DONDE TENGO EL AMOR: O SAGRADO E O PROFANO DAS TRADIÇÕES MEDITERRÂNICAS

Ensemble Vocal Introitus e Sete Lágrimas (Portugal)

13/10;Quinta-feira;20:00     Centro Cultural de Macau - Grande Auditório     Bilhetes: MOP 200, 150, 100

Ensemble Vocal Introitus e SeteLágrimas (Portugal)

Concerto Comemorativo do Dia Mundial da Visão
O produto da venda de bilhetes será doado à ORBIS para o seu novo projecto médico no Nepal

- Programa -
Cantochão: Ave Maris Stella / Ut queant laxis (In nativitate S. Joannis Baptistæ)
Moteto, Escola de Notre Dame (c. 1200): Pucelete / Ja languis/Domino
Francesco Corbetta (c.1615-1681), Itália: Ciaccona
Cantochão: Ecce Dominus Noster / Asperges me / Lumen ad Revelationem
Lopes Morago (c.1575 – após 1630): Lumen ad revelationem
Manuel Machado (c.1590-1646), Portugal: Dos estrellas le siguen
Sete Lágrimas (s. XX), Portugal (s / texto de Lope de Vega (1562-1635): El Pesebre
Rei Afonso X (sec XIII): Cantiga de Santa Maria nº 100
Tradicional, Portugal: Minha mãe me deu um lenço
etc.

Ensemble Vocal Introitus:
Frederico Projecto, 1º Tenor
Sérgio Peixoto, 1º Tenor
Manuel Líbano Monteiro, 2º Tenor e Director Artístico
Pedro Rodrigues, 2º Tenor
Victor Gaspar, Barítono
Fernando Gomes, Barítono
Filipe Leal, Baixo
Rui Borras, Baixo
Tiago Freire, Cornetto e Flautas

Sete Lágrimas:
Filipe Faria, Voz e Co-direcção Artística
Sérgio Peixoto, Voz e Co-direcção Artística
Tiago Matias, Guitarra Barroca e Alaúde
Mário Franco, Contrabaixo
Rui Silva, Percussão

O Ensemble Vocal Introitus, com dez anos de actividade, integra elementos solistas provenientes de vários grupos vocais, nomeadamente do Coro da Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa. O ensemble pretende percorrer repertório desde o Canto Gregoriano até ao séc. XXI, com especial ênfase na música dos séc. XII a XVI e nos autores portugueses.

Sob a direcção artística de Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Sete Lágrimas é um dos mais inovadores consorts europeus, especializados em música antiga e contemporânea, que procura, a cada programa, o diálogo entre a ancestralidade e a contemporaneidade e explora a ténue fronteira entre a música erudita e as tradições seculares.

O diálogo, a concorrência, o conflito e a fusão entre músicas de origem sacra e profana acabou por moldar, parcialmente, tanto a música religiosa como a música profana. Entre estas contam-se os hinos cristãos medievais, os motetes franceses do século XIII, as canções populares italianas dos séculos XIII-XV, as “laude”, as toadas tradicionais, como as cantigas de embalar, e as adaptações da polifonia profana a temas sacros, nas chamadas “canções espirituais” do Renascimento. O presente concerto aposta numa revisitação desses cruzamentos, tão comuns, tão produtivos, e por vezes tão atacados, que contribuíram para o que hoje sabemos ter sido, e é ainda, o panorama da música no entorno do Mediterrâneo.

Duração: aproximadamente 1 hora e 35 minutos, incluindo um intervalo
* O público deverá chegar ao local do concerto até às 19:45 horas, devido a preparativos especiais.

Agradecimentos:

Organização beneficiária: