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UMA VARONIA REAL (CAPETÍNGIA) EM MACAU

Jorge Forjaz*

Brazáo de armas dos E'cas. segundo GODINHO. António. Livro da Nobreza e perfeiçam de armas, c.1540. Obrazão desta família conhece diversas versões. mas todas coincidentes na utilização dos escudetes.
    A D. Nuno de Eça, na Nova Zelândia, 
    e a João de Eça Teixeira, em Lisboa, 
    primos na bruma dos tempos, e por sobre os mares..., 
    dedico esta primeira revelação das minhas "Famílias Macaenses"
    e que a eles também fica devedora. 

"Julgo a sua varonia completamente extinta, e sempre pensei, ao atentar nesta família, que sobre ela pesava, desde a sua origem, o crime do seu progenitor."

FREIRE, Braamcamp, Brazões da Sala de Sintra, 1903, vol. 1, p. 98.

"Nenhuma família teve mais esclarecido principio do que a de Eça; e devendo continuar no esplendor e grandeza da sua origem, para que fosse respeitada, infelizmente foi sempre em huma total decadencia; de sorte que quasi se veiu a extinguir."

SOUSA, António Caetano de, Historia genealogica da Casa Real Portuguesa, 1745, vol. 1, p. 644.

Equivocaram-se os dois grandes mestres da genealogia portuguesa. Um, porque julgou a varonia dos Eças completamente extinta; outro porque diz que ela foi sempre em total decadência.

Com efeito, existe em Macau, com absoluto desconhecimento dos genealogistas portugueses, um ramo varonil dos Eças — e isto contraria a afirmação de Braamcamp; por outro lado, a sucessão de capitães do Oriente e de mártires da Pátria que se encontra nesta família, não vai ao encontro da asserção de Caetano de Sousa.

É conhecida a origem do apelido Eça, topónimo espanhol, correspondente a uma pequena vila na Galiza, de que D. Fernando, filho mais velho do Infante D. João — e, por conseguinte, neto de D. Pedro I e da formosa Inês de Castro — foi senhor, por bizarra doação de seu primo o Duque de Arjona.

Todas as crónicas contam com cópia de pormenores a trágica história do Infante D. João, o que poderia ter sido rei, se na crise de 1383 tivesse prevalecido a tese da legitimidade. Filho de D. Pedro e D. Inês de Castro, foi casado com D. Maria Teles de Menezes, irmã de D. Leonor Teles, Rainha de Portugal pelo seu casamento com o Rei D. Fernando. Deste casamento real só nascera D. Beatriz e a D. Leonor não escapou que o herdeiro presuntivo da coroa seria o Infante D. João, meio-irmão do Rei. Não lhe sofria o ânimo a perspectiva de ver a sua própria irmã sentada no trono e engendrou o meio de se ver livre dela, convencendo o Infante D. João que ele poderia vir a casar com D. Beatriz, e por conseguinte subir ao trono sem mais delongas, se para tanto se visse livre da mulher, sobre quem ela lançava o labéu de adúltera — à própria irmã...!

Braamcamp Freire dá-nos um relato quase romanceado da sequência dos acontecimentos, imaginando mesmo o breve diálogo entre o Infante e a mulher, quando ele entrou de rompante nos seus aposentos e, com brutalidade inaudita, lhe enterrou o bulhão do Conde Barcelos por duas vezes sucessivas, no peito e nas virilhas, atirando-lhe à cara, em alta grita, o nefando crime de que a julgava culpada.

Começou logo ali a sua expiação, pois a Rainha, com requintes de hipocrisia, e ao invés do que lhe prometera, significou-lhe o horror que lhe provocara o martírio da irmã. Para mais foi perseguido pelo Conde de Neiva, irmão da assassinada, obrigando-o a fugir, sem nenhuma protecção régia, para as fundezas da Beira, de onde, depois de muitos trabalhos e privações, passou a Castela.

O Rei D. João I de Castela, cioso de tudo quanto pudesse aumentar a confusão na Corte portuguesa, apressou-se a protegê-lo, concedendo-lhe o senhorio de Alba de Tormes e de Valencia de Campos, que a partir de então ficou conhecida por Valencia de D. Juan. Mas em 1383, quando chega a Castela a notícia da morte do Rei D. Fernando, logo o Infante D. João perdeu a alta protecção, pois o Rei de Castela mandou prendê-lo por temer nele um candidato ao trono a que ele também se habilitava.

Esteve preso por alguns anos e hoje ninguém duvida que o Mestre de Aviz — filho bastardo de D. Pedro e da sua amante Teresa Lourenço — tomou o título de Defensor do Reino, em nome de seu irmão cativo em Castela. O Mestre de Aviz, conta D. António Caetano de Sousa,1 "tanto que foy eleito Defensor do Reyno, buscou meyos de o participar ao Infante D. João seu irmão, dizendo-lhe que o fazia por libertar a Patria, esperando que elle por algum modo escapasse para a dominar" e para provar que tinha o irmão em mente, "o mandou pintar nas bandeiras, prezo em ferros, como estava em Castela".

Os historiadores portugueses não prestaram muita atenção à existência deste filho de D. Pedro, preocupados em centrar a sua investigação na personalidade invulgar do Mestre de Aviz, fundador de uma dinastia e pai de uma ínclita geração. Em 1947, porém, houve um historiador ligado à Universidade de Coimbra, e seu futuro professor catedrático, Salvador Dias Arnaut, porventura o maior especialista português na história da crise de 1383, que publicou uma tese sobre a batalha de Trancoso, em que defende com "diferente intensidade na formulação" que na crise aberta com a morte de D. Fernando, "o povo, cioso da independência, aclamava rei em pensamento D. João, filho de D. Pedro e de D. Inês de Castro, infante que estava em Castela"2 e a quem, "por direito de sangue se fazia indubitável a sucessão".3

Interpretação romântica do assassínio de D. Leonor de Teles. In CHAGAS, Pinheiro, História de Portugal, vol. l, p. 377.

Naquela hora negra da pátria, era para o Infante D. João que ia a esperança,4 mas os acontecimentos subsequentes, as Cortes de Coimbra e a arrasadora intervenção do Doutor João das Regras, mudaram o destino de Portugal — de Defensor do Reino, o Mestre de Aviz passou a Rei de Portugal. Aclamado em Cortes com o título de D. João I. Em Espanha ficava o seu meio-irmão, já entretanto casado segunda vez com D. Constança, também meia irmã do rei castelhano. Morreu em 1397 — não teria 50 anos.

De D. Maria Teles, primeira mulher, teve um filho, Fernando, que, criança ainda, ouviu num estupor os gritos da mãe a ser assassinada pelo pai; de D. Constança, segunda mulher, teve duas filhas, D. Beatriz e D. Maria; e bastardos, ainda teve mais dois filhos, D. Pedro da Guerra e D. Afonso, os quais casaram com mulheres ligadas a alguns dos mais significativos — embora de sinal oposto —intervenientes na crise dinástica: D. Pedro da Guerra casou com uma filha de João Fernandes de Andeiro ("per amores, muito contra a vontade do Iffamte"5) e D. Afonso casou com a filha de... João das Regras!

E que foi feito do filho de D. Maria Teles, a criança tão cedo sem pai nem mãe, um, assassino foragido, a outra, brutalmente assassinada?

D. Fernando6 foi viver para Castela, onde foi íntimo de seu primo Duque de Arjona, que lhe deu, como vimos, o senhorio da vila de Eça. O sangue real, se lhe dava lustre, não lhe dava apelido — os reis não têm apelido! — e daí a tomar o nome da sua própria vila foi um passo: D. Fernando de Eça!

Morreu la tora, mas a abadessa do Lorvão, D. Catarina, sua filha, trouxe-lhe os restos mortais para Portugal e está sepultado na capela-mor da igreja do Convento do Espírito Santo de Gouveia, com o seguinte epitáfio: "Aqui jaz D. Fernando de Eça filho do Ifante D. João, e neto delRey D. Pedro de Portugal e da Ifante D. Ines de Castro sua molher...".7 Se o sangue da primeira dinastia que lhe correu nas veias não lhe deu acesso ao trono, o certo é que ele usou do símbolo heráldico que vinha dos primeiros reis de Portugal. As suas armas são bem as armas antigas de Portugal: de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, os dos flancos deitados e apontados para o centro, cada escudete carregado de nove besantes do campo — postos 3, 3 e 3; um cordão de S. Francisco de púrpura, com seus nós, passado em cruz, em aspa e em orla, brocante sobre os escudos, salvo o do meio que lhe fica sobreposto. Timbre, uma águia de azul ou vermelho, armada e membrada de ouro e carregada no peito de cinco besantes de prata, postos em santor. Nenhuma outra família em Portugal usa armas que tão fundamente se identifiquem com os alvores da nacionalidade...

D. Fernando de Eça foi verdadeiramente o fundador dos Eças, não só porque é o primeiro a usar este nome, mas porque teve — ao que dizem — 42 filhos, constando que chegou a estar casado com várias mulheres ao mesmo tempo.

No esquema genealógico que se segue, e que constitui a introdução ao meu capítulo de EÇAS das Famílias Macaenses, que tenho em fase de conclusão, anoto 4 desses filhos, dois deles com descendentes em Macau e outros dois com descendentes na ilha Terceira, sendo que um deles é meu antepassado...

Brazào de armas dos Eças no tecto da sala do Palácio de Sintra. In FREIRE, Braancamp, Brazões da Sala de Sintra, 1903.

De D. Garcia de Eça, descende D. Maria Luísa de Mendonça e Eça, casada com D. António Félix Machado, o célebre Marquês de Montebelo, pintor ilustre na Corte de Madrid e antepassado, também em linha varonil, dos Machados de Mendonça de Macau. Do mesmo D. Garcia, descende, por outra linha, D. Filipa da Guer--ra, casada com Francisco de Almeida de Ornelas, da ilha Terceira.

De D. Pedro de Eça, é neto D. Fernando de Eça, casado com D. Leonor de Gusmão, também da ilha Terceira...

De D. Duarte de Eça, é neta D. Antónia de Eça, que casou com Paulo Ferreira de Gusmão, outro ter-ceirense...

E de D. Fernando de Eça, que faleceu no cerco de Mombaça em 1501, descendem, sem interrupção de varonia, os Eças de Macau, contrariando assim a afirmação de Braamcamp, quando garantia que a varonia se tinha extinguido.

O texto que se segue é a transcrição integral8 do capítulo das minhas Famílias Macaenses, investigação que tenho vindo a desenvolver com o patrocínio da Fundação Oriente e que se prevê venha a estar concluída no fim de 1995. A ocasião parece-me propícia para revelar a lista — ainda não definitiva — das famílias que aí são estudadas, o que permite avaliar da extensão do projecto: Aires, Albuquerque, Almada e Castro, Almeida, Alvarenga, Álvares, Alves, Amante, Amaral, Amorim, Antunes, Aquino, Araújo, Araújo e Silva, Arriaga, Assumpção, Azedo, Baduel, Baptista, Barradas, Barreiros, Barreto, Barros, Basto, Bastos, Batalha, Bayot, Belo, Borges, Botelho, Boyol, Braga, Brandão, Cabral, Campos, Canavarro, Carion, Carlos, Carneiro, Carvalho, Carvalho e Rego, Castro, Coelho, Colaço, Conceição, Cordeiro, Correia, Correia de Lacerda, Cortela, Costa, Costa e Andrade, Costa Campos, Costa Pereira, Couto, Dantenberg, Demée, Eça, Encarnação, Estorninho, Faria Neves, Ferreira, Ferreira Gordo, Fialho, Figueiredo, Fonseca, Franco, Freire, Freitas, Gamboa, Garcia, Gomes, Gonçalves, Gonçalves Pereira, Gonzaga, Gosano, Goulart, Gracias, Grandpré, Guimarães, Guterres, Hagatong, Homem de Carvalho, Hyndman, Jesus, Jorge, Leão, Lecaroz, Lemos, Liger, Lobato de Faria, Lobo, Lopes, Lopes da Silva, Loureiro, Lourenço, Luz, Macedo, Machado de Mendonça, Madeira de Carvalho, Maher, Manhão, Marçal, Marques, Marques Pereira, Martinho Marques, Medina, Melo, Melo Sampaio, Mendes, Menezes, Mesquita, Milner, Miranda, Moor, Morais, Mota, Nantes, Nery, Nolasco da Silva, Noronha, Nunes, Oliveira, Osório, Outeiro, Pacheco, Paiva, Pedruco, Pegado, Pereira, Pereira de Campos, Pereira de Lacerda, Pereira Leite, Peres, Perpétuo, Pessanha, Pinto Marques, Placé, Rangel, Rego, Remédios, Ribas da Silva, Ribeiro, Ritchie, Robarts, Rocha, Rodrigues, Rosa, Rosa Duque, Salatwichy, Sales, Salvado, Sanches, Santos, Santos Ferreira, Sarrazola, Sena, Senna Fernandes, Silva, Silveira, Siqueira, Sousa, Steyn, Suriano, Teles, Vasconcelos, Vaz, Veiga, Velge, Viana, Vieira, Vieira Ribeiro, Vital, Xavier e Yvanovitch. É evidente que muitos destes apelidos correspondem a diversos parágrafos, pois há diferentes famílias com o mesmo apelido (caso dos Silvas, por exemplo, em que há, pelo menos, 7 famílias distintas).

ESQUEMA GENEALÓGICO DOS EÇAS9

    "Os que num cordão com noos
    Tem labeo darmas reaes
    E os pontos trazem mais
    das quynas, tem por avoos, 
    ynfantes, e reys, seus pais. 
    
    E que andem sem estado, 
    quejando foy o passado, 
    rezão nom sera quesqueça
    o real sangue dos d'Eça
    posto que tempo he mudado"

João Rodrigues de Sá

I D. Pedro I

Rei de Portugal (1320-1367).

C. c.10 D. Inês de Castro.

II Infante D. João

N. cerca de 1351 e fal. cerca de 1397.

C. c. D. Maria Teles de Menezes, irmã da Rainha D. Leonor Teles, e filha de Martim Afonso Teles de Menezes.

III D. Fernando de Eça

Sr. da Vila de Eça, na Galiza, onde faleceu e de onde tirou o nome.

C. c. várias mulheres e consta que teve 42 filhos, dos quais só se conhece o nome de 14.

IV-1 D. Garcia de Eça

Alcaide-mor de Muge.

C. c. D. Joana de Albergaria.

IV-2 D. Pedro de Eça

Senhor de Aldeia Galega. Teve bastardo.

IV-3 D. Duarte de Eça

Clérigo.

Teve bastardo.

IV-4 D. Fernando de Eça

Alcaide-mor de Vila Viçosa, fronteiro de Arzila, capitão de um galeão na armada do Vice-Rei D. Francisco de Almeida. Fal. no cerco de Mombaça em 1501.

C. c. D. Joana de Saldanha, filha de Fernão Lopes de Saldanha, contador-mor de Castela.

V-1.1 D. Jerónimo de Eça

Do Conselho de D. Manuel (1514).

C. c. D. Maria Tibão, filha de Afonso Martins Tibão.

V-1.2 D. Jorge de Eça

Alcaide-mor de Muge (1484), do Conselho do Rei D. Manuel (1511).

C. c. D. Brites da Silva, filha de Vasco Fernandes de Sampaio, senhor de Vila Flor, e de D. Mécia Vaz de Melo.

V-1.3 D. Francisco de Eça

Capitão de Malaca, onde morreu.

C. c. D. Grimanesa Casco, filha de Nuno Casco, de Évora.

V-2 D. Jorge de Eça, o Negro

C. c. D. Isabel Rodrigues.

V-3 D. Jaime de Eça

C. c. D. Isabel Pessanha, filha de João Pessanha, morgado de Alenquer.

V-4 D. João de Eça

Alcaide-mor de Vila Viçosa. Acompanhou o Duque D. Jaime a Azamor em 1503.

C. c. D. Maria de Melo, filha de Vasco Martins de Melo, alcaide-mor de Castelo de Vide, e de D. Isabel Pereira.

VI-1.1 D. Isabel de Eça

Herdeira. Fal. em 1576.

C. c. Lourenço de Sousa da Silva, aposentador de D. João III, filho de Rui de Sousa da Silva e de D. Leonor de Noronha.

VI-1.2 D. Garcia de Eça

Alcaide-mor de Muge, do Conselho de D. Manuel.

C. c. D. Antónia Forjaz, filha de Jorge de Melo, mestre sala de D. Manuel, e de D. Isabel Pereira.

VI-1.3 D. Pedro de Eça

C. c. D. Maria da Silva Corte-Real, filha de Vasco Anes Corte-Real, da ilha Terceira.11

VI-2 D. Fernando de Eça

C. c. D. Leonor de Gusmão, filha de João de Teive, da ilha Terceira.12

C. g.

VI-3 D. Antónia de Eça

C. 1å vez com Fernão Martins Evangelho; c. 2a vez com Paulo Ferreira de Gusmão, da ilha Terceira.13

C. g.

VI-4 D. Duarte de Eça

Acompanhou D. Sebastião a África e depois foi capitão de Malaca, Ceilão e Goa. Foi viver para Óbidos depois de vir da Índia.

C. c. D. Leonor de Faria, filha de Pedro de Faria, capitão de Malaca e Goa.

VII-1.1 Manuel de Sousa da Silva

Aposentador-mor de D. Sebastião. Morreu em Alcácer Kibir em 1578.

C. c. D. Ana de Vilhena, filha de Luís Álvares de Távora, Sr. do Mogadouro.

VII-1.2 D. Jorge de Eça

Alcaide-mor de Muge, capitão da Índia. Fal. no cerco de Coromandel (1530).

C. c. D. Maria Pereira, filha de António Pereira, capitão de Coromandel.

VII-4 D. João de Eça

Viveu em Óbidos.

C. em Lisboa c. D. Catarina Bemardes, Srå da Quinta da Foz do Arelho, filha de António Vaz Bernardes e de Joana Lopes Brandão.

VIII-1.1 Lourenço de Sousa da Silva

Aposentador-mor e comendador de S. Tiago de Beduído.

C. c. D. Luísa de Menezes, filha de D. Álvaro de Menezes e de D. Violante de Ataíde (filha de D. Vasco da Gama, 3° Conde da Vidigueira).

VIII-1.2 D. Filipa da Guerra

C. c. Francisco de Almeida de Ornelas, da ilha Terceira.14

C. g. da qual descende o autor.

VIII-4 D. António de Eça

Sr. da Quinta da Foz do Arelho.

C. c. D. Clara Bernarda de Vilas-Boas, filha de Nuno Bernardes Monteiro e de Isabel de Vilas-Boas.

IX-1.1 Manuel de Sousa da Silva

Vedor da Casa da Rainha D. Maria Francisca, comendador das Ordens de Cristo e Aviz.

C. c. D. Joana de Mendonça, filha herdeira de Diogo de Mendonça, governador e capitão-geral do Brasil, e de D. Maria da Cunha.

IX-4 D. Duarte de Eça

C. c. Maria de Oliveira, filha de João Pinto de Oliveira, da Lourinhã, e de Helena Fernandes.

X-1.1 D. Luísa Maria de Mendonça e Eça

C. em 1676 c. António Félix Machado da Silva e Castro, 2° Marquês de Montebelo — vid.

Machado de MENDONÇA, Introdução, n° 14.

C. g. actual em Macau.

X-4 D. Manuel de Eça e Faria

Sucedeu na casa.

C. c. D. Isabel Maria Antónia Miles de Macedo, filha de Vicente da Costa, almoxarife da Casa das Carnes, e de D. Isabel Miles de Macedo.

Moradores em Lisboa, na Rua do Conde.

XI-4.1 D. Clara Bernarda de Eça

Bat. em Lisboa (Santos-o-Velho) a 12.4.1696.

C. em Lisboa (Stå Catarina) a 30.1.1723 com António do Rego de Alpoim e Menezes, da ilha Terceira.15

C. g. em Lisboa.

XI-4.2 D. António José de Eça Faria Henriques

N. em Lisboa (Santos-o-Velho).

Serviu no Brasil e depois foi nomeado Governador de Cabo Verde.

C. em Lisboa (Stå Catarina) a 2.4.1731 com D. Quitéria Bernardina da Gama e Freitas, n. em Lisboa (Encarnação), filha do capitão Bernardo de Freitas da Gama e de D. Josefa Maria Caetana.

Moradores em Lisboa, na Rua do Sol.

XII-4.2 D. Francisco de Eça e Castro

N. em Lisboa (Så Catarina) a 1.3.1735.

Governador nomeado do Piauí, no Brasil, faleceu na viagem, indo do Maranhão para o seu governo.

C. em Lisboa (S. Tomé) a 9.10.176216 com D. Catarina de Almada, n. em Odivelas, filha de António Lobo da Gama de Almada, n. em Lisboa (Mártires) e fal. em Madrid, onde era embaixador de Portugal, senhor do Morgado de Val do Guizo, e de D. Mariana Angélica de Arez, n. de Lisboa (Stå Catarina); n. p. de Miguel Diogo da Gama Lobo, guarda roupa de D. Afonso VI, e de D. Guiomar de Almada, senhora do Morgado de Val de Guizo.

XIII-4.2 D. António de Eça Lobo de Almada e Castro (que deu início à família dos Eças em Macau; veja-se de seguida a continuação no § l°, n° I).

§l°

I- D. ANTÓNIO DE EÇA LOBO DE ALMADA E CASTRO

N. em Lisboa (S. Vicente de Fora) a 2.3.1770 e recebeu no batismo o nome de D. António de Eça Lobo da Gama e Almada, nome que na realidade nunca usou; fal. em Macau, em data incerta, mas depois de 1823.

Por falecimento de sua mãe, teve uma tença de 15$000 reis no rendimento da Obra Pia, com sobrevivência para seu irmão D. Manuel de Eça e Castro, por alvará de 8.11.1781,17 com apostila de supervivência de 30.7.1789.18

Foi para Macau cerca de 179019 e sabe-se que em 1806 era proprietário do navio "Flor de Macau",20 com o qual fazia comércio no Oriente. A sua prosápia familiar — descendente de uma das mais ilustres famílias portuguesas — e o sucesso que, porventura, teve nos seus negócios, foram motivo de invejas e denúncias, como aquele autor anónimo que sob o pseudónimo de "Plutarcho Macaense", acusou D. António de Eça de "mentiroso de profissão, tolo por natureza e caloteiro por fidalguia".20

Justificou a sua nobreza21 em 1797, até D. Duarte de Eça (vid. Introdução, n° 6), pelo que lhe foi passada carta de brazão de armas,23 para si e seus descendentes, a 31.3.1797 — um escudo esquartelado, 1° de Eça, 2° de Castro, 3° de Lobo e 4° de Almada.

C. em Macau (S. Lourenço) a 17.11.1793 com D. Ana Joaquina Carneiro, n. em Macau e fal. a 4.4.1806, filha de Joaquim Carneiro Machado, n. do Porto, e de D. Josefa Correia da Costa.

II-1 D. JOAQUIM JOSÉ VICENTE DE EÇA LOBO DE ALMADA E CASTRO

N. em S. Lourenço a 24.10.1794 e fal. em S. Lourenço a 1.8.1839.

Tenente Comandante da Fortaleza da Guia. Por razões políticas foi condenado a 3 meses de prisão por sentença do Conselho da Guerra, confirmada por acordão do Supremo Conselho da Justiça Militar de Goa de 8.5.1838.24

C. na Sé a 29.11.1834 com Maria Micaela da Silva - vid. SILVA, § 6°, n° III C. g.

II-2 D. Ana Antónia

N. em S. Lourenço a 25.10.1795.

II-3 D. Maria Francisca

N. em S. Lourenço a 13.11.1796.

II-4 D. Vicente António

N. em S. Lourenço a 13.11.1797.

II-5 D. António

N. em S. Lourenço a 14.7.1800.

II-6 D. Rosa de Santa Maria

N. em S. Lourenço a 1.12.1801.

III-1.1 D. ANTÓNIO DE EÇA VAZ BERNARDES

N. em S. Lourenço a 6.6.1826 (bat. em casa em perigo de vida, recebeu as bençãos na Igreja a 13.9.1835) e fal. em S. Lourenço a 17.6.1888. Escrivão do vapor "Aurora". Morador na Rua da Praia do Bom Parto, 23.

C. em Hong-Kong (Catedral) a 19.11.1861 c. D. Leopoldina Rosa de Carvalho - vid. CARVALHO, § l°, n° VI.

C. g.

III-1.2 D. Ana Antónia de Eça e Silva

N. em S. Lourenço a 4.1.1823 (bat. a 13.9.1835) e fal. na Sé a 26.4.1858. C. em S. Lourenço a 23.8.1842 com Caetano Gomes da Silva — vid.

SILVA, § 11°, n° II. C. g. que adiante segue.

IV-1.1.1 D. Celidónio Maria de Eça

N. em Macau em 1863 e fal. em S. Lourenço a27.7.1909.

C. c. D. Maria Pureza Pinto de Sousa, n. em Coimbra em 1863 e fal. em Macau (S. Lourenço) a 25.10.1915, filha de José Anselmo Pinto de Sousa e de D. Caetana Augusta Pereira.

IV-1.1.2 D. Stella Maria de Eça

N. em Hong-Kong em 1865 e fal. em S. Lourenço a 10.9.1914. C. em S. Lourenço a 18.9.1892 comAlbino António Pacheco vid. PACHECO, § 1°, n° IV.

C. g. que aí se segue.

IV-1. l.3 D. Zilda Florentina de Eça

N. em Hong-Kong em 1867 e fal. em S. Lourenço a 18.6.1943. C. em S. Lourenço a 21.9.1890 com Licínio Maria dos Remédios — vid. REMÉDIOS, § 2°, n° III.

C. g. que adiante segue.

IV-1.1.4 D. José Maria d'Eça

N. em 1868 e fal. em S. Lourenço a 5.1.1954. C. c.

D. Cecília Augusta Gomes.

S. g.

IV-1.1.5 D. Mariaouliza Júlia de Eça

N. em Hong-Kong (Catedral) em 1869 e fal. em Macau (S. Lourenço) a 23.4.1960.

Solteira.

IV-1.1.6 D. Maria Teresa de Eça

N. em 1874 e fal. em S. Lourenço a 17.4.1948. Solteira.

IV-1.1.7 D. Ângela Francisca de Eça

N. em Hong-Kong em 1875 e fal. em S.

Lourenço a 9.12.1964. Solteira.

IV-1.1.8 D. António Artur de Eça N. em S. Lourenço a 23.9.1880.

C. c. Maria Olimpia Pimenta de Queiroz, n. do Porto.

IV-1.1.9 D. ALBERTO MARIA CARVALHO DE EÇA

N. em S. Lourenço a 13.12.1886 e fal. em Hong-Kong a 11.8.1944 (sep. no Cemitério de Sheung Sha Wan, em Kowloon). Corrector da Bolsa de Hong-Kong. C. em Kowloon (Rosary Church) a 28.6.1924 c. D. Ana Alda Maria da Silva Loureiro — vid. LOUREIRO, § l°, n° VII.

C. g

D. Estela Maria d'Eça (vid. IV-1.1.2).

Foto cedida por sua neta, D. Maria de Lurdes Pacheco Borges, de um quadro a óleo já deteriorado.

V-1.1 D. Álvaro Maria de Eça

N. em S. Lourenço a 2.8.1886 e fal. em Xangai a14.8.1937. Empregado comercial. C. em S.

Lourenço a 18.7.1914 com D. Maria Amália Carneiro — vid. CARNEIRO, n° V.

C. g.

V-1.2 D. Adolfo José de Eça

N. em S. Lourenço a 20.8.1888. C. c. D. Genoveva Georgina da Rosa Gomes.

C. g.

V-1.3 D. António de Eça

N. em S. Lourenço a 16.8.1889 e logo morreu.

V-1.4 D. Frederico Pedro de Eça

N. em S. Lourenço em 1890 e fal. em Hong-Kong (sep. em Happy Valley).

Escrivão do vapor "Lui Tai". C. em St° António a 27.9.1914 com D. Eulália de Paulo Maria Marques da Mota — vid. MOTA, § 1°, n° III. S. g.

S. g.

V-8 D. Maria de Lourdes Queiroz de Eça, "Mimi" N. em Hong-Kong. Solteira (Rua David de Sousa, 27, 3° Esq°, 1000 Lisboa; tel. 7964459). Solteira.

V-9.1 D. António Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 28.2.1925 e fal. em S. Francisco, Califórnia, a 22.11.1990.

Director de vendas do Hotel Hilton em S.

Francisco. C. em Kowloon (Rosary Church) a 22.4.1951 com D. Jacqueline Maria Barreto da Silva — vid. SILVA, § 20°, n° IV (1671 37th Ave., S. Fran-cisco, Ca., 94122, E. U. A.; tel. 415-6650390).

C. g.

V-9.2 D. Nuno Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 3.9.1926. C. em Hong-Kong (St° António) a 21.12.1955 com Mabel Warboys, n. em Hong-Kong (Government Civil Hospital) a 12.8.1933, filha de John Warboys, n. da Escócia, sargento da Royal Navy, falecido em combate a bordo do seu navio durante a II Guerra, e de Yip Chui Kam, n. de Hong-Kong (3 Renoir Street, West Harbour, Auckland 8, Nova Zelândia; tel. 9-4167022).

C. g.

V-9.3 D. João Herculano Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 28.12.1927 e fal. em Macau (Sé) a 14.3.1945; refugiado de guerra de Hong-Kong (sep. no Cemitério de S. Miguel, n° 291).

V-9.4 D. Maria Francisca Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) em Março de 1928 e fal. em Hong-Kong em 1931.

V-9.5 D. Eduardo Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) em Janeiro de 1929. Solteiro. Barman num hotel de S. Francisco, Califórnia. Solteiro.

V-9.6 D. AFONSO VASCO LOPO VAZ LOUREIRO DE EÇA, "A1"

N. em Kowloon (Rosary Church) a 15.9.1930. Vice-Presidente do "National Bank of America" no Rio de Janeiro, durante cerca de 15 anos; funcionário superior do mesmo banco em S. Francisco (1994).

C. em Kowloon (Rosary Church) com Joyce Therese O'Brien, n. em Hong-Kong, filha de John O'Brien e de Beatriz Castro (925 Darien Way, S. Francisco, Califórnia, 94129, E. U. A.; tel. 415-2398936).

C. g.

V-9.7 D. Fátima Maria Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 25.1.1935. C. em Kowloon (Rosary Church) a 6.6.1956 com Reginaldo Maria Santos, n. em Xangai, engenheiro aeronáutico na United Airlines, em S. Francisco, filho de Bartolomeu Maria dos Santos e de Daisy Carion (1066 Jamaica Street, Foster City, Califórnia, 94404, E. U. A.; tel. 415-3458854).

C. g.

V-9.8 D. Francisco José Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) em 1932 e fal. em Hong-Kong a 28.7.1981.

Solteiro.

V-9.9 D. Luís Lopo Vaz Loureiro de Eça

N. em Hong-Kong em 1940 (ou 1941?) e fal. com 2 ou 3 meses.

VI-1.1 D. Gastão Frederico de Eça, "Bill"

N. em Xangai e fal. em Sidney, Austrália, cerca de 1990. C. em Xangai c. Vera F..., n. de Vladivistok. S. g. (30 Kitchener Street, Kogarah West, 2217 Sidney, NSW, Austrália).

S. g.

VI-1.2 D. Helena de Eça

N. em Xangai a 28.1.1917. C. em Xangai a 22.5.1940 com José Francisco Teixeira, n. no Barreiro a 27.2.1903 e fal. em Lisboa a 13.6.1985, licenciado em Direito e em Histórico--Filosóficas (U. L.), diplomata.

O Dr. José Francisco Teixeira foi cônsul em Poin-te-Noire, Xangai e Havre, cônsul geral em Bremen, che-fe da Repartição da Administração Consular, conselheiro de legação em Madrid, ministro plenipotenciário de 2a classe, na disponibilidade desde 24.2.1965. No dizer de Costa Brochado25 foi "um dos homens mais notáveis da minha geração (...). Teixeira iluminava, com o brilho do seu espírito, o que me parece ser a última livraria de Lisboa (Sá da Costa). O Dr. José Francisco Teixeira, fundador e presidente da Tertúlia, era um homem muito raro, de erudição enciclopédica. Sabia de tudo e de nada se desinteressava. Os seus contertúlios a ele recorriam como a um diccionário (...). Tinha uma memória paradigmática. Um dia recitei-lhe, durante um dos nossos constantes diálogos, a propósito de não sei de quê, os conhecidos versos: 'Mon verre est trés petit mais je bois dans mon verre'. Ao que ele retorquiu logo, como que ferido, vibrantemente:'Isso está errado! São versos de Musset, mas não são assim: Mon verre n'est pas grand, mais je bois dans mon verre (...)'. Emendava, com a mesma presteza, datas e nomes, do mês passado ou do Século XV! A história da filosofia não tinha segredos para ele. Nessa matéria era particularmente sábio (...). Politicamente era liberal: e que eu tenha percebido, mais nada. Filosoficamente era um céptico, e religiosamente, dizia-se ateu; mas eu convenci-o de que ele era, como Bertrand Russell, um agnóstico... Claro que um homem assim nunca poderia atingir, no nosso tempo, as alturas que o seu valor moral e intelectual justificavam e mereciam" (Lisboa).

C. g.

VI-2 D. Maria da Pureza Gomes de Eça

N. em Hong-Kong.

C. na Igreja de Malate, Manila, Filipinas, a 15.2.1938, com Carlos Maria da Luz Nunes — vid. NUNES, § l°, n° 3.

C. g. que adiante segue.

VI-9.1 D. Bárbara Anne da Silva de Eça

N. em Londres a 24.7.1952.

C. na Igreja do Apóstolo S. Tomás, em S. Francisco, Califórnia, a 8.9.1973 c. Charles Edwin Sackett III, filho de Charles Edwin Sackett II e de Georgia Rita Lynch.

C. g.

VI-9.2.1 D. Maria Luísa de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 28.7.1956.

C. em Auckland, Nova Zelândia, a 12.1.1980 c. John Stewart Weston, n. de Auckland, filho de Snow Weston e de Marie Weston, da Nova Zelândia. Divorciados. (93 B Hobsonville Road, West Harbour, Auckland, Nova Zelândia; tel 9-4167831).

C. g.

VI-9.2.2 D. Maria Helena de Eça

N. em Kowloon (Rosary Church) a 1.12.1957.

C. em Auckland a 5.6.1982 com David Peter Leane, n. em Auckland a 26.8.1953, impressor, filho de Peter Douglas Leane, engenheiro naval, e de Yvonne Hamilton Leane, da Nova Zelândia.(89 Trias Road Glenfield, Auckland, Nova Zelândia; tel. 9-4437888).

S. g.

VI-9.6.1 D. Maria de Lourdes de Eça

N. em Hong-Kong.

C. no Rio de Janeiro com F....

VI-9.6.2 D. Sabrina de Eça

N. em Hong-Kong.

C. no Rio de Janeiro com F....

VI-9.6.3 D. JOÃO ANTÓNIO DE EÇA

N. em Hong-Kong.

C. 1å vez com F....

C. 2å vez com F....

C. g.

VI-9.7.1 Stephanie Lourdes de Eça Santos

C. em S. Francisco, Califórnia, c. Charles Edward Russell.

C. g.

VI-9.7.2 Robert Anthony d'Eça Santos

VII-1.2.1 D. Maria José de Eça Teixeira

N. em Xangai (Cristo Rei) a 2.6.1940.

C. 1å vez com Augusto Ferreira Pereira.

C. 2a vez com Daniel Silva Carvalho Silvano, funcionário da Air France e da Balkan Airways em Lisboa.

C. g.

VII-1.2.2 João Álvaro de Eça Teixeira

N. em Xangai (Cristo Rei) a 9.2.1942. Funcionário da South African Airways em Lisboa. C. em Lisboa (5a C. R. C.) a 16.10.1967 c. D. Maria Elizabeth Duarte Pereira, n. em Lisboa (Socorro) a 16.3.1944, filha de Óscar Pereira Rodrigues e de D. Irene Duarte Pereira (Rua Dr. João Couto, 2, 5° Dt°, 1500 Lisboa; tel. 7140525).

C. g.

VII-9.1.1 Charles Edwin Sackett IV

N. em Santa Rosa, Califórnia, a 24.9.1978.

VII-9.1.2 Veronica Anne Sackett

N. em Santa Rosa a 24.2.1981.

VII-9.2.1.1 Jeremy John Weston

N. em Wellington a 19.2.1985.

VII-9.2.1.2 Bianca Maria Weston

N. em Wellington a 5.9.1987.

VI-9.7.1.1 Jennifer Anne RusseII

N. em S. Francisco.

VII-9.7.1.2 Erica Marie RusseII

N. em S. Francisco.

VII-9.7.1.3 Laureen RusseII

VII-9.7.1.4 Brendon RusseII

VII-9.7.1.5 Katherine Diana RusseII

VIII-1.2.1.1 D. Cristina de Eça Teixeira Pereira

N. em Lisboa a 4.7.1959 e fal. num acidente de automóvel na África do Sul a 18.6.1982.

C. c. Ken Beecroft, da África do Sul (Joanes- burgo).

C. g.

VIII-1.2.1.2 D. Patrícia Teixeira Silvano

N. em Lisboa (S. Se-bastião) a 9.3.1965. Assistente de bordo na TAP. C. a 1.8.1992 com José Manuel Aires, piloto da TAP.

C. g.

VIII-1.2.1.3 D. Mónica Teixeira Silvano

N. em Lisboa (S. Sebastião) a 3.10.1969. Agente de viagens.

C. na Parede a 4.12.1987 com José de Melo.

VIII-1.2.1.4 Ricardo Teixeira Silvano

N. em Lisboa (S. João de Deus) a 18.6.1972.

VIII-1.2.2.1 Miguel Ângelo Pereira de Eça Teixeira

N. em Lisboa (S. Sebastião) a 18.8.1968. Agente de Viagens (Agência Abreu).

C. em Lisboa c. D. Carla Gris Gras, n. de Lisboa.

S. g.

VIII-1.2.2.2 Ana Maria Pereira de Eça Teixeira

N. em Lisboa (S. Sebastião) a 10.5.1971.

Agente de viagens (Professional Tours).

C. c. Rui Manuel Figueira Gonçalves, comerciante.

VIII-1.2.2.3 Frederico João Pereira de Eça Teixeira

N. em Lisboa (S. Domingos de Benfica) a 3.2.1982.

IX-1.2.1.1 Kelly Pereira Beecroft (África do Sul).

IX-1.2.1.2 D. Mafalda Silvano Aires

N. em Lisboa a 25.1.1993.

IX-1.2.1.3.1 Diogo Silvano de Melo

N. em Cascais a 5.5.1989.

IX-1.2.1.3.2 D. Cláudia Silvano de Melo

N. em Lisboa a 8.4.1994.

IX-1.2.2.2 Tiago de Eça Gonçalves

N. em Portimão a 19.4.1992.

NOTAS

1 SOUSA, António Caetano de, História genealógica da Casa Real Portuguesa, vol. 11. p. 624.

2 ARNAUT, Salvador Dias, A Batalha de Trancoso, Coimbra, 1947.

3 SOUSA, António Caetano de, op. cit., vol. 2, p. 2.

4 ARNAUT, Salvador Dias, A crise nacional dos fins do Século XIV: a sucessão de D. Fernando, Coimbra, Instituto de Estudos Históricos Dr. António de Vasconcelos, 1960, p. 70.

5 LOPES, Fernão, Crónica de D. Fernando, cap. 134, citado por ARNAUT, A crise nacional..., p. 216.

6 Todos os genealogistas dizem que D. Fernando era filho legítimo do Infante D. João e de D. Maria Teles. Salvador Arnaut, no entanto, fundamentado em documentação que cita, põe em dúvida a legitimidade de D. Fernando, preferindo admitir que ele fosse também filho bastardo do Infante D. João. E termina assim o seu raciocínio: "Levantamos a dúvida, mas não sabemos substituí-la por uma certeza" (A crise nacional..., p.213).

7 FREIRE, Braancamp, Brazões da Sala de Sintra, vol. 1, p. 97.

8 Fique, no entanto, esclarecido que não se trata da versão final, pois pode ainda sofrer alterações até à hora de entrar na tipografia.

9 Ao longo deste trabalho verificar-se-ão remissões para outros capítulos, que correspondem a outras tantas famílias da redacção final das Famílias Macaenses, a publicar brevemente.

10 Não é este o local apropriado para discutir se houve ou não casamento entre D. Pedro e D. Inês. A própria formulação jurídica de João das Regras pretendeu demonstrar — porque isso convinha aos seus interesses — que não houve. No entanto, o Rei sempre afirmou ter casado, pelo que nos ficamos, comodamente, pela sua palavra...

11 FORJAZ, Jorge; MENDES, António, Genealogias da Ilha Terceira (obra em vias de publicação), tit. de TEIVE, § 1°, n° 9.

12 Ibd, ibd.

13 Id., tit de CORTE-REAL.

14 Id., tit. de ORNELAS.

15 Id., tit. de REGO.

16 Como estava ausente do Reino, casou por procuração cometida ao Dr. Faustino dos Santos Rebelo, procurador da Mitra Patriarcal.

17 Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Mercês de D. Maria I, L. 11, fl. 358.

18 Id., L. 11, fl. 358.

19 A 11.10.1860 faleceu, na Sé, D. Maria de Eça, viúva, nascida cerca de 1778. Será irmã de D. António de Eça?

20 TEIXEIRA, Manuel, Os militares em Macau, p. 195.

21 "A Abelha da China", (39) 12Jun. 1823, p. 164.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Processos de Justificação de Nobreza, M. 33, n° 2 (1797).

23 BAENA, Sanches de, Archivo Heraldico, n° 156.

24 TEIXEIRA, Manuel, op. cit., p. 394.

25 BROCHADO, Costa, Memórias de Costa Brochado, Lisboa, 1987, p. 476.

* Licenciado em História pela Universidade do Porto; curso complementar de bibliotecário-arquivista; assessor da Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo. Director Regional dos Assuntos Culturais dos Açores; director do Museu de Angra; secretário geral do Festival Internacional de Música de Macau. Autor de diversos trabalhos de genealogia e história, tem em preparação, em parceria, uma monumental História Genealógica da Ilha Terceira, em 5 volumes. Prepara também a publicação de uma história genealógica das famílias macaenses. É sócio do Instituto Português de Heráldica, do Instituto Histórico da Ilha Terceira e do Instituto Açoriano de Cultura. Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém.

desde a p. 34
até a p.