Imagem

SALVADOR RIBEIRO DE SOUSA, UM REI SEM REINO: VESTÍGIOS DA BIRMÂNIA SEISCENTISTA EM PORTUGAL

Maria Ana Marques Guedes*

"Carta de Bengala ao Japão no Atlas de 10folhas de Lázaro Luís, 1563." Academia das Ciências, Lisboa. MACAU. Comissão Territorial para as Comemorações dos Descobtimentos Portugueses, Macau: Cartografia do Encontro Ocidente-Oriente, Macau, C. T. C. D. P., [1995?], P.92.

INTRODUÇÃO

No decurso dasminhas pesquisas sobre a presença portuguesa na Birmânia (país cujo nome actual é, desde 1989, Miamar) tenho encontrado e tentado chamar a atenção para vestígios menos procurados pelos historiadores do que crónicas portuguesas ou manuscritos de arquivos também portugueses. É o caso das fontes cartográficas (há vários mapas por analisar), das fontes arqueológicas, e das fontes birmanesas.

Neste artigo procurarei divulgar uma fonte de carácter arqueológico: o túmulo de Salvador Ribeiro de Sousa, português que por volta de 1600 terá sido aclamado Rei em Pegu, reino da Baixa Birmânia. Vejo nesta divulgação dois pontos de especial interesse: primeiro, o túmulo é a prova daquilo que só podemos imaginar ao ler as descrições seiscentistas sobre o assunto; segundo, trata-se de um vestígio quase exclusivamente divulgado por levantamentos de património regional, sem o necessário confronto com as descrições mencionadas — as quais, por seu lado, foram divulgadas em escritos separados da autoria de historiadores e investigadores. A intenção é pois a de cotejar informações fornecidas por fontes de tipo diferente, mostrando um significado e um alcance diverso daquele que teriam se apreciadas em separado.

No túmulo — sito no oratório de Santa Catarina dos Mártires, na vila de Alenquer —encontra-se a seguinte inscrição:

"Este capítulo e sepultura é de Salvador Ribeiro de Sousa, comendador de Cristo, natural de Guimarães a quem os naturais do reino de Pegu elegeram por seu Rei."

Ora, nem Salvador Ribeiro de Sousa foi eleito Rei de Pegu nem existe certeza da sua naturalidade. No entanto, parece estar provado que combateu ao lado de aventureiros portugueses que tentaram assegurar domínio territorial na Birmânia entre 1600 e 1603. Assim, tal inscrição pode contribuir para o conhecimento dos contactos entre Portugal e Miamar, caso haja cotejo, análise e interpretação, ou lançar tal conhecimento na obscuridade, caso seja abordada isoladamente e tida como facto indiscutível.

O "REI DE PEGU" NA HISTORIOGRAFIA PORTUGUESA

A figura de Salvador Ribeiro de Sousa tem sido tratada em artigos dispersos por publicações de reduzida tiragem. A maior parte desses escritos foi dada à estampa em Guimarães, presumível local de nascimento da nossa personagem, e em Alenquer, vila onde certamente morreu (ou para onde foi trasladado), como parece apontar a desgastada lápide funerária e as crónicas dos Franciscanos, ordem a que pertencia o oratório onde a lápide se encontra.

Parece elucidativo, antes de traçar qualquer biografia, assinalar autores e obras que registaram a vida e feitos de Salvador Ribeiro de Sousa.

Em 1617, ainda em vida de Salvador Ribeiro, o Padre Manuel de Abreu Mouzinho, ouvidor em Goa, publicou em castelhano o Breve Discurso en que se cuenta Ia conquista del Reyno de Pegu en Ia Índia de Oriente, hecha por los Portugueses desde el ano de mil e seyscientos hasta el de 1603. O pequeno livro conheceria várias reedições em português, sobretudo por ter acompanhado grande parte das publicações da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (que dedicou vários capítulos à Birmânia, embora em época anterior). Através dele se tornou conhecido o nosso aventureiro, uma vez que os seus feitos foram glorificados pelo padre. O Breve Discurso (cuja última aparição como livro autónomo em língua portuguesa data de 1990, com introdução de Maria Paula Caetano e reeditado pela Europa-América) teve ainda projecção internacional: foi traduzido para o inglês por A. MacGregor e publicado em 1926 ("Journal of Burma Research Society", 16 (2) 1926, pp. 100-138).

O êxito do livro arrastou consigo a projecção do seu herói, de modo que autores britânicos e birmaneses se interessaram pelo português que teria sido Rei na sua colónia (lembre-se que a Birmânia esteve sob o domínio inglês entre 1886 e 1948) ou no seu país. Foi o caso do historiador Vivian Ba, que efectuou investigações em Portugal, na década de 1960, em resultado do que publicou um artigo ("The Guardian", Rangum, Jul. 1967) dedicado a essas pesquisas, em geral, e a Ribeiro de Sousa, em particular. Foi precisamente Vivian Ba quem me forneceu, em Paris, algumas informações sobre a sepultura de AJenquer, a qual eu já vira referida em relatos dos missionários franciscanos e em documentação de arquivos portugueses.

Entre o livro seiscentista do Pe. Abreu Mouzinho e o artigo do nosso contemporâneo Vivian Ba, outros escritos versaram o tema aqui tratado.

Quase todos eles se basearam no Breve Discurso, pouco acrescentando à narrativa do autor. Saídos maioritariamente das penas de supostos conterrâneos de Salvador Ribeiro e imbuídos de sentimentos românticos —encarando o misterioso aventureiro como herói nacional mal conhecido — tais escritos apareceram sobretudo no final do século XIX e no início do século XX. São os casos de Alenquer e o seu Conselho, de Guilherme J. C. Henriques, 1873; Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal, 1874; Guimarães: Apontamentos para a sua História, do Pe. A. Ferreira Caídas, 1881; Massinga, "Domingo Ilustrado", (86) Jul. 1898; e Salvador Ribeiro, El-rei Massinga, "Oriente Português", 6 (34) 1909.

VIDA E FEITOS DE SALVADOR RIBEIRO ATÉ 1600

Em Guimarães, onde, segundo o Pe. Abreu Mouzinho e a lápide funerária que fotografamos, teria nascido Salvador Ribeiro de Sousa, chegou mesmo a celebrizar-se o "herói", dando-se o nome de "rua do Rei de Pegu" — denominação mudada pela Câmara Municipal em 1988, para "rua dos Bombeiros Voluntários", topónimo que se mantém.

Contudo não foi achada ainda qualquer prova documental confirmativa de que Salvador Ribeiro nasceu em Guimarães. É certo que a menção "natural de Guimarães" da inscrição tumular está de acordo com o Breve Discurso, onde se especifica: "Natural do Couto de Ronfe, distrito de Guimarães, na província de Entre Douro e Minho, em Portugal, onde nasceu em Quintães, herdade de seu pai, Fructuoso Gonçalves de Sousa, de limpo e nobre sangue." Não obstante, nem as pesquisas levadas a cabo naquela cidade, no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta (quer pela Sra. D. Maria Adelaide Pereira Morais e pela Sra. Dra. Manuela Alcântara, do Museu Alberto Sampaio; quer pela Sra. D. Isabel Sousa, directora daquele arquivo), nem nos arquivos de Lisboa (por mim própria), lograram encontrar notícia acerca da filiação e nascimento do "Rei de Pegu".

Em contrapartida, no Nobilário das Famílias de Portugal (Felgueiras Gayo, 1a edição de 1938) é apresentada relação dos descendentes do nosso aventureiro, que curiosamente aí figura com o nome de Salvador Dias Ribeiro. Que se trata certamente da mesma pessoa, aponta-o não só a semelhança do nome como ainda a alusão aos "seus feitos de armas na Índia e especialmente em Pegu".

Filiação e naturalidade permanecem, portanto, na obscuridade — o que julgo ser dificultado pela falta de registos anteriores a 1580, data em que, como indiciam os restantes dados biográficos, o "Rei de Pegu" não teria ainda nascido.

Igualmente obscuras são a infância, a partida para a Índia, que se terá verificado por volta de 1587, e as circunstâncias que o terão levado a terras da Birmânia.

Salvador Ribeiro de Sousa antes de aportar a Pegu teria servido treze anos como soldado no estado da Índia. De acordo com documentação régia da época a sua actividade militar desenrolou-se a bordo de armadas da costa indiana do Malabar. Segundo o Pe. Mouzinho, percorreu os mares índicos que os Portugueses patrulhavam, desde Meca a Ceilão. A fiarmo-nos na mesma fonte, perto do fim de Quinhentos tencionaria vir a Portugal dar conta de seus serviços militares e dos de dois irmãos seus, mortos em combate no Oriente. Com o fito de embarcar para Lisboa numa das naus da "Carreira da Índia" ter-se-ia dirigido a Goa. Condições adversas de navegação terão alterado os seus propósitos, tendo arribado ao deita do rio Ganges (no norte do golfo de Bengala) em Junho de 1600. Daí teria feito viagem, não se sabe como, para o litoral do Sul da Birmânia onde desembarcou no porto de Sirião, próximo da cidade de Pegu.

SALVADOR RIBEIRO NA BIRMÂNIA, 1600-1603

É pouco verosímil a história da casualidade da travessia do golfo de Bengala. O mais provável é que a nau onde se encontrava Salvador Ribeiro tivesse rumado voluntariamente ao Arracão, antigo reino situado ao longo do litoral do Oeste da Birmânia e que fazia fronteira com Bengala. O Arracão era um dos locais de eleição dos aventureiros portugueses (e onde estes se moviam livremente), por se achar fora da esfera de influência do estado da Índia. Escapando às autoridades de Goa, esses aventureiros iam comerciar por conta própria ao Arracão e muitos acabavam por se fixar naquelas paragens, onde passavam a exercer actividades mercenárias e mercantis ao serviço dos reis locais.

Entre os portugueses ao serviço do Arracão destacou-se, nessa época, o conhecido Filipe de Brito de Nicote, de quem Salvador Ribeiro viria a ser companheiro de armas.

Em 1600 uma expedição militar do Rei arracanês Min Razagri, caiu sobre Pegu, na altura capital do II Império Birmanês. A sua finalidade era dar o golpe final ao então decadente rival do Estado arracanês —também birmanês mas nunca anexado pelo Império. O corpo expedicionário integrava vários mercenários portugueses. Tomada e saqueada a capital, o soberano arracanês regressou com grande aparato aos seus reinos; deixou, contudo, algumas tropas como garantia e salvaguarda da recente conquista.

Parece provável que Salvador Ribeiro tivesse descido da zona fronteiriça de Bengala -- mais propriamente do Arracão — para a região de Pegu, integrado nos exércitos arracaneses. Aliás, vários portugueses acompanharam a campanha, assim como missionários jesuítas que a relataram. O certo é que: 1) Salvador Ribeiro de Sousa chegou a Pegu por altura da tomada da capital; 2) se juntou aos aventureiros portugueses que, comandados por Filipe de Brito de Nicote, permaneceram teoricamente dependentes do Rei arracanês Min Razagri.

Tais aventureiros, uma vez instalados no Sirião, resolveram subtrair-se à autoridade de Min Razagri: ergueram, à revelia, uma fortaleza; neutralizaram as forças arracanesas deixadas no Sul da Birmânia, bem como os poderes birmaneses hostis ao domínio português; angariaram o apoio das populações locais (maioritariamente de língua e etnia Mon), desgastadas pelas constantes lutas e consequente devastação que tinham caracterizado as últimas décadas (entre 1580 e 1600) do II Império Birmanês.

Foi esta emergência do poder português na costa meridional birmanesa que Mouzinho descreveu. Fê-lo com considerável exactidão. Reportando-se ao período conturbado entre 1600 e 1603, descreveu pormenorizadamente as batalhas travadas entre os portugueses do Sirião e os seus opositores, traçando um quadro que corresponde à realidade política e cultural da Birmânia de então. O Breve Discurso é fonte menos fiável no que toca ao nosso aventureiro. Diferentemente de fontes portuguesas e birmanesas, mesmo daquelas que não demonstram qualquer simpatia por Nicote, tenta desmerecer este último, atribuindo a Ribeiro de Sousa os louros da conquista.

A asserção do Breve Discurso é pois a de que Filipe de Brito de Nicote gozou de proveitos e honras que, por direito, cabiam a Salvador Ribeiro de Sousa. Denunciou (sem provas), como inexactos, testemunhos favoráveis a Nicote -- como a correspondência do Bispo de Cochim e do Vice-rei Aires de Saldanha; e argumentou que os serviços de Ribeiro de Sousa podiam ser demonstrados por cartas que, ou desapareceram, ou ainda não foram encontradas.

A verdade parece ser que o herói do Breve Discurso nunca passou de mero ajudante, talvez braço direito, de Brito de Nicote. A organização e o comando da resistência armada no Sirião, bem como a iniciativa do envio de embaixadas com vista a obter apoio militar e reconhecimento da oposição portuguesa no Sul da Birmânia, foram obra de Nicote. Os vários reinos em que o Império Birmanês se fragmentou por volta de 1600, assim como Goa, receberam Nicote ou os seus enviados, reconhecendo-lhe supremacia. Às digressões diplomáticas Mouzinho chamou de absentismo, alegando que coube a Ribeiro de Sousa erguer e defender a fortaleza do Sirião.

As razões apontadas para tal ausência são pouco credíveis: segundo Mouzinho, Nicote ausentara-se para o Arracão, continuando a servir Min Razagri como vedor da fazenda arracanesa. Ora, de acordo com outras fontes, Nicote foi ao Arracão em negociações diplomáticas e foi sob o seu comando que, mais tarde, se afastaram as armadas de represália de Min Razagri e se chegou a reunir forças para acometer o próprio Arracão.

UM REI PORTUGUÊS EM PEGU

Apesar das reticências postas ao Breve Discurso, não deixa de ser desconcertante a forma como Mouzinho descreveu a coroação de Ribeiro de Sousa comoRei. E é desconcertante precisamente pela exactidão das referências culturais birmanesas, o que contrasta com a fragilidade da asserção fundamental. Será possível que faltasse à verdade no geral mas não nos pormenores? O inverso é mais comum, o que nada prova.

"Carta da Ásia, de Ceilão ao Japão, no Atlas de 18 folhas de Fernão Vaz Dourado, 1571." Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Lisboa.

MACAU. Comissão Territorial para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Macau: Cartografia do Encontro Ocidente-Oriente, Macau. C. T. C. D. P., [1995?], p.98.

Afirma Abreu Mouzinho que os "Banhas" (aportuguesamento do termo birmanês "Bayin", sub-rei) e os "Ximins pegus" (aportuguesamento do termo mon "Shemin", governante) tinham comunicado ao Rei de Tangu (cunhado e eventual sucessor do último imperador do II Império Birmanês, que. antes da descida dos arracaneses sobre Pegu acometera a capital, depondo e matando o cunhado) a sua intenção de fazer aclamar Salvador Ribeiro de Sousa por "seu Rei e Senhor". Descreve a cerimónia da coroação: de Tangu (reino entre a Alta e a Baixa Birmânia) teria partido um enviado régio com um séquito de quinhentos cavalos e uma coroa de ouro. Em acto público e solene, ao som de instrumentos musicais tradicionais e perante uma população prosternada, o capitão português teria sido coroado como "Rei Massinga de Pegu" — título que legitimamente lhe adviria por ter ferido mortalmente um príncipe do mesmo nome. Os pormenores da narração de Mouzinho vão ao encontro dos costumes locais: o novo Rei foi homenageado com um beteleiro de ouro (conjunto de bandeja e apetrechos próprios para o ritual de mascar o betele, oferecido como sinal de deferência), e passou a usar um "chapéu branco com cairel de ouro" (sombrinha que constituía insígnia da realeza). Recebeu peças de damasco alaranjado, rosas de ouro e uma iguaria própria dos reis, como presentes respectivamente dos reis de Ava (poderoso reino na Alta Birmânia), de Jangomá (Chiengmai, reino então sob influência birmanesa e sito na actual Tailândia), e de Prome (antigo reino, perto de Tangu).

1) Não se confunda o Convento de S. Francisco de Alenquer, no alto da vila, com este pequeníssimo convento, também franciscano, na base da colina, junto ao rio.

2) O convento encontra-se fechado, e o acesso é facultado por entidades camarárias ou pelo Senhor Professor António Rodrigues Guapo -- a quem agradecemos a boa vontade com que nos recebeu -- ou ainda pelo Senhor Padre José Eduardo Martins.

Resta-me fazer votos para que os interessados apressem a sua visita, caso contrário arriscam-se a deparar com a ruína das ruínas aqui descritas.

AGRADECIMENTOS E BIBLIOGRAFIA

A minha investigação sobre os Portugueses na Birmânia tem sido em grande parte apoiada primeiro pela Fundação Oriente e actualmente pelo Instituto Cultural de Macau, o que reconhecidamente agradeço. No que respeita à pesquisa para o presente artigo quero ainda agradecer as informações e colaborações amavelmente prestadas pelo historiador Vivian Ba, que hoje trabalha na Embaixada da Birmânia em Paris aonde me desloquei em Novembro de 1995; pela Sra. D. Maria Adelaide Pereira de Morais, Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, e Sra. Dra. Isabel Sousa, directora do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, também em Guimarães; pelo Sr. Prof. António Rodrigues Guapo e pelo vereador Sr. José Maurício, que nos receberam e assistiram em Alenquer; e pela Sra. D. Isabel Portugal que me acompanhou a Alenquer em Dezembro de 1993 e me ajudou a fotografar o convento e as lápides.

Aparte a bibliografia citada no texto, foram utilizados: a) vários estudos e fontes referidas no meu livro Interferência e Integração dos Portugueses na Birmânia, c. 1580-1630, Fundação Oriente, 1994; b) outro material, não usado no livro referido: História Serdfica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Província de Portugal, por Frei Fernando da Soledade e Frei Manoel da Esperança, Lisboa, Officina Craesbeekiana, 1656, 1666, 1705, 1709 e 1721, 5 tomos; Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Chancelarias da Ordem de Cristo, Livros 4, 17 e 22, fls. 101; 24V, 36V, 158, 358,447V; e 54-55V --respectivamente; O Concelho de Alenquer: Subsídios para um Roteiro de Arte e Etnografia, por António de Oliveira Melo, António Rodrigues Guapo e José Eduardo Martins, Edição da Comissão Municipal da Feira da Ascensão de Alenquere da Associação para o Estudo e Defesa do Património Cultural, 1986-1991, 4 volumes.

Trabalho apresentado no decurso de uma bolsa de investigação subsidiada peloInstituto Cultural de Macau, DEIP.

*Doutoranda em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Bolseira do I. C. M., DEIP.

desde a p. 60
até a p.