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DOCUMENTOS HISTÓRICOS RELATIVOS A MACAU PUBLICADOS OU ARQUIVADOS NA ÁREA DE TAIWAN

Li Te Chao*

I INTRODUÇÃO

Macau, apesar de ser um território pequenino, tornou-se uma importante cidade para o intercâmbio cultural entre a China e o Ocidente; tanto a religião e a cultura, como a ciência e a arte, quase sempre entraram na China via Macau. Do mesmo modo, a doutrina da escola confuciana, assim como a arquitectura, a pintura e outras artes chinesas, também foram divulgadas na Europa e na América através de Macau. Além disso, desde a chegada dos portugueses a esta terra oriental, e durante quatrocentos anos, ao mesmo tempo que os dois países estabeleceram muitos contactos diplomáticos, os quais se estenderam, mais tarde, à Espanha. Holanda, Inglaterra e Estados Unidos, Macau tornou-se pouco a pouco uma cidade estrangeirada sob a soberania territorial chinesa, tendo um aspecto social e uma vida política diferentes das outras cidades e povoações chinesas. Sempre que surgia uma mudança política na China, não eram poucas as pessoas que se mudavam para Macau e, entre essas pessoas, encontravam-se muitas vezes homens íntegros, funcionários fiéis, letrados e literatos, os quais deixaram influências na cultura e na educação de Macau. Por causa de tudo isso, a história de Macau não é apenas uma história local, mas também pode ser considerada como um elo de ligação da história de comunicação, de intercâmbio cultural e até de diplomacia, educação e religião, entre a China e o Ocidente. De modo nenhum, Macau pode ser desprezado por ser um território pequenino.

Para investigar a História, é preciso ter documentos históricos, os quais são indispensáveis para o historiador, tal como os tijolos e as telhas para o construtor de casas. Há muitas maneiras para encontrar livros históricos, por exemplo, baseando-se nas suas experiências adquiridas durante 10 anos, Ji Zhen Jiao apresentou "oito comentários sobre as maneiras de encontrar livros", incluindo a maneira de procurar o livro in loco. É claro que para os que investigam a história de Macau, convém procurar em Macau a sua documentação. Mas, é uma pena que em Macau se verifique uma insuficiência de documentos. Tanto o governo como os cidadãos não têm grande colecção de livros, pelo que os historiadores são obrigados a recorrer à ajuda estrangeira. Durante os últimos anos, o Governo de Macau tem procurado e coleccionado documentos encontrados fora de Macau. Ouvi dizer que tinha filmado os dumentos arquivados em outros países, em línguas estrangeiras, o que proporcionará facilidades aos investigadores da história de Macau. Mas, mesmo assim, continua a existir uma grande falta dos documentos em chinês. Nasci e cresci em Macau e já li alguns livros sobre a sua História. Durante a minha leitura, sempre que me deparava com os documentos sobre Macau, incluindo os tratados, teses, acordos diplomáticos e arquivos oficiais, ou comprava, ou tirava fotocópias, a fim de os guardar em casa como tesouro. Sou professor, mas as cadeiras que tenho leccionado não têm nada a ver com a história de Macau. Portanto, o que eu tenho não é muito e é inevitável que faltem ainda muitas coisas. Agora vou escolher os livros e documentos históricos relativos a Macau, publicados ou arquivados na área de Taiwan, apresentando-os em resumo, para um estudo conjunto com os senhores que tenham gosto pelo mesmo assunto. Os livros encontrados mas não publicados em Taiwan estão excluídos.

II TRATADOS SOBRE A HISTÓRIA DE MACAU PUBLICADOS NA ÁREA DE TAIWAN

Nestes últimos quarenta anos, na área de Taiwan foram publicados muitos livros, mas poucos são os que têm Macau como tema. Os que não têm Macau como tema mas contêm dados sobre a história de Macau, dispersos e incompletos, podem-se encontrar às vezes. Vou citar um por um, segundo a ordem da data de publicação.

I. Livros cujo título se refere à História ou à documentação de Macau.

1. Ensino dos Chineses de Macau (Ao Men Hua Qiao Jiao Yu), da autoria de Feng Han Shu, Fevereiro do ano 49 da República da China, distribuição da Editora Ultramarina de Taipé.

Este livro contém oito capítulos:

O primeiro capítulo fala sobre a localização geográfica de Macau e a história da sua exploração;

O segundo capítulo fala sobre a origem das escolas chinesas;

O terceiro capítulo fala sobre a luta das escolas chinesas;

O quarto capítulo fala sobre a situação geral das escolas chinesas e escolas portuguesas;

O quinto capítulo fala sobre a gestão e administração das escolas chinesas;

O sexto capítulo fala sobre o ensino das escolas chinesas;

O sétimo capítulo fala sobre a educação familiar e a educação social;

O oitavo capítulo fala sobre o aperfeiçoamento das escolas chinesas.

O livro, cujo corpo principal tem 102 páginas, é o único tratado sobre o ensino dos chineses em Macau, publicado na área de Taiwan nestes últimos 40 anos. Ele contém dados que podem ser consultados.

2. Crónica dos Chineses em Macau (Ao Men Hua Qiao Zhi), compilado por Ding Zhong Jiang e outros, Maio do ano 53 da República da China, distribuição da Comissão de Compilação de Crónicas dos Chineses do Ultramar de Taipé.

Este livro divide-se em sete capítulos:

Primeiro capítulo: Situação geral histórico--geográfica;

Segundo capítulo: Economia dos chineses em Macau;

Terceiro capítulo: Cultura e educação dos chineses em Macau;

Quarto capítulo: Associações e sociedades dos chineses em Macau;

Quinto capítulo: Vida social dos chineses em Macau;

Sexto capítulo: Contribuição dos chineses locais a Macau e à China;

Sétimo capítulo: Tratamento do governo local aos chineses.

O livro, cujo corpo principal tem 179 páginas, contém diversos dados estatísticos que podem ser consultados.

3. Registos Resumidos de Macau (Ao Men Ji Lue), da co-autoria de Yin Guang Ren e Zhang Ru Lin, Dezembro do ano 56 da República da China, Editora Guang Wen de Taipé, edição com processos fotomecânicos da versão Xinwei, do ano 16 do reinado de Qianlong.

Este livro tem outras edições; por exemplo, na sua Colecção de Cultura e História da China, a Editora Hua Wen de Taipé fez uma edição com processos fotomecânicos da versão de Qi Xun, Registos de Histórias Estranhas de Linghai (Ling Hai Yi Wen Lu), do ano 3 do reinado de Guangxu.

Este livro ilustrado divide-se em três partes: primeira parte, Situação; segunda parte, Defesa Oficial; terceira parte, Estrangeiros em Macau. A versão de Qi Xun contém notas pormenorizadas. Tratando-se dos mais antigos registos de Macau, constitui um livro de consulta indispensável para os investigadores da história de Macau.

4. Extractos de Ofícios de Macau (Ao Men Gong Du Ou Cun), ver Colecção da Sala Zhen Yi, da página 441 à página 515.

O livro, inserido na Colecção da Sala Zhen Yi, foi escrito por Wang Kang Nian, com dados adquiridos do seu amigo Wei Xu, natural de Shao Yang. Wei também se chama Guang Xian. Um dos seus antepassados assumiu o cargo de Tongzhi em Qianshan sendo também responsável pelos assuntos ligados a Macau. Este livro, com 73 páginas, contém extractos dos ofícios sobre Macau da época do seu antecessor Cai Guo Zhen, tendo grande valor de consulta.

5. Primeiras Relações entre Macau e HongKong (Ao Men Xiang Gang Zhi Zao Qi Guan Xi), da autoria de Guo Yong Liang, Fevereiro do ano 79 da República da China; publicação do Centro de Investigação de História Moderna pertencente ao Instituto de Investigação Central de Taipé.

Este livro tem um prefácio e dez capítulos:

Primeiro capítulo: Situação geográfica e primeiros habitantes de Macau;

Segundo capítulo: Origem do nome de Macau;

Terceiro capítulo: Investigação sobre o muro antigo da cidade de Macau;

Quarto capítulo: Primeiras fortalezas de Macau;

Quinto capítulo: Primeiras igrejas de Macau;

Sexto capítulo: Actividades dos ingleses em Macau antes da abertura de Hong Kong como porto comercial;

Sétimo capítulo: O passado e o presente dos cemitérios ingleses;

Oitavo capítulo: Casa dos cules Shi Liu Zhu;

Nono capítulo: Contribuição dos portugueses de Macau à abertura de Hong Kong como porto comercial;

Décimo capítulo: Porta do Cerco — Símbolo do intercâmbio cultural sino-ocidental.

O corpo principal do livro tem 129 páginas. Mas os leitores precisam de ter cuidado com o conteúdo, pois nele existem muitos erros. Fiz um trabalho de crítica, publicado na revista Informações sobre a Investigação da China Moderna, n. ō 10, do Centro de Investigação da História Moderna pertencente ao Instituto de Investigação Central.

II. Livros sem título referentes a Macau, mas com dados históricos sobre Macau.

1. Poemas do Pavilhão Hai Ri de Ling Yun (Ling Yun Hai Ri Lou Shi Chao), compilação de Qiu Feng Jia, Agosto do ano 49 da República da China, publicação e distribuição do Gabinete de Estudos Bancários e Económicos de Taiwan, Colecção de Documentação de Taiwan, n. ō 70.

Este livro contém dois volumes. No seu segundo volume, parte 7, página 135, segundo a versão Gengzi do ano 26 do reinado de Guangxu (1890), estão um poema, Oferta em Macau, e quinze Poemas Diversos de Macau, que têm valor informativo.

2. Colecção dos Tratados Sino-Estrangeiros (Zhong Wai Tiao Yue Hui Bian), compilação de Li Zhen Hua, ano 53 da República da China, publicação e distribuição da Editora Wen Hai de Taipé.

Este livro regista os tratados sino-estrangei-ros, dos quais, os seguintes são sino-portugueses:

Tratado da Amizade e Comércio, assinado em Tientsin (Tianjin), no dia 18 de Julho do primeiro ano reinado de Tongzhi (13 de Agosto de 1862);

Tratado da Amizade e Comércio, assinado em Pequim (Beijing) no dia 17 de Outubro do ano 13 do reinado de Guangxu (1 de Dezembro de 1887);

Acordo Especial da Reunião, assinado em Pequim, no dia 17 de Outubro do ano 13 do reinado de Guangxu;

Acordo sobre a Resolução dos Problemas Oriundos da Tributação dos Medicamentos Estrangeiros (que se refere ao ópio), assinado em Pequim, no dia 17 de Outubro do ano 13 do reinado de Guangxu;

Artigos acrescentados e alterados, assinados em Pequim, no dia 14 de Setembro do ano 28 do reinado de Guangxu (dia 15 de Outubro de 1902);

Nota sobre o Caminho-de-ferro Cantão-Ma-cau, assinado em Pequim, no dia 14 de Setembro do ano 28 do reinado de Guangxu;

Artigos do Estatuto da Alfândega Filial, assinado em Pequim no dia 29 de Dezembro do ano 28 do reinado de Guangxu (7 de Janeiro de 1903);

Tratado de Comércio, assinado em Pequim, no dia 5 de Outubro do ano 30 do reinado de Guangxu (11 de Novembro de 1904);

Estatuto Conjunto Sobre a Terceira Cláusula do Novo Acordo, assinado em Pequim, no dia 5 de Outubro do ano 30 do reinado de Guangxu;

Contrato de Caminho-de-ferro Cantão-Ma-cau, assinado em Xangai (Shanghai), no dia 5 de Outubro do ano 30 do reinado de Guangxu;

Condições sobre a Franquia, assinado em Pequim, no dia 1 de Outubro do ano 6 da República da China;

Acordo sobre a Remessa Mútua de Vales, assinado em Pequim, no dia 6 de Novembro do ano 6 da República da China;

Tratado da Amizade e Comércio, assinado em Nanquim (Nanjin), no dia 19 de Dezembro do ano 17 da República da China;

Contrato de Assuntos Jornalísticos, assinado em Xangai, no dia 21 de Julho do ano 19 da República da China;

Intercâmbio de Documentos sobre a Anulação da Jurisdição Consular de Portugal na China e sobre a Resolução de Outros Assuntos, assinado em Nanquim, no dia 1 de Abril do ano 36 da República da China;

Acordo Financeiro, assinado em Macau, no dia 4 de Março do ano 37 da República da China;

Acordo de Assuntos Aduaneiros, assinado em Macau, no dia 12 de Março do ano 37 da República da China.

Este livro tem grande valor informativo.

3. Registos Reais de Qing (Qing Shi Lu), Janeiro do ano 53 da República da China, publicação e distribuição da Editora Hua Wen de Taipé.

Este livro foi reeditado em Junho do ano 59 da República da China. A documentação sobre Macau encontra-se nos registos de diversos reinados e tem valor de consulta.

4. Documentação Zhong Shan (Zhong Shan Wen Xian), pertencente à Colecção da História da China, redactor-chefe Wu Xiang Xiang, Março do ano 54 da República da China, publicação e distribuição da Editora Estudantil de Taipé.

Este livro tem oito volumes, incluindo diversas Crónicas do Distrito de Xiangshan. Macau pertencia ao distrito de Xiangshan, pelo que o livro tem grande valor informativo.

5. Registos Reais de Ming (Ming Shi Lu), Março do ano 56 da República da China, publicação e distribuição do Centro de Investigação de História e Língua, pertencente ao Instituto de Investigação Central de Taipé.

Este livro foi impresso com processos fotomecânicos. É muito grande. A documentação sobre Macau encontra-se nos registos de diversos reinados do último período da dinastia Ming e pode ser consultada.

6. Livro de Fang Hao aos 60 Anos (Fang Hao Liu Shi Zi Ding Shu), autoria de Fang Hao, Junho do ano 56 da República da China, publicação da Livraria Estudantil de Taipé.

Este livro divide-se em dois grandes volumes, além de ter um volume de suplementos, contendo muitos dados sobre Macau. Por exemplo, no volume I encontram-se textos de Investigação sobre a Entrada do Latim na China, Investigação sobre a Entrada de Sete Mil Livros Estrangeiros na China durante a Dinastia Ming, Mistura de Sangue Sino-Oci-dental nas Dinastias Ming e Qing, entre outros. No volume II, encontram-se dados sobre Mateus Ricchi, Nan Huai Ren, Wu Yu San e outros, assim como dados sobre as despesas de viagem de Macau a Chendu, no reinado de Qianlong. Sobretudo, da Documentação Chinesa Espalhada na Espanha e Portugal, a parte 8 (Arquivos Importantes de Lisboa), a parte 9 (Documentação Chinesa no Arquivo Histórico Ultramarino) e a parte 10 (Documentação Chinesa no Arquivo Torre de Tombo) têm grande valor de consulta.

Vou citar os seguintes documentos:

1 Documentos sobre a posse do cargo dos mandarins chineses;

1.1 Dia 22 de Fevereiro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Pan, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan, chegou ao posto para tomar posse do cargo e fazer inspecção, mandando informar o administrador estrangeiro (português) do assunto. (64. Este número e os outros que aparecem adiante são provisórios.)

1.2 Dia 6 de Setembro do mesmo ano, Ji, nomeado para chefe do Exército e do Povo para a Defesa Marítima de Macau e também responsável pelos assuntos de captura e segurança das vias de navegação dos distritos de Shunde e Xiangshan, registado como fuzhengtang com escalão hierárquico de 10, mandou um ofício a dizer que tinha tomado posse do cargo e feito uma inspecção no dia 2 deste mês. Autorizou-se o ofício para informar o administrador estrangeiro (português) do assunto. (22)

1.3 Dia 16 de Fevereiro do ano 18 do reinado de Jiaqing, Zhou, nomeado para chefe do Exército e do Povo para a Defesa Marítima de Macau, respon-sável pelos assuntos de captura e segurança das vias de navegação dos distritos de Shunde e Xiangshan, chefe (zhengtang) do distrito de Shunde com escalão hierárquico de 12, mandou um ofício a dizer que tinha tomado posse do cargo e feito uma inspecção no dia 13 deste mês. O ofício foi dirigido ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo. (94)

1.4 Dia 7 de Dezembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Liang, nomeado como chefe do Exército e do Povo para a Defesa Marítima de Macau e também responsável pelos assuntos de captura e segurança das vias de navegação dos distritos de Shunde e Xiangshan, mandou um ofício a mostrar que tinha tomado posse do cargo e feito uma inspecção no dia 4 deste mês. (122)

2 Documentos sobre a chegada dos mandarins chineses a Macau:

2.1 Dia 17 de Janeiro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau deu ordem ao administrador estrangeiro (português) de Macau:... "Chegarei pessoalmente a Macau no dia 19 deste mês para um serviço oficial; prepare uma residência oficial e aguarde a minha chegada."(68)

2.2 Dia 17 de Março do mesmo ano, Pan, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português):... "Prepare em Macau urna residência oficial e aguarde a minha chegada para uma inspecção."(73)

2.3 Dia 4 de Abril do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):... "Está decidida a minha chegada a Macau no dia 5 deste mês para investigar se o português Gao Lin Yuan e os outros dois já apanharam o navio para o regresso ao país, pelo que prepare já uma residência oficial. E, porque é que Wang Ya Ge Bo ficou?"(57)

2.4 Dia 3 de Junho do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau deu ordem ao administrador estrangeiro (português) de Macau:... "Está decidida a minha chegada a Macau no dia 5 deste mês para serviços oficiais, prepare já uma residência oficial e aguarde a minha chegada."(45)

2.5 Dia 3 de Julho do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau deu ordem: "Está decidida a minha chegada a Macau no dia 7 deste mês para serviços oficiais, prepare já uma residência oficial e aguarde a minha chegada."(38)

2.6 Dia 15 de Outubro do mesmo ano, Ji, chefe do Exército e Poo deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: "Chegarei a Macau no dia 16 deste mês para serviços oficiais. Prepare já uma residência oficial e aguarde a minha chegada. Trate conforme a prática anterior, todas as formalidades que são habituais."(8)

2.7 Dia 20 de Dezembro do mesmo ano, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xianshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: "Já voltei ao meu posto e vou a Macau em breve. Prepare já uma residência oficial."(1)

2.8 Dia 8 de Dezembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Liang, chefe do Exército e do Povo de Macau deu ordem ao administrador estrangeiro (português) de Macau:... "Chegarei a Macau no dia 10 deste mês para inspeccionar a situação local. Prepare uma residência oficial e mande os soldados estrangeiros (portugueses) aguardar a minha chegada na Porta de São Paulo, com salva de canhões da Fortaleza."(121)

3 Documentos sobre o pagamento da renda de Macau:

3.1 Dia 24 de Novembro do ano 17 do reinado de Jiaqing. Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem:... "Pague a renda de terra de Macau para o ano 17 do reinado de Jiaqing, no montante de 515 taéis de prata, num dia por volta do solstício de Inverno."(5)

3.2 Dia 11 de Novembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):... "Pague de imediato 515 taéis de prata como renda de terra de Macau deste ano."(31)

3.3 Dia 14 de Dezembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: "Deve pagar 515 taéis de prata como renda de terra de Macau para o ano 17 do reinado de Jiaqing. Deve pagar em padrão de prata pura. Não é permitido continuar a pagar com moedas de prata estrangeiras."(4)

3.4 Dia 5 de Dezembro do ano 18 do reinado de Jiaqing, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):... "Vou mandar a Macau funcionários e ourives de prata, que levam consigo pesos, para cobrar a renda de terra de Macau respeitante ao ano 18 do reinado de Jiaqing, no montante de 515 taéis de prata. Não é permitido pagar com moedas de prata estrangeiras. O dinheiro cobrado é enviado a fanxian (mandarim a nível provincial) e incluído nos impostos de terra e serviço."(92)

4 Documento sobre a proibição aos portugueses de passar a fronteira:

Dia 11 de Setembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Vocês, estrangeiros [...] há mais de 200 anos que moram como inquilinos em Macau [...] Com as fronteiras estipuladas, só podem morar no outro lado da Porta do Cerco e são proibidos de entrar e sair sem autorização. [...] O administrador estrangeiro (português) sempre exerceu um controlo muito rigoroso sobre os estrangeiros, que nunca atravessaram a fronteira para provocar distúrdios, pelo que entre os chineses e os estrangeiros reinava a paz. Mas, informaram que no mês passado, depois do dia 20, cinco ou seis estrangeiros de Macau saíram clandestinamente para o campo, para o sopé da montanha Wu Gui Shan, Luomo, Houmen, Yaojing e outros lugares, estragaram a batata doce dos habitantes locais e saquearam-lhes patos. Wu Gui Shan e outras aldeias ficam a 40 ou 50 li (dois li = 1 km) de Macau [...] Deve controlar com rigor os estrangeiros [...]" Depois da investigação, veio a resposta: Devido à ignorância e ao engano, atravessaram a fronteira perdendo-se. Por causa da fome, escavaram e saquearam a comida. (117) (Nota: Este documento tem dois documentos apêndices em português).

5 Documentos sobre os funcionários portugueses em Macau:

5.1 Outubro do ano 14 do reinado de Jiaqing, os senhores e os comerciantes de Macau, a fim de pedirem ao funcionário estrangeiro (português) Mei E que perrnanecesse no cargo, entregaram a um mandanrim chinês uma carta que referia: "Apesar de ser um funcionário estrangeiro, encontra-se sempre sob a vossa protecção..." Escreveram também uma "carta ao rei português". (152)

5.2 Dia 26 de Junho de ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita a minha repreensão ao dono do navio n. ō 3 Man Wei Bi Du (Manuel Pedro?). Os estrangeiros daquele navio, em conluio com os chineses, praticaram furtos e dividiram as coisas roubadas, mas a informação desse facto só chegou ao nosso conhecimento um mês depois do acontecimento; além disso, os homens do navio não foram apanhados para serem levados ao juiz. É realmente um estúpido."(104)

5.3 Dia 15 de Julho do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique o seguinte caso: Porque voltou a Macau o Capitão da Terra, Lucas, que tinha recebido ordem de voltar para Portugal no ano 13 do reinado de Jiaqing, por não ter cumprido honestamente o seu dever? Além disso, não trouxe a licença do seu rei, pelo que o antigo Capitão da Terra, Aleixo, não lhe queria entregar o poder."(103)

5.4 Dia 21 de Agosto do mesmo ano, o mesmo mandarim deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Vá repatriar imediatamente o Capitão da Terra, Lucas."(111)

6 Documentos sobre os criminosos chineses:

6.1 Dia 23 de Maio do ano 17 do reinado de Jiaqing, Pan, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "Para prender os bandidos, é preciso escolher meirinhos aptos. Vocês, soldados estrangeiros, apenas podem patrulhar o vosso território. Quanto aos criminosos chineses, vocês os estrangeiros não podem interrogá-los nem prendê-los. Se descobrirem malfeitores e actos ilegais, podem informar-nos dos casos mencionando os nomes."(50)

6.2 Dia 7 de Julho do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) "[...] para transmitir a sua ordem aos estrangeiros de Macau, de que não pudessem alugar casas aos pescadores dos navios de Xin'an. Desde o ano 6 do reinado de Jiaqing, Yu Tian Cang e outras três famílias infiltraram-se em Macau. Há muitos malfeitores, vivem disfarçados nesse lugar."(41)

6.3 Dia 13 de Novembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício a dizer que, segundo a ordem superior, era preciso apanhar os criminosos(16 pessoas), não sendo permitido escondê-los em Macau. (126)

7 Documento sobre os soldados e meirinhos chineses:

Dia 22 de Maio do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo para a Defesa Marítima de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Considero muito errado o seu pedido para diminuir os serviços de corveia. Informe também o Capitão da Terra de que, afim de evitar conflitos, não é preciso aumentar o número de soldados estrangeiros, nem os enviar."(51)

8 Documentos sobre insultos aos chineses:

8.1 Dia (?) de Janeiro de ano 17 do reinado de Jiaqing, Zhou, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao funcionário estrangeiro (português) de Macau: "Porque não respeitou a lei o actual administrador estrangeiro (português) Yang An Duo Ni (António?), agredindo gravemente Shi Hui Yuan, membro da academia imperial? Informe claramente o que aconteceu na realidade."(67)

8.2 Dia 3 de Fevereiro do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao funcionário estrangeiro (português), Si Da e outros, para intimar de imediato o administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo, para que este seja castigado, conforme a lei, pelos actos de que é acusado em processo levantado por Shi Hui Yuan, membro da Academia Imperial. "O actual administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo foi sempre mau e perverso."(70)

8.3 Dia 16 de Agosto do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "Examine as feridas de Fang Ya Gao e Gan Ya Gong, convide um médico para os tratar, prenda o criminoso estrangeiro e aguarde a minha chegada para despachar o caso."(109)

8.4 Dia 17 do mesmo mês do mesmo ano, Zhou, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Envie de imediato o criminoso Fu Lang Si Shi Gu (Francisco?), natural de Lução, para ser preso e garantir a investigação."(110)

8.5 Dia 20 do mesmo mês do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Encarcere sob rigorosa vigilância o criminoso estrangeiro Francisco. [Fang Guo Jie e Gan Ya Gong foram feridos.]"(113)

9 Documentos de proibir a ocupação da terra para construção:

9.1 Dia 25 de Abril do ano 20 do reinado de Jiaqing, ordenaram ao administrador estrangeiro (português) que parasse a construcão, e que não mandasse os escravos negros concluir o muro de pedra. (141, incompleto).

9.2 Dia 16 de Agosto do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem aos meirinhos locais de Macau Yu You Gong, Shi Wei Ji e Liu De Gao: "Em colaboração com os senhores Zhao Yun Jing, Ye Heng Shu, verifiquem que sítios no litoral foram ocupados pelos habitantes para fazer construção? É preciso fazer um desenho e dar resposta no prazo de cinco dias, para que eu possa ir pessoalmente fazer investigação. [Verificou-se recentemente que na zona costeira de Macau, alguns habitantes ocuparam sem autorização terrenos para fazer construção, ou pagando algum dinheiro aos estrangeiros como renda, em conluio com eles, fizeram a construção....]"(118)

10 Documentos sobre as rixas e disputas entre os ocidentais:

10.1 Dia 3 de Agosto do ano 10 do reinado de Jiaqing, Luo, dudu do império e chefe de guarnição zona terrestre e marítima de Xiangshan da província de Cantão, de escalão hierárquico 5, mandou uma nota ao enviado do reino de Portugal acreditado em Macau: "Os ingleses e os americanos disputam por um navio, ordene que o navio seja temporariamente detido. Só depois de ter recebido a ordem desta repartição sobre como tratar do assunto, é que pode mandar embora o navio sob escolta."(129)

10.2 Dia 16 de Agosto do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):"[...] Verifique como o marinheiro de cabelo vermelho foi ferido e morto pelo soldado português."(112) (Nota: Neste caso, o cabelo vermelho refere-se a inglês.)

10.3 Dia 26 de Novembro do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao funcionário estrangeiro (portu-guês) Mei E: "Ordeno que faça um relatório, no prazo de três dias, sobre o caso de como o marinheiro de cabelo vermelho J i Le foi morto esfaqueado pelos soldados portugueses Luo Wei Zhi Ga e Li Shi, em frente da Igreja de Santo Agostinho."(125)

11 Documento proibindo a permanência dum inglês:

Dia 8 de Setembro do ano 18 do reinado de Jiaqing, Zhou, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao funcionário estrangeiro (português) Mei E e ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordenem ao inglês La Fo que volte antes da data limite para o seu país, sem poder deixá-lo ficar sob pretexto de doença."

12 Documentos sobre ópio:

12.1 Setembro do ano 16 do reinado de Jiaqing, Mei E Dai Li Chi Jia Bu Long Die Tu Li Wei Xia, actual enviado de Portugal, responsável interino dos assuntos estrangeiros de Macau, pediu para isentar o estrangeiro Ya Gu Xian Yu Di Sha de levar quinze caixas de ópio cru para venda no estrangeiro. [Vendo a fortuna, a alfândega pediu dez mil taéis de prata para resgate. Este estrangeiro trouxe o ópio cru para Macau, foi realmente imprudente e errado.]

12.2 Dia 24 de Dezembro do ano 19 do reinado Jiaqing, o governador aprovou a ordem de investigar e prender os criminosos que fazem comércio do ópio em Macau. Dia 25 de Dezembro, o xunfu (mandarim a nível provincial) aprovou a ordem. [Conforme o relatório conjunto de Li, chefe do distrito Chenghai e de Ma, chefe do distrito de Xiangshan]. (127)

12.3 Dia 12 de Abril do ano 20 do reinado de Jiaqing, Liu, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao funcionário estrangeiro (português) Mei E Dai Bu Jia Long Die Tu Li Xia de que procurasse proibir e eliminar o mais rápido possível o ópio. (134)

12.4 Dia 6 de Julho do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "Quando os navios mercantis portugueses chegam a Macau, precisam de fazer declaração à alfândega no prazo de três dias; ordene aos comerciantes estrangeiros que não tragamópio."(144)

12.5 Dia 11 de Julho do mesmo ano, Li, chefe de Defesa da Exército Han responsável pela administração dos impostos da Alfândega de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] O navio n. ō 10 e outros precisam de ser inspeccionados para ver se trazem ópio de contrabando."(135)

12.6 Um relatório estrangeiro sem data: Foram entregues aos guardas do Templo de A-MA sete caixas de ópio cru. (151)

13 Documentos sobre dívidas entre chineses e estrangeiros:

13.1 Dia 29 de Janeiro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo para a Defesa Marítima de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita ao sacerdote estrangeiro Ba Di Li Yu Zhe (Padre José?) da Zhen Nu Yuan (Igreja da Virgem Nossa Senhora?) 6.5 moedas de prata, renda paga até ao ano passado, por Wu A Jie. Zhen Nu Miao na Rua do Campo[...] no ano 13 do reinado de Jiaqing, por causa do desembarque dos estrangeiros de cabelo vermelho, os comerciantes fugiram em pânico, eu e a minha esposa também passámos a viver num outro lugar por vários meses. Naquele ano só vivemos lá alguns meses [...] O sacerdote estrangeiro Yu Zhe [...]"(66)

13.2 Dia 3 de Fevereiro do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao funcionário estrangeiro (português) para investigar as dívidas de renda de An Duo Ni (António?) e Wei Li Duo. (71)

13.3 Dia 14 de Outubro do mesmo ano, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: "Verifique quanto dinheiro é que o estrangeiro Ji Li Ge recebeu de Ji Kai Feng como pagamento de mercadoria? Este estrangeiro sumiu-se, mas tinha deixado o dinheiro ou coisas para outros estrangeiros tomarem conta? A casa onde morava Ji Li Ge é realmente propriedade de Wei Xian Di Ma De Sha? O dinheiro de mercadoria que ele deve a Ji Kai Feng, como é que deve ser compensado? Apresente uma proposta adequada e imparcial."(17)

13.4 Dia 8 de Abril do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Envie com escolta, à minha pre- sença, Lin Ya Pei, junto com a escritura por ele assinada, que Chen Wei Shi entregou anteriormente, para que o caso seja interrogado e investigado. [Lin Ya Pei é português, pediu emprestadas 83 moedas de prata estrangeiras, com juro mensal de 1.5 por cento." (97) Dia 14 de Junho do mesmo ano, o mesmo mandarim deu a mesma ordem. (101)

14 Documentos sobre as casas e as rendas de casa:

14.1 Dia 16 de Março do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita a minha ordem aos estrangeiros de Zhen Nu Yuan de que não podem aumentar a renda da casa na Rua do Campo, alugada a Wu Ya Jie."(75)

14.2 Dia 7 de Maio do mesmo ano, Pan, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrasdor estrangeiro (português): "[...] Autoriza-se o anterior oficial estrangeiro Bai Ba a fazer a reparação da casa na Rua da Igreja São Lourenço."(49)

14.3 Dia 15 de Agosto do mesmo ano, Yang, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):"[...] Transmita a minha ordem ao ex-administrador Man Wei Bi Li Xia de que, se quiser recuperar a casa, é preciso compensar e devolver parte do dinheiro de trespasse paga por Zhang Ji Kuan."(30)

14.4 Documentos sem data. Wei Li Duo apresenta um relatório dizendo que a mulher estrangeira "[...] tem na (rua da) Igreja São Lourenço uma loja que foi ocupada por Lin Shu Cang, pelo que pede investigação do caso para devolver a casa?"(155)

15 Documentos sobre a tradução das cartas e livros estrangeiros:

15.1 Dia 6 de Setembro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] A Igreja de São José mandou a dongtang o senhor Li uma carta em língua estrangeira e quatro livros de Matemática. Mande o tradutor An Di Li (André?) traduzir para o chinês os quatro livros de Matemática."(23)

15.2 Dia 29 de Junho do ano 18 do reinado de Jiaqing, Zhou, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Examine os quatro livros de Matemática e entregue-os aos estrangeiros da Igreja de São José. Não é preciso mandar-nos e é preciso passar 5 recibos. [A carta em língua estrangeira já foi traduzida conforme a ordem. Quanto aos livros de Matemática, procuraram por toda a parte, mas não encontraram o tradutor. Apesar de dizerem que os livros servem para fazer cálculos astronómicos, não têm grande importância. De qualquer maneira, são livros que os estrangeiros mandam para a Capital. Se forem entregues sem serem traduzidos, isso não corresponderá aos regulamentos.]"(87)

16 Documentos sobre os pretos:

16.1 Dia 7 de Maio do ano 17 do reinado de Jiaqing, Pan, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Daqui por diante, quando os chineses que provocam distúrbios são apanhados, devem ser levados imediatamente ao juiz local. Não podem agredi-los sem autorização (No dia 3 deste mês, entre as 7 e as 9 horas da noite, Guo Ya You e outros dois praticaram um roubo, o administrador estrangeiro (português) mandou um escravo preto dar 30 pancadas muito fortes nas palmas de Guo Ya You."(48)

16.2 Dia 29 de Junho do mesmo mês, Pan, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita de imediato a minha ordem aos donos estrangeiros, de que controlem os seus escravos pretos. Em Macau há várias centenas de escravos pretos. Muitas vezes andam em grupos na rua. Ou saqueiam os vendedores de fruta, ou bêbados, cometem actos de violência, provocando muitos distúrbios. Exemplos como estes são inúmeros.""[...] Dia 27 deste mês, entre as 3 e as 5 horas da tarde, vários escravos pretos da família do administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo.... praticaram actos de violência."(54)

16.3 Dia 28 de Agosto do mesmo ano, Gu, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique quais são os escravos pretos e soldados estrangeiros que praticaram actos de violência contra Wu Ya Biao e outros, e ponha-os sob rigorosa prisão."(33)

16.4 Dia 10 de Setembro do mesmo ano, Gu,subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique quais são os escravos pretos e soldados estrangeiros que destruíram e saquearam as mercadorias das lojas de Wu Ya Biao e outros, para os forçar a fazer a respectiva recompensa; verifique quais são os soldados estrangeiros e escravos pretos que provocaram distúrbios e praticaram actos de violência."(20)

16.5 Dia 12 de Setembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Apanhe de imediato Me Lu que, embriagado, praticou actos de violência; e verifique também quais são os soldados estrangeiros e escravos pretos que ajudaram a agredir e ferir as pessoas, para que todos sejam encarcerados. Se alguém conseguir escapar, a culpa será do administrador estrangeiro (português). Dia 26 de Agosto, entre as 5 e as 7 horas da tarde, os donos das lojas de 3 andares Wu Ya Biao, Guo Ning Yuan, Guo Ya Han, Huang Ya Yi e Wu Ya Di foram feridos à pancada."(21)

16.6 Dia 30 de Setembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro. (português): "[...] Castigue severamente, conforme a vossa lei, o criminoso, assim como os soldados estrangeiros e os escravos pretos que ajudaram a agredir e ferir os outros."(25)

16.7 Agosto do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, emitiu um anúncio oficial: "Proibe-se rigorosamente a venda de vinho aos estrangeiros pretos nas tabernas para eliminar os distúrbios."(128)(No anúncio já não se vê a data, mas o texto do anúncio faz referência aos factos de que os estrangeiros portugueses feriram um estrangeiro de cabelo vermelho e feriram os chineses Gan Ya Gong e outros. O documento datado de 16 Agosto do mesmo ano refere a morte "do marinheiro estrangeiro de cabelo vermelho", causada pelos "estrangeiros portugueses" e o ferimento de Gan Ya Gong e outro. Ver "Documentos sobre as rixas e disputas entre os ocidentais" e "Documentos sobre insultos aos chineses".)

16.8 Dia 14 de Setembro do mesmo ano, Zhou, subchefe (Zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "Controle os escravos e intime os donos destes escravos pretos a devolver e recompensar a Wu Lu Ting roupas e dinheiro sequeados."(116)

17 Documentos sobre a investigação das mercadorias transportadas pelos navios:

17.1 Dia 27 de Outubro do ano 18 do reinado de Jiaqing, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Quando os navios estrangeiros voltam a Macau, verifique de imediato o sal-gema que trazem."(82)

17.2 Dia 3 de Maio do ano 20 do reinado de Jiaqing, Liu, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao funcionário estrangeiro (português) Mei E, para que apresentasse um relatório sobre como foi fiscalizada a compra de zinco, que Wu Dun Yuan e outros comerciantes estrangeiros fizeram. (136)

18 Documentos sobre os navios de Portugal:

18.1 Março do ano 18 do reinado de Jiaqing, o funcionário estrangeiro (português) Mei E pediu autorização para um barco pequeno português de três velas poder comprar algumas mercadorias. ( 154)

18.2 Dia 18 de Abril do mesmo ano, Zhou, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene severamente ao dono do navio chegado a Macau em Janeiro deste ano, para substituir o navio n. ō 2, que só possa levantar âncora após a garantia feita em Macau pelo comerciante estrangeiro da casa comercial na capital provincial."(80)

18.3 Dia 7 de Maio do mesmo ano, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "Ordene severamente ao dono do navio português n. ō 2 An Duo Ni Gu Lu Shu (António Grosso?) que só possa levantar âncora depois de receber a licença."(81)

18.4 Dia 15 do mesmo mês do mesmo ano, o mesmo mandarim mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique se foi dada a licença ao dono do navio português n. ō 2 An Duo Ni Gu Lu Shu (António Grosso?) para levantar âncora. (89) A mesma ordem no dia 4 de Dezembro do mesmo ano."(91)

18.5 Dia 13 de Junho do mesmo ano, o mes-mo mandarim deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique se foi dada a licença ao navio português n. ō 2 para levantar âncora. Ou o navio levantou âncora sem autorização, sem respeitar a ordem de retenção? [Chen A Zhen transportou canela de contrabando para fugir aos impostos]."(84)

18.6 Dia 3 de Novembro do mesmo ano, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Ordene aos navios portugueses que não possam fazer descarga sem autorização."(89)

18.7 Dia 5 de Novembro do mesmo ano, o mesmo mandarim mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] É autorizado o navio português trazido pela tempestade a Macau no dia 6 de Setembro para preencher a vaga dos navios ausentes. Daqui por diante, não se pode usar este caso como exemplo, para inventar a tempestade e chegar com pouca mercadoria."(83)

19 Documentos sobre os navios da Índia Portuguesa:

19.1 Dia 3 de Julho do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique bem o barco estrangeiro conduzido por Kan Ma Lu da Índia Portuguesa."(180)

19.2 Dia 8 do mesmo mês do mesmo ano, Zhou, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan, deu a mesma ordem. (107)

19.3 Dia 7 de Agosto do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique porque é que não está certo o número dos comerciantes e marinheiros do navio da Índia Portuguesa An Bai Li Yao, que se encontra no mar de Tan Zai Jiao em Fujian."(114)

20 Documentos sobre a manobra dos navios de Lução:

20.1 Dia 26 de Maio do ano 17 do reinado de Jiaqing, Zhu, chefe da cavalaria responsável pela administração dos impostos da Alfândega de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Mande de imediato os navios de Lução que regressaram a Macau preencher a vaga dos navios ausentes, conforme os regulamentos, para que possam medir o tamanho dos navios, afim de cobrar--lhes o imposto. Não se pode arranjar nenhum pretexto para pedir favor."(46)

20.2 Dia 10 de Maio do ano 19 do reinado de Jiaqing, Zhou, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique porque é que o navio de Macau n. ō 6 não voltou a Macau. E como se chama o navio de Lução que o substitui para preencher a vaga?"(99)

20.3 Dia 18 do mesmo mês do mesmo ano, o mesmo mandarim deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique como se chamam os dois navios de Lução. Porque é que os navios n. ō 10 e n. ō 11 acabaram de informar o começo da navegação e já foram substituídos? E verifique porque é que não voltam a Macau?"(98)

21 Documentos sobre navios ingleses:

21.1 Dia 18 de Junho do ano 17 do reinado de Jiaqing, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita a ordem ao navio inglês Wei Tu Fei de que acabe de imediato a reparação do navio para levantar âncora. Ordene severamente aos comerciantes e marinheiros que não possam desembarcar a fim de evitar distúrbios."(42)

21.2 Dia 24 do mesmo mês do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique se o navio inglês Wei Tu Fei é o mesmo navio do "country merchant" Le Ga. E informe a data da partida deste navio após a reparação."(44)

21.3 Dia 6 de Agosto do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Apresse o detentor do cargo 'supercargo' dos cabelos vermelhos a ordenar a entrada imediata dos 5 navios dos comerciantes estrangeiros Jin Bu Lu, Bu Zhi Bai, La Chan Er, Jia La Shi e outros."(19)

21.4 Dia 6 de Setembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique se o navio inglês Wei Tu Fei que, segundo o relatório anterior, ao sair do porto Huangpu, foi atingido pela tempestade e en- trou no porto de Macau para uma reparação, é o mesmo navio do 'country merchant' Le Ga. Ou é outro navio? Ordene a este navio que se apresse na reparação para levantar âncora."(26)

21.5 Dia 16 de Novembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Li, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao capitão da Terra, administrador estrangeiro e funcionário estrangeiro (portugueses) para ordenar de imediato ao navio patrulha inglês Ba Jin Ren que não possa âncorar em Macau, [na doca do Templo A-Ma. Só é permitido atracar no mar além de Ji Jin Yang. No navio há vinte e tal marinheiros.](95)

21.6 Dia 27 do mesmo mês do mesmo ano, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Transmita a ordem ao "supercargo" inglês para verificar, porque é que o navio mercantil inglês Jia Bi Li foi impedido de partir pelo navio patrulha Bu Jin Ren?"(86)

21.7 Dia 21 de Julho do ano 19 do reinado de Jiaqing, o funcionário estrangeiro (português) transmite a ordem ao "supercargo" e ao capitão da Inglaterra para mandar o navio patrulha Bu Jin Ren determinar a data da partida. Também transmite a ordem ao "supercargo" de cabelo vermelho para abastecer o "comprador" e o deixar levantar âncora, para que possa continuar a fazer comércio. Se continuarem a desobedecer, como antes, pediremos ao governador da província para mandar a marinha bombardeá-lo fortemente, sem clemência... No texto deve tratar igualmente o rei e o rei inglês para pô-los ao mesmo nível do império da China, apesar da grande diferença dos regimes sociais. Adverte-se tudo isso. (130 incompleto)

21.8 Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao funcionário português Mei E a dizer que não devia deixar partir o navio inglês [Recentemente a Inglaterra e os Estados Unidos têm-se zangado. Todos os navios americanos, quando vêm a Cantão fazer comércio, trazem sempre soldados e canhões com a intenção exclusiva de saquear os navios mercantis ingleses, motivo pelo qual, a Inglaterra colocou mais um navio patrulha Bu Jin Ren, que percorre os mares exteriores do porto Huangpu para escoltar os seus navios mercantis. De facto, não é para provocar distúrbios nos mares interiores.] (142 incompleto) (Nota: Este documento não tem data, mas foi emitido sem dúvida no ano 18 ou 19 do reinado de Jiaqing.)

22 Documentos sobre os navios russos:

22.1 Ano 11 do reinado de Jiaqing (sem informações do dia e do mês), o chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): No dia l de Janeiro do ano 11 do reinado de Jiaqing recebemos (uma ordem imperial) [...] Em Outubro do ano 10 do reinado Jiaqing, vieram dois navios russos. Um capitão cha-ma-se Zi Cha Dong e o outro, A Er San Zhe [...] Verifique se são realmente navios russos. Se já tinham chegado a este império vindos de Akezi? Como é que conheceram o caminho? [...] Conforme a ordem imperial, se chegarem a Cantão mais navios como estes ou navios dos outros países que nunca estiveram cá, os funcionários locais não podem deixá-los entrar sem autorização. (38)

22.2 Dia 21 de Setembro do ano 19 do reinado de Jiaqing, Peng, chefe da Defesa Marítima de Dengzhou de Shandong e Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandaram um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene ao comerciante russo Bu Di Shao que explique detalhadamente porque e corno é que chegou a Macau e apresse-o a levantar âncora. [No dia 10 de Setembro, um navio do comerciante russo Bu Di Shao atracou nos mares de Ji Jing Yang[...] Conforme o dono do navio disse: O navio recebeu no porto de Malaca a carga de noz de areca e outras mercadorias. Saiu do porto em direcção ao seu país. Levado pelo vento, chegou a este lugar. Ainda não está decidido se volta ao país, ou entra no porto [...] No navio há 32 comerciantes e marinheiros,4 canhões,20 espingardas,20 espadas e sabres,200 quilos de pólvora,200 balas [...] Verifica-se que a Rússia fica no extremo norte. Sempre fez comércio em Qiaketu e nunca navegou para Cantão. No ano 10 do reinado de Jiaqing, dois navios do país Lu Chen entraram no porto. Através da investigação de Yan, ex-chefe da Alfândega, Lu Chen é na realidade a Rússia. Na altura, juntamente com o ex-governa-dor Na e o ex-xunfu Sun, apresentaram um memorial ao imperador. Conforme a ordem imperial, se chegarem mais navios estrangeiros que nunca estiveram em Cantão, solicitando permissão para comerciar neste lugar, não poderão ser autorizados, de maneira nenhuma, sem licenca prévia. [...] Além de ordenar ao comerciante estrangeiro Wu Dun Yuan e outros que observem a ordem, investigue bem...]"(115)

22.3 Dia 3 de Outubro do mesmo ano, Guan, chefe da repartição de Fushan do Exército e Povo de Macau deu ordem ao funcionário português: Transmita a ordem aos comerciantes estrangeiros de que não possam utilizar sampanas, sem autorização, para aproximar-se do navio estrangeiro a fim de fazer descarga (132) (Nota: Esta ordem refere-se ao navio russo Bu Di Shao.)

22.4 Dia 20 do mesmo mês do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao funcionário português Meu E: No dia 10 de Setembro, um navio russo chegou a Macau. Mas, só depois de ouvirmos a notícia, de mandarmos a ordem e de irmos a Macau investigar o assunto segundo a ordem do Governador e do Xunfu, é que começaram a chegar informações suas. Além disso, o relatório está datado de 28 de Setembro, mas só chegou ao distrito no dia 19 de Outubro. Macau fica a 50 e tal quilómetros da sede distrital, porque é que o relatório demorou mais de 20 dias para chegar? Vê-se claramente que anteciparam a data. (131)

23 Documento sobre os navios norte-america-nos:

Dia 14 de Novembro do ano 18 do reinado de Jiaqing, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique porque é que o navio norte-americano entrou no porto de Macau sem autorização. Expulse-o de imediato, não podendo deixá-lo ficar para provocar distúrbios. [Conforme o relatório de Maio Tai, funcionário de Macau: No dia 4 deste mês, o piloto Liu Qi Fang levou um navio norte-ameriacno a entrar no porto para atracar. Verifica-se que no navio não há armas, só há 10 comerciantes e marinheiros]"(93)

24 Documentos sobre navios estrangeiros atingidos pela tempestade:

Dia 5 de Outubro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Gu, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Verifique de que país são os estrangeiros refugiados na sampana encontrada no rio de Macau no dia 4 de Setembro deste ano. Em que mares foram atingidos pela tempestade? Já tinham estado em Macau? Porque é que entraram no porto na sampana? Existe algum outro motivo desonesto? (11)

25 Documentos sobre os barcos dos (residentes) estrangeiros de Macau:

25.1 No dia 10 de Abril do ano 18 do reinado de Jiaqing, De, fiscal nomeado pelo Imperador para administração de impostos alfandegários dos mares de Cantão, de escalão hierárquico 5, mandou promulgar um anúncio: Para que a lei seja respeitada, proibe-se que os (residentes) estrangeiros em Macau construam barcos de madeira e proibe-se que as sampanas desobedeçam ao exame. O anúncio vai ser fixado em Macau para uma informação geral. (79)

25.2 Dia 5 de Novembro do mesmo ano, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Os (residentes) estrangeiros só podem ter 5 sampanas para funcionar como barcaças. Sempre que pretendam fazer transporte em barcaça, é preciso fazer uma declaração prévia; se contratarem mais gente para manejar a barcaça, é preciso fazer declaração à alfândega."(90)

25.3 Dia 24 de Fevereiro intercalar do ano 19 do reinado de Jiaqing, Guan, chefe do Exército e do Povo de Macau, deu ordem ao funcionário estrangeiro (português): Daqui por diante, para a entrada e saída das sampanas, é preciso fazerem uma declaração ao posto alfandegário da Praia Grande para, depois de serem examinadas e verificadas, receberem a licença da viagem. (128)

25.4 Dia 8 de Março do mesmo ano, Zhang, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício-resposta ao enviado português em Macau: Para a entrada e saída das sampanas, é preciso fazerem uma declaração para, depois de serem examinadas e verificadas, receberem a licença da viagem. Quando o agregado familiar dos estrangeiros entre em Macau, desembarcam na Praia Grande, para impedir o contrabando. (124)

26 Documentos sobre a manobra de outros navios estrangeiros:

26.1 Dia 9 de Junho do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrar estrangeiro: "[...] Para pedir o favor de não medir os barcos pequenos, não é preciso que esta repartição transmita a solicitação."(43)

26.2 Dia 30 de Julho do mesmo ano, Wang, chefe da cavalaria responsável pela administração dos impostos da Alfândega de Macau deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Meça o navio estrangeiro Bi Li Ji. Que mercadoria trouxe? No futuro continuará a fazer negócio aqui? Ou tem outro destino? O navio regressou de Lução em Maio deste ano."(35)

26.3 Dia 28 de Agosto do mesmo ano, Gu, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Daqui por diante, se os navios estrangeiros regressam a Macau, é preciso informar de imediato. O número-limite dos navios mercantis de Macau é de 25. Nos anos decorridos, o administrador estrangeiro (português) informou-nos sempre da data de partida e regresso (desses 25 navios), assim como dos navios de Portugal, Goa e Lução que vieram substituir os navios ausentes preenchendo a vaga [...] No dia 20 deste mês, um navio português veio a Macau substituir o navio n. ō 10, mas o facto só foi informado no dia 26[...]"(32)

26.4 Junho do ano 19 do reinado de Jiaqing, Pu, chefe da Defesa reponsável pela administração dos impostos da Alfândega de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): Mande o navio pequeno oriundo da Costa substituir o navio n. ō 7 RongJin Min Yu e meça o seu tamanho. (100)

26.5 Dia 2 de Outubro do mesmo ano, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique porque é que o número de comerciantes e marinheiros do navio n. ō 18 não corresponde (à lista)?"(119)

26.6 Dia 10 do mesmo mês do mesmo ano, Zhou, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu a mesma ordem. (120)

26.7 Dia 12 de Junho do ano 20 do reinado de Jiaqing, Li, chefe da Defesa do Exército Han de Bandeira Branca, responsável pela administração dos impostos da Alfândega de Macau, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Se os navios n. ō 10, n. ō 22, n. ō 3 e n. ō 1 entrarem no porto, informe de imediato esta Alfândega do assunto. E informe todos os comerciantes estrangeiros de que, a partir de agora, quando os navios estrangeiros entrarem no porto, informem de imediato esta Alfândega do assunto."(143)

27 Documentos sobre o Vietname:

27.1 Dia 25 de Junho do ano 17 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Os navios do Vietname, como navios de outros países, são proibidos de atracar no porto interior sem autorização. O que faz o português Cha Lao Ge em Macau? Porque é que se atrevia a contactar, sem autorização prévia, o navio vietnamita (Pan Jia Cheng)? Que negócios combinaram eles? Transmita a ordem a todos os estrangeiros de Macau de que não podem transgredir os regulamentos contactando sem autorização este navio."(39)

27.2 Dia 22 de Agosto do mesmo ano, Gu, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Devolva as mercadorias originais e mande Pan Jia Cheng do navio vietnamita levantar de imediato âncora."(34)

27.3 Dia 3 de Setembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem: "[...] Devolva de imediato a Pan Jia Cheng do Vietname toda a madeira de ébano descarregada do seu navio para que ele parta para o seu país."(24)

28 Documento sobre o templo dos leprosos:

28.1 Dia 3 de Abril do ano 17 do reinado de Jiaqing, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique a situação da terra no sopé da montanha do templo dos leprosos."(78) (Nota: O templo dos leprosos é uma igreja da leprosaria.)

28.2 Dia 12 de Maio do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):"[...] Mande de imediato um relatório sobre: A terra situada no sopé da montanha do templo dos leprosos, é cultivada pelos leprosos estrangeiros do templo? Ou é alugada aos camponeses das proximida des para cultivar? Podem manter uma relação harmoniosa duradoura para que os estrangeiros leprosos não percam o alojamento? Quanto é a renda anual? Dá para sustentar o alimento anual dos estrangeiros leprosos?"(47)

28.3 Dia 16 de Outubro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português):"[...] Verifique se o antigo tradutor já passou a viver dentro do muro? Quanto à terra situada no sopé da montanha do templo dos leprosos, quanto é o montante da sua renda? Se o alimento não é entregue aos leprosos, como é a sua distribuição entre eles? Será que o administrador está a administrar por eles, e não os deixa sem amparo? Se até agora Chen Ya Man não mudou para dentro do muro, ordene de imediato que faça mudança sob escolta."(18)

28.4 Dia 28 de Abril do ano 18 do reinado de Jiaqing, Peng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique se Chen Ya Man já passou a viver dentro do muro e verifique a situação da terra situada no sopé da montanha do templo dos leprosos."(85)

29 Documentos sobre a demolição das barracas:

29.1 Um documento sem data, enviado pelo administrador português em Macau, Wei Li Duo. (146)

29.2 Dia 7 de Outubro do ano 22 do reinado de Jiaqing, um documento apresentado por Cheng He Dian e outros. Em Dezembro, Zhou, chefe suplente do distrito de Xiangshan deu uma ordem. (146)

29.3 Documentos do ano 23 do reinado de Jiaqing, datados respectivamentede de 8 de Janeiro,11 de Janeiro, um dia de Janeiro,4 de Fevereiro,7 de Abril,8 de Abril,10 de Abril e 23 de Abril. Mais um documento sem mencionar o dia e o mês, incompleto. (146) Mais um documento-resposta de Zhong, chefe do Exército e do Povo da Defesa Marítima de Macau e chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan. (146)

29.4 Dia 1 de Fevereiro do mesmo ano, um documento em chinês e dois documentos em português. Dizem: Derrubam todas as barracas. Constroem casas em filas com tijolos e telhas.

29.5 Dia 2 de Maio do mesmo ano, o administrador português Wei Li Duo apresentou relatórios sobre barracas, dirigidos respectivamente para o Governador de Guangdong (Cantão) e Guangxi, para o chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan e para o fiscal da Alfândega de Cantão. (150)

30 Documentos sobre a proibição da divulgação do catolicismo:

30.1 Dia 18 de Abril do ano 17 do reinado de Jiaqing, Pan, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Transmita a ordem ao funcionário e aos portugueses em Macau de que só possam praticar o catolicismo entre eles, sem poder enganar o povo do Interior para professar a religião. O administrador não pode dar apoio parcial. Estende-se por todas as províncias a tendência de enganar o povo do Interior e dar o título de padre e outros títulos sem autorização."(61)

30.2 Dia 29 de Julho do ano 19 do reinado de Jiaqing, Ma, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) de Macau: Controle os estrangeiros para cumprir os deveres e fazer os seus negócios, praticar a sua religião e levar uma vida tranquila. É proibido enganar e atrair os habitantas do Interior, para ir a Macau professar o catolicismo. [A ordem do Governador proíbe rigorosamente os habitantes locais de professar às escondidas o catolicismo, e ao mesmo tempo, manda prender e castigar severamente Yan Ben Ming, natural de Shanxi, que veio a Cantão fazer comércio e enganar os outros para entrar na Igreja. Mas o criminoso escondeu-se e não foi apanhado. Recentemente, dizem que muitos habitantes do Interior foram a Macau, conheceram os estrangeiros e entraram na Igreja. Agora é preciso apanhar essas pessoas. Os católicos fazem a missa e rezam, o que é hábito dos habitantes daquele país e, inicialmente, não era proibido por este Império. Mas no ano 12 do reinado de Qianlong, aconteceu que os estrangeiros atraíram os habitantes do Interior para professar o catolicismo. Construíram ao pé da Igreja de São Paulo uma igreja chamada Igreja da Entrada no Catolicismo, que era casa exclusiva para a entrada dos chineses na Igreja Católica. Na altura, o chefe do distrito informou o governador do assunto e recebeu a ordem de fechar a casa, proibindo eternamente a sua abertura sem autorização. A partir daí, mais de 60 anos passaram. Os habitantes chineses e os estrangeiros têm vivido em paz. Mas ultimamente dizem que ressurgiu a prática clandestina de catolicismo pelos chineses. Eles, ou são habitantes de Macau, ou são dos distritos próximos. Foram enganados e conduzidos a Macau por alguns malfeitores a fim de aprender com estrangeiros a rezar e ir à missa, o que viola muito gravemente a proibição deste Império (...)]"

31 Documentos sobre Yan Ben Ming:

31.1 Dia 5 de Julho do ano 19 do reinado de Jiaqing, Zhou, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Investigue Yan Ben Ming, ligado ao caso de comunicação entre os bandidos católicos e o criminoso Liao Feng Yuan. Se se esconder numa casa estrangeira, mande-o para cá imediata e adequadamente."(105)

31.2 Dia 25 do mesmo mês do mesmo ano, o mesmo mandarim deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Apresente uma garantia, de que Yan Ben Ming não está escondido em casas e templos estrangeiros de Macau."(102)

32 Documentos sobre Su Zhen e outros:

32.1 Junho do ano 13 do reinado de Jiaqing, Xiong, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): Su Zhen Sheng declarou que passara a tratar os produtos locais da casa Bei Tang de Portugal, pelo que deve continuar a viver em Macau. Não pode deixá-lo viver na casa comercial na capital provincial, a pretexto de não ser do mesmo país. Se ele quiser voltar para a pátria, deve informar com antecedência. (133)

32.2 Dia 25 de Fevereiro do ano 17 do reinado de Jiaqing, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) de Macau: "[...] Verifique porque é que o estrangeiro Su Zhen Sheng demorou tanto tempo sem apanhar navio para regresso ao país?"(72)

32.3 Dia 20 de Março do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Se houver navios mercantis de Lução, ou outros navios que viajam de Cantão a Lução, ordene a Gao Lin Yuan e outros apanhem o navio para o regresso ao país. O administrador precisa de exercer um rigoroso controle sobre eles, sem deixá-los contactar com os habitantes do Interior."(76)

32.4 No mesmo dia, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Verifique a data da partida de Gao Lin Yuan e outros. Porque é que Wang Ya Ge Bo ficou?"(74) (Ver dois parágrafos anteriores.)

32.5 Dia 2 de Abril do mesmo ano, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Informe a data da partida de Gao Lin Yuan e outros dois [...] Wang Ya Ge Bo ficou, porque é que não voltou para o país junto com eles?"(60)

32.6 Dia 5 do mesmo mês do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Informe de imediato em que dia de que mês partiram Gao Lin Yuan e os outros dois. Apanharam um navio de que país? Que doença tinha Wang Ya Ge Bo? Curou-se? Já apanhou navio para regresso ao país?"(58)

32.7 No mesmo dia, Ma, chefe do Exército e do Povo mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Gao Lin Yuan e os outros dois voltaram realmente para o país? [...] Porque é que o administrador não informou de imediato a data da partida? Porque é que Wang Ya Ge Bo ficou?"(59)

32.8 Dia 6 do mesmo mês, Pan, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português) (...) sobre o caso de repatriação de Gao Lin Yuan e os outros dois. (63)

32.9 Dia 13 do mesmo mês, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) (...) para corrigir o nome do navio em que Gao Lin Yuan e outros viajavam como repatriados."Como nome do navio, aparece Le em vez de Lei Chen."(62)

32.10 Dia 12 de Maio do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene a Wang Ya Ge Bo que não demore no tratamento médico para poder apanhar um navio ade- quado a fim de voltar para o país e ordene-lhe que não possa ficar a pretexto de doença."(55)

32.11 Dia 22 do mesmo mês, Pan, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene de imediato a Wang Ya Ge Bo que se repatrie."(52)

32.12 Dia 22 do mesmo mês, Ma, chefe Exército e Povo mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Se houver navio adequado, ordene de imediato a Wang Ya Ge Bo que parta. [Agora, o navio n. ō 2 vai partir para Lução. Mas este navio é pequeno, além dos lugares para o dono do navio e chefe de cozinha, não há mais lugar. Wang Ya Ge Bo não é como os marinheiros que conseguem dormir e comer no convés. É difícil que ele apanhe este navio.]"(52)

32.13 Dia 23 de mesmo mês, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene a Wang Ya Ge Bo que parta de imediato."(56)

32.14 Dia 23 do mesmo mês, Ma, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício:"[...] Ordene de imediato a Wang Ya Ge Bo que se ponha a caminho. [A ordem imperial mandou a repatriação de Gao Lin Yuan, De Tian Ci, Yan Shi Mo e Wang Ya Ge Bo, os quais foram escoltados até a Macau em Dezembro do ano passado. No dia 16 de Janeiro deste ano, Gao e outros dois apanharam o navio Le dum "country merchant" viajando até aoporto de Meng Ya Xia e de lá, iam apanhar outro navio adequado para regresso ao país.]"(37)

32.15 Dia 29 do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] Em Macau há neste momento um navio adequado, ordene a Wang Ya Ge Bo que apanhe este navio para regresso ao país. [Também está curado da doença.]"(36)

32.16 Dia 20 de Agosto do mesmo ano, Yang, chefe do Exército e do Povo mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Se o navio português levantar âncora, é preciso mandar Wang Ya Ge Bo embarcar, sob escolta. De modo algum pode deixá-lo arranjar pretextos [Por ser velho e estar doente, não pode apanhar o navio de Lução para regresso ao país. Pede o favor de prolongar o prazo para que, quando um navio português levantar âncora no Inverno, voltar para o país com este navio.]"(29)

32.17 No mesmo dia, Yang, chefe do Exército e do Povo mandou um ofício ao administrador estrangeiro e ao funcionário estrangeiro (portugueses) Mei E de que não podiam permitir que Wang Ya Ge Bo arranjasse mais pretextos. (65)

32.18 Dia 4 de Setembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): "[...] Ordene o repatriamento de Wang Ya Ge Bo sob escolta."(69)

32.19 No mesmo dia, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):"[...] No prazo de três dias informe porque é que o estrangeiro Su Zhen Sheng demorou tanto tempo sem voltar para o país?"(40)

32.20 Dia 18 do mesmo mês, Gu, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português): "[...] No prazo de três dias, informe, conforme a realidade, porque é que Su Zhen Sheng demorou tanto tempo sem apanhar um navio adequado para o regresso ao país? Já foi a outro lugar?"(27)

32.21 Dia 1 de Outubro do mesmo ano, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português):"[...] Mande a repatriação do estrangeiro Wang Ya Ge Bo sob escolta."(28)

32.22 No mesmo dia, Ji chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo para fazer de imediato a repatriação de Su Zhen Sheng sob escolta. (10)

32.23 Dia 11 do mesmo mês, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Verifique de imediato a data da partida do navio português n. ō 20. Leve sob escolta os estrangeiros Wang Ya Ge Bo e Su Zhen ao navio para o seu repatriamento. (9)

32.24 Dia 15 do mesmo mês, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Se continuar a deixar o estrangeiro Su Zhen Sheng ficar e demorar, sem o mandar repatriar sob escolta, o administrador será culpado. (13)

32.25 Dia 21 do mesmo mês, Gu, subchefe (zhotang) do distrito de Xiangshan, deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Verifique a data da partida dos navios portugueses n. ō 10 e n. ō 11 que chegaram este ano. Leve sob escolta os estrangeiros Wang Ya Ge Bo e Su Zhen Sheng a estes navios para a sua repatriação. [O português Ma Bin Qiam já voltou para o país no dia 24 de Janeiro do ano 10 do reinado de Jiaqing.] [Instrução de Han xunfu de Cantão: "[...] Dizem que não é conveniente viajar no navio mercantil de Lução para regresso ao país, então, porque é que anteriormente Gao Lin Yuan e outros podiam seguir essa rota? Vê-se claramente que estão a arranjar pretexto. Agora, o navio de Lução tinha partido, mas os navios portugueses chegaram a Macau, podendo levantar âncora em Fevereiro ou Março[...]"(12)

32.26 Dia 24 do mesmo mês, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau, para fins de investigação, deu ordem ao administrador estrangeiro (português) para informar o estrangeiro Su Zhen Sheng de adiar a viagem de repatriação em navio estrangeiro. (16)

32.27 Dia 25 do mesmo mês, Gu, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Ordene a Wang Yu Ge Bo que apanhe o navio português n. ō 11 para regresso aopaís. (14)

32.28 Dia 26 do mesmo mês, Ji, chefe do Exército e do Povo de Macau deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Ordene a repatriação sob escolta do estrangeiro Wang Ya Ge Bo, no navio n. ō 10 Yue Wang Shu Xia. (15)

32.29 Dia 16 de Novembro do mesmo ano, Zheng, chefe (zhengtang) do distrito de Xiangshan mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português) de Macau Wei Li Duo: Leve, de imediato e sob escolta, Su Zhen Sheng a um navio mercantil para o seu repatriamento. Informe de imediato o nome do navio e a data da partida. Se continuar a desprezar a ordem, o administrador será culpado. (16)

32.30 Dia 22 do mesmo mês, Gu, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo: Mande de imediato o repatriamento de Wang Ya Ge Bo, sob escolta, no navio n. ō 10 Yue Wang Shu Xia. (7)

32.31 Dia 5 de Dezembro do mesmo ano, Ji, chefe do Exército do Povo de Macau, para fins de investigação, mandou um ofício ao administrador estrangeiro (português): Autoriza-se que Su Zhen Sheng fique em Cantão para tratar dos assuntos da Casa Beitang de Portugal e tomar conta de toda a correspondência. Não é preciso ordená-lo a voltar para o país. [Conforme a instrução de Zeng, buzhengshi da Província, no dia 17 de Janeiro do reinado de Jiaqing, verifiquei que Su Zhen Sheng encontra-se agora em Macau, a morar na Igreja de São José e tratar os produtos locais para a Casa Beitang de Portugal [...](2)

32.32 Dia 12 do mesmo mês, Gu, subchefe (zuotang) do distrito de Xiangshan deu ordem ao administrador estrangeiro (português) Wei Li Duo. (O mesmo conteúdo do parágrafo anterior.)(3)

7. História de Comunicação Sino-Ocidental (Zhong Xi Jiao Tong Shi), autoria de Fang Hao, Julho do Ano 57 da República da China, co-publicação da Editora de Cultura Chinesa de Taipé e Editora Da Xing da China.

Este livro tem cinco volumes, sendo a sua 5.ḁ edição feita e distribuída em Julho do ano 63 da República da China. A partir do 3. ō volume, aparecem bastantes dados sobre Macau, sobretudo no 5. ō capítulo do 4. ō volume, Segundo Chinese Recorder, da autoria de J. C. Thomson, Vol. XIX, no ano 3 do reinado de Longqing (1589), o bispo de Macau D. Melchior Carneiro fundou o primeiro hospital chamado Santa Casa da Misericórdia, o que representa o começo da divulgação da moderna medicina ocidental na China. Regista-se também que no século XVII, foi fundado um hospital chamado ST. Raphael. Por isso, antes da abertura das cinco cidades como portos comerciais, a existência da medicina ocidental em Macau foi a única em toda a China. Exemplos como estes são numerosos, pelo que o livro tem grande valor consultivo.

8. História do Vaticano e Enviados da China (Jiao Tin Yu Zhong Guo Shi Jie Shi), de autoria de Luo Guang, dia 1 de Dezembro do ano 58 da República da China, publicação da Associação de Literatura Biográfica da China, publicação da Associação de Literatura Biográfica de Taipé.

Este livro tem dois volumes. O seu 1. ō volume fala sobre Macau: no 1. ō capítulo, do 1. ō ao 3. ō parágrafo, da história de Pu Mi Ge, enviado da dinastia Ming ao Vaticano; no 4. ō capítulo, no 1. ō parágrafo, da história do bispo Duo Luo Zong que foi enviado à China; e no 4. ō parágrafo do 5. ō capítulo.

9. Biografias das Personagens na História da Religião Católica da China (Zhong Guo Tian Zhu Jiao Shi Ren Wu Zhuan), de autoria de Fang Hao, co-edição de Casa da Verdade da Religião Católica de Hong Kong e Editora Guangqi de Taizhong, Setembro de 1970, reedição em Dezembro de 1973.

Este livro tem 3 volumes. Apesar do título de co-edição de HongKong e Taiwan, como o autor é professor da Universidade de Taiwan e da Universidade de Política de Taiwan, e também como o preço é marcado em moeda de Taiwan e não em dólares de Hong Kong, o livro deve ser considerado uma publicação de Taiwan. No 2. ō volume, na parte da Biografia de Lu Xi Yan, encontram-se 4 páginas da sua obra Registo de Macau, cópia guardada na Bibilioteca Nacional de Paris, número 7043/9. O texto fala sobre a situação de Macau em princípios da dinastia Qing, altura em que mudaram as fronteiras. É muito valioso.

10. Diversos Poemas de Macau (Ao Men Za Shi), compilação de Wang Zhao Yong, Editora Wen Hai de Taipé, Colecção da Documentação da História Moderna da China, n. ō 70, volume 739. Apesar de ser um livro de poemas, estes registam igualmente dados sobre a sociedade de Macau, que podem ser consultados.

III TESES SOBRE A HISTÓRIA DE MACAU PUBLICADAS NA ÁREA DE TAIWAN

1. Sobre o Passado e o Presente de Macau (2 partes), da autoria de Chen Cun Ren, Revista Da Cheng, n. ō 42 e n. ō 43, pp.2 - 9., dia 6 de Maio do Ano 56 da República da China.

2. Porque HongKong e Macau não se podiam tornar autónomos?, da autoria de Chou Si, Revista Mensal Zonghe, n. ō 153, pp.47 - 49, Agosto do ano 70 da República da China.

3. Sobre a Posição de Macau na Foz do Rio das Pérolas, da autoria de Wei Mei Chang, revista Informação sobre a Investigação da História Moderna da China, n. ō 10, pp.145 - 151, Setembro do ano 79 da República da China.

4. Comentários sobre o Primeiro Período do Relacionamento entre Macau e Hong Kong, da autoria de Li De Chao, revista Informação sobre a Investigação da História Moderna da China, n. ō 10, pp.223 -232, Setembro do ano 79 da República da China.

5. Investigação sobre a Origem do Nome de Macau e sobre a Ilha da Porta Grande (Da Men Dao),1. ō Lugar a que Chegaram os Portugueses, da autoria de Li De Chao. Colecção das Teses em Comemoração do Professor Lu Xiang Lin, pp.481 -510, Editora Xin Wen Feng, Dezembro do ano 81 da República da China.

IV DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU GUARDADA NA ÁREA DE TAIWAN

Os documentos encontrados no Arquivo do Centro de Investigação da História Moderna, anexo ao Instituto de Investigação Central, incluem 5485 páginas, em 281 volumes, respeitantes a 22 assuntos. Esses documentos pertenciam respectivamente ao Gabinete de Assuntos Estrangeiros do Primeiro--Ministro, do ano 10 do reinado de Xianfeng (1861) ao ano 27 do reinado de Guangxu (1901), ao Ministério de Negócios Estrangeiros, do ano 27 do reinado de Guangxu ao ano 3 do reinado de Xuantong (1911) e ao Ministério de Relações Exteriores, do ano 1 (1912) ao ano 16 da República da China. Em Maio do ano 80 da República da China foram publicados dois volumes de Catálogo do Arquivo sobre Negócios Estrangeiros, o qual facilita a procura dos documentos. Em Dezembro do ano 81 da República da China foi publicado o 1. ō volume do Arquivo Especial sobre Macau, que contém documentos do 1. ō ano do reinado de Tongzhi (1862) ao 1. ō ano do reinado de Xuangtong (1909). Todos os documentos deste livro foram reproduções dos originais, com processos fotomecânicos, o que ajuda muito à investigação dos estudiosos. Os outros documentos serão publicados em breve. Seguem-se o catálogo da documentação sobre Macau guardada nesse Arquivo e algumas fotocópias dos documentos que escolhi dentre os que não foram publicados ainda, para que possam ser consultados pelos senhores que tenham o mesmo interesse pelo nosso tema.

(Traduzido do Chinês)

CATÁLOGO DOS DOCUMENTOS REFERENTES À HISTÓRIA DE MACAU GUARDADOS NO ARQUIVO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DA HISTÓRIA MODERNA DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CENTRAL

N

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>N.ō Tema

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>N.ō Caso

lang=EN-US style='font-size:12.0pt;font-family:宋体;mso-bidi-font-family:宋体'>

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>N.ō Vol.

lang=EN-US style='font-size:12.0pt;font-family:宋体;mso-bidi-font-family:宋体'>

Conteúdo

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>Data

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>Tipo

lang=EN-US style='mso-bidi-font-family:宋体'>Pág.

01-22Arquivo sobre Macau

lang=EN-US>

1

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>ARRENDAMENTO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO

DE MACAU PELOS PORTUGUESES

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

1

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia dos documentos sobre o arrendamento e

a ocupação do territ6rio de Macau pelos portugueses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr. do ano 2/Ago. do ano 13 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>40

 

lang=EN-US>

1

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia dos documentos sobre o arrendamento e

a ocupação do tenitório de Macau pelos portugueses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jun. do ano 13/Jul. do ano 16 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>34

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia dos documentos sobre o arrendamento e

a ocupação do territ6rio de Macau pelos portugueses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar. do ano 24/Mar. do

ano 28 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

12

2

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO DE MACAO

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mandar enviados para a delimitação do

território de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar. do ano 13 do Reinado Guangxu/Jan. do ano

1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

74

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O governador de Guangdong e Guangxi mandou

copiar váriosdocudmentos respeitantes aos limites do território de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar. do ano 14/Set. Do

ano 25 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

124

3

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

3

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Elaboração do estatuto com 54 artigos

sobre o comércio com Portugal e envio de mandarim para Macau; o documento

não foi trocado entre as duas partes

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul/Abr. do ano 1 doReinado Tongzhi

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>58

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Nota dirigida ao governador de Macau sobre a

demolição das barracas em Wanzai

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr/Maio do ano 2 do

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Reinado Tongzhi

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>17

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O comandante das tropas de Cantão Peng Yu foi

a Macau convocar os comerciantes para discutir a mudança da alfândega e a

cobrança de impostos

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set./Abr. do ano 1 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>14

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Nota do govemador de Macau sobre a

elaboração de um estatuto para o porto

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Ago/Out. do ano 2 do

Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>30

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O governador de Macau protestou contra a

alfândega chinesa em Ji Shui Men por ter impedido a entrada em Macau dos

barcos vindos de Hong Kong com um carregamento de armas

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul. do ano 4 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>22

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

6

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Os soldados portugueses em Macau detiveram o

barco patrulha anticontrabandista

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Ago. do ano 4/Maio do ano 5 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>43

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

7

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O govemador de Macau solicitou a investigagação

e o castigo a um navio de guerra da alfândega chinesa, que tinha

ultrapassado a linha de divisão

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out/Fev. do ano 6 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>14

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

8

style='mso-bidi-font-family:宋体'>J.D. Calllpbell da Repartição de Impostos

elaborou com os poHugueses um protocolo preliminar com 4 artigos; Zhang Zhi

Dong solicitou a delimitação do temitório de Macau e apresentou 5

métodos para remediar a situação

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Jun. do ano 13 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>39

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

9

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O govemador e o xunfu de Cantão solicitaram

a delimitação do temit6rio de Macau para evitar intrigas

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Abr. Intercalary. doano 13 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>26

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

10

style='mso-bidi-font-family:宋体'>J.D. Campbell da Repartição de Impostos elaborou

com os portugueses um acordo de 4 artigos; O govemador de Cantão Zhang Zhi

Dong apresentou um memorial ao imperador sobre os métodos para remediar a

situação

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr. intercalar/Jun. do ano 13 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>29

4

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

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4

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O govemador e o xunfu de Cantão solicitaram

o adiamento da assinatura do tratado com Ponugal

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul./Ago. do ano 13 do

Reinado Guangx

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>64

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Oito perguntas e respostas feitas no momento

em que Li Hong Zhang se despedia de Cheng Zuo Heng, que ia visitar Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set. do ano 13 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

38

 

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3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Estatuto de patrulha e oaptura das tropas fluviais

subordinadas à Repartição de Navios de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set. do ano 13 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>80

 

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lang=EN-US>

4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Zhang Zhi Dong apresentou mais um memorial

solicitando o adiamento da assinatura do tratado so bre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set./Dez. do ano 13 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>22

 

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lang=EN-US>

5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>LiHong Zhang expôs por carta as suas

opiniões sobre a negociação do uatado sino-português

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set. Do ano 13 do  Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>82

 

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lang=EN-US>

6

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Elaboraram com Rosa, representante

português, um Tratado de 54 wigos; pediram para mandar Yi Kuang E Sun Yu

Wen para a saa assinatura

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out./Fev. Do ano 13 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>14

 

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lang=EN-US>

7

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Troca e publicação do aatado sino-português

e os seus art0igos especiais

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar./Out. Do ano 14 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

29

 

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lang=EN-US>

8

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O distrito Xiangshan pediu para mandar uma

Nota aos oficiais portnugueses para ordenar aos donos das lojas da Taipa e

outros lugares que pagassem a renda

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev./Ago. Do ano 19 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

20

5

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃOSOBREMACAU

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

5

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mediação de Sinibaldo de Mas entre a

Chinae  Portugal sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev. Do ano 7/Fev. Do ano 8 do Reinado

Tongzhi

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

99

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Os portugueses ocuparamasilh as Da Heng Qine

Xiao Heng Qin situadas nas proximidades de Macau assim como a rota marítima

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev.do ano 19/Fev. do ano 26 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

93

 

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lang=EN-US>

*

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Vários documentos sobre os limites

territoriais de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul. do ano 16 do Reinado Guangxn. Veja 02 -

15/12(I) Jan. do ano IO da Repdblica da 

China

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

*

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Planta da Concessão de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul. do ano 19 do Reinado Guangxu. Veja 02 - 15/14(1)

Mar. do ano 9 da República da China

02-15 Arquivn sobre Macau

1

 

lang=EN-US>

*

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mandar enviados para a delimitação do

território de Macau.

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar. do ano 13 do Reinado Guangxu. Veja 01 -

22/2(1)-Jan. do ano 1 do Reinado Xuanlong

 

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lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>NEGOCIAÇÕES ENTRE A CHINA E PORTUGAL

SOBRE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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1

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>A Repartição de Impostos de Macau

elaborou regulamentos para examinar os barcos pequenos; Porl tugal mandou um enviado

a Pequim com o objective de ampliar o tenitório de Macau; os emigrantes

chineses de todos os lugares mandaram telegramas censurando e refutando as

cláusulas propostas pelo enviado português, respeitantes à

delimitaçãodo território de Macau, à abeHura de novos caminhos e

àinstalação de postos alfandegários.

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Ago. Do ano 27/Jun. Do ano 28 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>61

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O enviado português pediu para determioar claramente

a administracão de Macau sobre as ilhas próximas para facilitar a

drenagem da rota de navegação

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Mar. do ano 28 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

12

 

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lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>As autoridades portuguesas obrigaram os barcos

de pesca de Wanzai a atracar em Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Maio./Set. do ano 33 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>119

 

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lang=EN-US>

4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O enviado português pediu para retirar as

tropas da guamição de Congbei; disputas sobre a delimitac ão da terra e

do mar de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Set. do ano 34 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>110

 

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lang=EN-US>

5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Castigar o comandante dnm navio de guerra e

outrosoficiais por terem solicitado sem autorização aogovemador de Macau

que mandassem soldados paraajudar a capturar bandidos

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Ago. do ano 34 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>28

2

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>NEGOCIAÇÕES ENfRE A CHINA E PORTUGAL

SOBRE MACAU

 

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lang=EN-US>

2

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Os portugueses ultrapassaram as linhas divisoras

daterra e do mar para extorquir impostos de terra,dominar a via de

navegação e fazer drenagem;retirar os navios de guerra e as tropas;

mandarrepresentantes para tratar a delimitacão doterrit6rio; Liu Shi Xun

elaborou com os Portugueseum acordo com 5 artigos

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out. do ano 34 do Reinado Guangxu/Fev. do ano

1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>153

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Telegramas entre o embaixador chinês Liu na

Françae o Ministério de Neg6cios Estrangeiros da Chinasobre a delimitação

do tenit6rio de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Dez. do ano 34 do Reinado Guangxu/Fev.do ano

1 do Reinado Xuantong.

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>13

 

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lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O embaixador chinês Liu na França

discutiu com aparte portuguesa sobre a delimitação do território de

Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Dez. do ano 34 doReinado Guangxu/Fev.do ano 1

do Reinado Xuantong.

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>18

 

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lang=EN-US>

4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Depois das negociações em Yunnan Gao Er

Lian foia Cantão tratar da delimiação do temit6rio de Macau; os emigrantes

chineses mandaram telegramas para reivindicar o território ocupado pelos

ponugueses; actividades dos portugueses em Cantão

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev./Fev. intercalar do ano 1 do Reinado

Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>39

 

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lang=EN-US>

5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O cônsul português não gostou das

palavras da Associação Autónoma de Cantão; foram publicadosemMacau

resumos de opiniões dos senhores locais de Cantão;decidiu-se que se

realizariam em Hong Kongas negociações sobre a delimitação do

tenitório

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev. intercalar do ano1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>65

 

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lang=EN-US>

6

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Gao Er Lian chegou a Cantão;os

representantesponugueses opuseram-se ao comício organizado peloschineses em

Cantão

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar. do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>6

 

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7

style='mso-bidi-font-family:宋体'>O delegado Gao Er Lian para as

negociações sobre adelimitação do território de Macau

mandoutelegramas ao govemador de Cantão informando dasnegociações

realizadas em Hong Kong; Cantãoproibiu a Associação para Delimitação

de apre-goar as suas ideias

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jun./Jul. do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>6

3

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>NEGOCIAÇÕES ENTRE A CHINA E PORTUGAL

SOBRE MACAU

 

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lang=EN-US>

3

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Actas da1.ḁ à 5.ḁ sessão de negociações

sino--poHuguesas sobre a delimitação do tenitório-de Macau e as notas

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul./Ago. do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>110

 

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2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Actas da 6.ḁ à 9.ḁ sessão de

negociações-sino--portuguesas sobre a delimitação do tenitó-rio de

Macau e as notas; o enviado inglês serviu demediador; os emigralttes

chineses de todos os lugaresmandaram telegramas defendendo a soberania

deMacau.

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set./Dez. do ano 1 do

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>90

 

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lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentos resumidos sobre Macau

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

 

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lang=EN-US>

4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Tradução da sétima nota do enviado

ponuguês

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

 

lang=EN-US>

4

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

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4

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jun. do ano 31/Nov. do ano 33 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

133

 

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2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Fev.do ano 34 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>158

5

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

 

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5

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Jun.do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

256

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul./Ago.do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

231

6

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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6

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação espeCial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set./Dez.do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

224

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Jun.do ano 2 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

187

7

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DOCUMENTAÇÃO SOBRE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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7

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul./Dez.do ano 2 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

230

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação especial sobre Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jun./Jun.intercalary do ano

style="mso-spacerun: yes">  2  do  Reinado

Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

176

8

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>AMPLIAÇÃO DO TERRITÓRIO DE MACAU

style="mso-spacerun: yes">  PELOS PORTUGUESES

 

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8

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>A amlpliação do território de Macau

pelosportugueses e a reacção dos governos locaisda China e dos emigrantes

chineses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev.do ano 27/Fev.doano 28 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

51

 

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2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Aanpliação do território de Macau

pelosportugueses e a reacção dos governos locaisda China e dos emigrantes

chineses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev.do ano 28/Jan.do ano 29 do Reinado

Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

68

 

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lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Aanpliação do território de Macau

pelosportugueses e a reacção dos governos locaisda China e dos emigrantes

chineses

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev.do ano 28 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

148

9

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>OS PEDIDOS PORTUGUESES SOBRE ADRENAGEM DO RIO

E A AMPLIAÇÃO EDELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO

 

lang=EN-US>

 

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9

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Os portugueses pediram a drenagem do rio

paraampliar o território de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan.do ano 28 do Reinado Guangxu/Jul. do

ano  3  do  Reinado

Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

85

10

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>NEGOCIAÇÕES SOBRE A DELIMITAÇÃO DO

TERRITÓRIO DE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

10

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Negociações sobre a delimitação

doterritó de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Set.do ano 34 do Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

43

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Negociações sobre a delimitação

doterritó de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set.do ano 34 do Reinado Guangxu/Fev. do ano

1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

65

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Negociações sobre a delimitação

doterritório de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev./Mar.do ano 1 doReinadoXuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

65

11

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>ASSUNTOS RESPEITANTES AOS LIMITESTERRITORIAIS

DE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

11

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Assuntos respeitantes aos limites terrtoriais

de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Out.do ano 1 doReinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

100

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Assuntos respeitantes aos limites

territoriais de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out./Dez.do ano 1 doReinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

80

 

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lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Assuntos respeitantes aos limites

territoriais de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jun.do ano 3 do ReinadoXuantong/Out.do ano 2da

República da China

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

164

12

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DIVERSOS DOCUMENTOS SOBRE OSASSUNTOS LIGADOS

AOS LIMITES DOTERRITÓRIO DE MACAU

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

12

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Diversos documentos sobre os assuntos ligados

aoslimites do territ~'rio de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul.do ano 17 doReinado Guangxu.Jan.do ano 10

da Repúblicada China

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

107

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>DiVersos documentos sobre os assuntos ligados

aos1imites do terrtório de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

81

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Diversos documentos sobre os assuntos ligados

aos1imites do território de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

123

13

13

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>MANDAR ENVlADOS PARA DELiMITAÇÃO DO

TERRITÓRIO DE MAACAU E REUNIÕES SOBRE O ASSUNTO

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mandar enviados para a delimitação

doterritório de Macau e outros assuntos

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan.do ano 1 do ReinadoXuantong Jtl.do ano

3da República da China

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

89

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Actas das reuniões sobre a delimitação doterritório

de Macau;textos resumidos em línguaestrangeira feitos pelo representante

português

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Out.do ano 1 doReinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

163

14

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>PLANTAS DE MACAU

 

lang=EN-US>

 

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lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

14

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>P1antas da Concessão de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul.do ano 19 do Reinado Guangxt/Mar. do ano

9 da República da China

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

10

15

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>TELEGAMAS RECEBIDOS E EMITIDOSPOR MACAU

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

 

lang=EN-US>

15

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação sobre as negociações de

Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Abr./Dez do ano 34 doReinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

137

 

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2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Telegramas emitidos e recebidos por Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Set./Dez.do ano 34do

style="mso-spacerun: yes">  Reinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>32

 

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3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Documentação sobre negociações de

Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Fev.intercalary

do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>69

 

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4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Telegranas entre o M.N.E.e o govemo de

Cantáo etelegramas emitidos por chineses do ultramar aogovernador de

Cantão

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Mar./Jul.do ano 1

do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

style='mso-bidi-font-family:宋体'>21

 

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5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Telegramas recebidos por Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Ago.do ano 2 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>65

 

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lang=EN-US>

6

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Registo sobre os telegramas recebidos por

Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan.do ano 2/Jul.do ano 3 do ReinadoXuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>33

 

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7

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Telegramas emitidos por Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jan./Jul.do ano 3do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

style='mso-bidi-font-family:宋体'>16

16

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>COLECÇÃO DE NOTÍCIAS PUBLICADAS EM

DIVERSOS LUGARES SOBRE O ASSUNTO DE MACAU

 

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16

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Anedotas sobre Macau

 

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style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

style='mso-bidi-font-family:宋体'>14

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Notícias importantes desta província

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

12

 

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3

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais de Hong Kong

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

15

 

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4

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais de Hong Kong

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

21

 

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lang=EN-US>

5

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais de Hong Kong(menos o Jornal de Xangai)

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

9

 

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6

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais da zona leste de Cantão

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev./Maio do ano 1 do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

28

 

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7

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais da zona leste de Cantão

 

lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

24

 

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lang=EN-US>

8

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornais de Xangai sobre o caso de Macau

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Fev./Abr.do ano 1do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

27

 

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9

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jornal de Assuntos Nacionais

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Maio./Set.do anodo Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

13

 

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10

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Diário de Yang Cheng

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out.do ano 1 doreinado de Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Recorte

1

17

 

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lang=EN-US>

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Tratado ComerCialSino-PortlIgu;s,resumo

dorepresentanteportugu;s

 

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lang=EN-US>

17

1

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia do Tratado Comercial SinoPortuguês

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Out.do ano 30 doReinado Guangxu

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Cópia

15

 

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lang=EN-US>

2

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Texto resumido em língua estrangeira

pelorepresentante português

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Jul./Out.do ano 1

do Reinado Xuantong

style='mso-bidi-font-family:宋体'>Original

18

 

* Nasceu em Macau. É professor do Departamento de Literatura da Universidade de Cultura Chinesa de Taiwan.

desde a p. 135
até a p.