1.ª Trienal de Gravura de Macau Inaugurou este Sábado

Data de Publicação: 19/11/2012
Tipo: Exposições

Organizada pelo Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau em conjunto com o Centro de Pesquisa de Gravura de Macau, a 1.ª Trienal de Gravura de Macau é um grandioso evento de intercâmbio internacional na área da gravura, apresentando cerca de 100 obras de gravadores de renome de 11 países e regiões. Estes importantes centros criativos de gravura na Ásia incluem o Interior da China, Hong Kong, Macau, Taiwan, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Tailândia, Malásia, Vietname e Índia. A exposição, a realizar no Edifício do Antigo Tribunal, localizado na Avenida da Praia Grande, inaugurou no dia 17 de Novembro de 2012, Sábado, pelas 17:00 horas e estará patente até ao dia 17 de Fevereiro de 2013.

Presentes na cerimónia de inauguração da exposição estiveram o Exm.o Senhor Presidente do Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau, Dr. Ung Vai Meng; o Exm.o Senhor Sub-Director do Departamento de Cultura e Educação do Gabinete de Ligação do Governo Central na Região Administrativa Especial de Macau, Zhang Xiaoguang; o Exm.o Senhor Director-Geral Adjunto do Departamento de Assuntos Gerais do Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na Região Administrativa Especial de Macau, Shen Weizhong; o Exm.o Senhor Membro do Conselho Consultivo de Cultura, Arqt.o Carlos Marreiros; a Exm.a Senhora Directora da Escola Superior de Artes do Instituto Politécnico de Macau, Dr.a Hsu Hsiu-Chu; o Exm.o Senhor Vice-Presidente do Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau, substituto, Kent Iong Chi Kin e a Exm.a Senhora Editora Adjunta Chefe do Macao Daily News, Lio Chi Heng (em representação do Director do Macao Daily News).

No séc. XV, Macau foi a primeira paragem de missionários ocidentais vindos de longe para a China. Estes não apenas introduziram o primeiro lote de requintadas gravuras em chapa de cobre como parte do seu trabalho de missionação, como também introduziram sucessivamente a prensa tipográfica e a litografia. Macau foi em tempos um porto estratégico da Rota Marítima da Seda, facto que se pode atribur ao vigoroso comércio gerado pelo negócio florescente da impressão.  

A Escola de Artes do Instituto Politécnico de Macau (ex-Academia de Artes Visuais de Macau) oferece, desde a sua criação nos anos 80, um curso profissional de gravura, a qual promoveu duas exposições internacionais de gravura em Macau, em 1992 e 2000. Este ano, a 1ª Trienal de Gravura de Macau, lançada pelo Instituto Cultural e curada pelo gravador veterano local Wong Cheng Pou, procura dar uma visão geral dos aspectos mais recentes da gravação contemporânea na Ásia. Várias organizações e educadores ligados à gravura, de diferentes países, foram convidados a seleccionar e avaliar artistas para representarem as suas respectivas regiões no evento.

A ampla variedade de obras de gravura escolhidas para esta exposição vai desde gravuras japonesas simples e explícitas às gravuras dominantes em tela de seda, águas-fortes em chapa de cobre e gravuras inovadoras produzidas por computadores sofisticados. As obras expostas incluem também gravuras especiais que empregam métodos de produção únicos. A Trienal é definitivamente um deleite visual a não perder pelos apreciadores de gravura e das artes!  

Em reconhecimento do trabalho árduo dos artistas participantes, a Organização convidou especialmente um júri internacional para seleccionar as melhores obras, oferecendo prémios em duas categorias: o Prémio de Excelência, no valor de 100.000 patacas e conferido a um participante, e o Prémio de Mérito, no valor de 20.000 patacas, atribuído a três participantes. O júri incluiu o Prof. Chen Yi, da Academia Central de Belas Artes da China, de Pequim; o Director do Museu de Belas Artes Kuandu, da Universidade Nacional de Artes de Taipé, Chu The-I; o artista Takeshi Kanazawa, do Japão; o Curador-Chefe de Projectos Especiais e de Arte do Hong Kong Museum of Art, Tang Hoi Chiu; e o Membro do Conselho Consultivo de Cultura de Macau, Arqt.º Carlos Marreiros. O vencedor do Prémio de Excelência foi Kwak Nam Sin, da Coreia do Sul, com a obra Dia de Tristeza. Os Prémios de Mérito foram conferidos à obra Lago de Água Doce IV, de Wang Li Xing, do Interior da China; e às obras Lar II e Almofada para Alfinetes na Mão 2005, de Tinnakorn Kasornsuwan e Vimonmarn Khanthachavana, respectivamente, ambos da Tailândia. Estarão presentes na abertura mais de 60 gravadores de várias proveniências, simbolizando o evento uma marca importante no desenvolvimento artístico de Macau e na sua emergência na arena artística global.