Crónica Macaense

JOSÉ MARIA BRAGA (BREVE EVOCAÇÃO NA SUA MORTE)

Jack Braga, anos 20.

O passamento de José Maria Braga, em Maio passado, veio relevar a sua efígie sobre o fundo de obscuridade a que estava remetida na memória de Macau, há muitos anos. Investigador tenaz, autor protícuo, considerado por Mons. Manuel Teixeira (de parelhas com Charles Boxer) um dos dois maiores historiadores de Macau - Jack Braga colheu, com o seu afastamento em distantes terras, a atonia da sua lembrança e do seu nome, assim recluído entre outros, mais próximos e assíduos na intervenção pessoal e editorial recente.

A consciência lamentosa desta mácula perpassa nas intervenções escritas de Manuel Teixeira e de Patrício Guterres, publicadas na "Gazeta Macaense", que aqui transcrevemos. Com a transcrição dos testemunhos publicados no South China Morning Post e com o enunciado da sua principal bibliografia (registada da Bibliografia Macaense de Luís Gonzaga Gomes), RC pretende dar coesão a um modesto in memoriam de José Maria Braga. Regozija-nos, entretanto, a concessão do grau de Grande Oficial de Ordem de Infante D. Henrique a José Maria Braga - galardão distintivo dos melhores contribuidores para a expansão de Cultura portuguesa no Mundo - e que lhe foi atribuído no último Dia de Portugal por proposta do Conselho Directivo do Instituto Cultural de Macau.

Mas mais nos conforta a valia da sua Obra, transcendente da estatura do homem vulgar e que, em merecidas e urgentes reedições, ficará para o futuro a dar corpo à entidade histórica da Cidade do Nome de Deus.

Morte do historiador José Maria Braga

«Acaba de falecer em San Francisco, EUA, com 90 anos de idade, este nosso velho amigo. Digo «velho amigo», porque a nossa amizade nunca foi ensombrada durante 64 anos.

Quando chegámos a Macau em 1924, era ele um jovem professor de 28 anos no Seminário de S. José, onde ensinava Inglês e Literatura inglesa.

O único historiador que então florescia era o Pe. Régis Gervaix, nosso professor de Francês, no mesmo Seminário onde leccionava Braga. Mas Gervaix foi convidado pelo Governo Chinês para professor de Literatura francesa na Universidade de Pequim, para onde partiu em 1925.

Jack Braga, que já desde 1920 se interessava pela história de Macau, retomou a bandeira nas suas mãos e ergueu-a triunfante. Durante uma dezena de anos, foi ele o grande historiador desta terra, como o Pe. Gervaix desde 1916. Os seus trabalhos, publicados em Inglês, tornaram Macau muito conhecido no estrangeiro.

Havia outro grande historiador: era Montalto de Jesus, que já em 1902 publicara a sua obra magistral «Historic Macao», que se esgotou rapidamente. Foi Jack Braga que o levou a publicar uma 2a edição e tratou de todos os arranjos; mas, quando esta saiu em 1926, caiu o Carmo e a Trindade; o livro foi queimado junto ao Tanque do Mainato e o seu autor condenado pelo Tribunal, vindo a morrer na miséria. Ainda espera a sua reabilitação. Ficou de pé apenas Jack Braga.

Jack Braga e Boxer completavam-se. Ambos produziram muitíssimo. Braga bem merecia uma condecoração do Governo, que eu propûs várias vezes, mas sem efeito.

Macau tem ainda uma dívida em aberto para com estes seus dois filhos, Montalto e Braga, grandes historiadores da sua terra.

Até quando?

Uma das últimas fotografias de José Maria Braga

O livro queimado

O livro de Montalto de Jesus «Historic Macao» não foi o único queimado. Também um preciosíssimo livro de Jack Braga levou o mesmo caminho bem recentemente. Trata-se dos «Jesuítas na Ásia», de 516 páginas, de que há um único exemplar no mundo, que é o que nós possuímos.

Durante muitos anos Jack Braga foi publicando o seu trabalho mensalmente no «Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau», tirando-se 500 separatas. Estas foram-se amontoando no edifício da Missão do Padroado, formando uma rima até ao tecto do quarto onde estavam guardadas.

Quando se demoliu o edifício para construir o actual, eu chamei a atenção da autoridade eclesiástica para essas separatas. Nada se fez. Sabendo quanto era precioso esse trabalho, reuni eu uma colecção dessas 500 separatas, encadernei-a e fiz um grosso volume, que ainda possuo e guardo religiosamente.

E as outras? Foi tudo queimado, inutilizando-se assim 500 exemplares!!!

Que é que contém essa obra? Parte da enorme documentação preparada em Macau, em 1742, pelo Irmão João Álvares, com ricas notas de José Maria Braga. Este não completou o seu trabalho, que ficou apenas a meio.

Insistimos muitas vezes com o nosso bom amigo Braga para que continuasse a sua valiosa obra. Não o fez. E hoje resta só este exemplar que nós possuímos.

Bom seria que o Instituto Cultural de Macau publicasse uma edição fac-similada para não se perder tão rica documentação».

Pe. Manuel Teixeira

In "Gazeta Macaense"

Editorial

«Morreu o historiador Jack Braga. Com o seu falecimento, desaparece um dos maiores historiadores da presença portuguesa no Oriente, de fama internacional. Macau deve-lhe imenso.

Pertencia a uma das mais ilustres e distintas famílias de portugueses pioneiros da fundação de Hong Kong e fundadores da patriótica comunidade lusa daquela florescente colónia britânica.

Professor no velho Seminário de S. José, preparou gerações sucessivas de jovens macaenses no conhecimento da Língua e Literatura inglesas e das noções gerais do comércio.

Muitos dos seus alunos brilharam depois no exercício das mais variadas profissões em Hong Kong, Xangai e outras cidades cosmopolitas deste Extremo Oriente. Outros emigraram para a Austrália, Brasil, Canadá e EUA.

Ele próprio, emigrou primeiro para a Austrália e depois para os EUA, onde fixou residência e acaba de falecer, deixando um nome impoluto e uma obra histórica que o imortalizará.

Macau ainda não saldou a dívida de gratidão contraída com este seu filho, em forma de uma condecoração póstuma do Governo e dando o seu nome a uma via pública. Honrando Macau, honrou Portugal. Jack Braga é um português que sempre prestigiou a sua Pátria, pelo mundo em pedaços repartida.

Merece até, por isso, uma consagração nacional».

Patrício Guterres

In "Gazeta Macaense"

Morreu Jack Braga

«J. M. (Jack Braga), estudioso e historiador, e membro de uma das famílias mais antigas de Hong Kong, morreu em S. Francisco após longa doença. Contava 90 anos de idade.

Logo após a ocupação de Hong Kong pelos Ingleses, o seu bisavô aban-donou Macau tendo-se fixado neste território onde fundou a editora "Noronha e Co.", cuja actividade se prolongou por mais de um século, até há alguns anos atrás quando foi comprada pelo governo de Hong Kong.

O pai, J. P. Braga, também foi impressor e editor e posteriormente director de várias companhias locais e membro activo do Conselho Sanitário, hoje chamado Conselho da Cidade, e do Conselho Legislativo.

A mãe, Olive Pellard, que chegou a Hong Kong vinda da Austrália por volta de 1890, era violinista.

Jack Braga nasceu em Hong Kong em 1897 onde frequentou o St. Joseph's College tendo ensinado Língua e Literatura inglesas, durante muitos anos, no Seminário de S. José em Macau.

Foi precisamente em Macau, no início da década de 20, que J. Braga ficou fascinado com as viagens dos pioneiros portugueses, os primeiros europeus a dobrar o Cabo da Boa Esperança a caminho da Índia, da China e de outros países do Oriente.

Resolveu dedicar-se ao estudo e à pesquisa e começou a escrever uma série de livros sobre as primeiras relações entre a China e o Ocidente, o que lhe valeu a fama de ser um dos historiadores mais importantes deste período.

Para aprofundar os seus conhecimentos nesta área, J. Braga deslocou-se ao Japão, Inglaterra, Itália e Portugal onde se embrenhou nos arquivos dos Seminários e de outras instituições na busca de documentos originais, muitos dos quais deu a conhecer ao público e referiu nos seus livros.

Os seus livros e as suas inúmeras anotações estão hoje guardados na Biblioteca Nacional da Austrália em Camberra, cidade onde prosseguiu as suas pesquisas e a sua correspondência com historiadores e estudantes de todas as partes do mundo, durante vários anos até à data da sua aposentação com 75 anos.

Em seguida foi para S. Francisco com a mulher, onde passou a viver com a filha mais velha.

Enquanto esteve em Macau, J. Braga foi conselheiro não-oficial de vários governadores, especialmente no tocante às relações entre os governos de Macau e de Hong Kong. Foi correspondente da Reuter e do South China Morning Port.

É pouco conhecido o trabalho de J. Braga em prol dos Aliados durante a Guerra do Pacífico. Ele foi, em Macau, o oficial de ligação entre vários grupos dos Serviços Secretos, incluindo o do Governo chinês, e o grupo de apoio ao Exército britânico. Foi ele quem organizou o correio clandestino que transportava mensagens vitais entre Hong Kong, Macau, Chung King e as estações radiofónicas dos Aliados instaladas atrás das linhas Japonesas na China.

J. Braga deixa a viúva, Augusta, e os seus 7 filhos».

South China Morning Post (1 de Maio de 1988)

A morte de um historiador J. M. (Jack) Braga

Recordações pessoais de Jeoffrey Bonsall

«J. M. Braga, durante muito tempo residente em Macau e Hong Kong, faleceu em São Francisco em 27 de Abril de 1988, com 90 anos de idade.

Um obituário informativo e muito bem escrito pelo seu irmão mais novo Tony (A. T.) Braga foi publicado no "South China Morning Post" de 1 de Maio de 1988.

O meu primeiro encontro com J. Braga foi em 1956, quando ele dirigia um pequeno negócio de arroz que os seus amigos consideravam um passatempo, uma vez que os seus livros e a pesquisa eram a sua vida.

Em Hong Kong era conhecido como Jack Braga, mas José Maria Braga esteve, desde o princípio, muito mais interessado em Macau, onde viveu e trabalhou a maior parte da sua vida como professor, do que em Hong Kong, pela qual se viria a interessar muito mais tarde.

Talvez fosse do seu ilustre pai, José Pedro Braga, que herdou o amor pelos livros, pela escrita e pela pesquisa histórica.

O pai foi, durante alguns anos, director do "Hong Kong Telegraph" e também da editora "Noronha & Co", fornecedora do governo de Hong Kong, o que lhe permitiu compilar muitas publicações do governo de Hong Kong.

Jack Braga disse que todas estas publicações e os outros livros de seu pai se perderam durante a guerra do Pacífico. Este facto levou-o a recomeçar e a organizar uma nova biblioteca que iria satisfazer o seu crescente interesse pelas viagens e descobertas dos portugueses que dobraram o Cabo da Boa Esperança e chegaram a Macau.

Foi muito mais tarde, só depois da guerra, que Jack Braga veio para Hong Kong e deu início à sua biblioteca.

Mas os interesses de J. Braga foram aumentando e neles se foram incluindo Hong Kong, os negócios de George Chinnery e a sua própria biblioteca, que aumentava a olhos vistos, sobre a presença portuguesa no Oriente. Viajou e pesquisou fontes valiosas de informações em Évora, Lisboa, Londres, entre outros locais.

J. Braga era um homen de grande estatura, olhos claros e brilhantes, atento e paciente, com profundos conhecimentos da história dos portugueses no Extremo Oriente e com grande interesse pelos assuntos correntes de Hong Kong.

Por exemplo, uma vez expôs-me as suas ideias para uma publicação comercial e histórica a editar em 1957, sob o título "Hong Kong Business Sympo-sium".

Outros estudiosos, de maior craveira e cultura que J. Braga, reconheceram que, nesta zona afastada dos centros culturais, havia um homem cheio de talento e conhecimentos adquiridos por mérito próprio.

Em 1942, em plena guerra, J. Braga teve conhecimento, através dos jornais, da obra de C. Boxer "Macau three hundred years ago" que mais tarde, em 1984, foi revista e transformada em "Seventeenth Century Macau".

Há toda uma bibliografia dos escritos de J. Braga que merece a nossa atenção, mas limito-me a nomear só alguns:

"Picturesque Macao"(1926), "Tombstones in the english cemeteries at Macao" (1940), "The western pioneers and their discovery of Macao" (1955), "On the beginnings of printing at Macao" (1963), "China Landfall, 1513, Jorge Álvares' Voyage to China", (1965), "Macao, a short handbook" (1963).

Contudo, e apesar de todas estas obras, J. Braga foi sempre um homem extremamente modesto. Costumava enviar-me um manuscrito cheio de assuntos originais obtidos após aturada pesquisa.

Às vezes perguntava-lhe: "Jack, como é que sabes tantas coisas maravilhosas, onde é que as encontraste? "Ao que ele respondia: "Isto está mencionado aqui e ali por este e aquele".

"Mas, Jack, conta-nos as coisas, que assim não precisamos de ir procurar às fontes". "Sem dúvida", replicava, "farei isso; é fácil". Era assim que respondia, cheio de modéstia, este grande homem. E lá aparecia uma nota de rodapé elucidativa.

Durante a guerra do Pacífico, J. Braga e Robert Ho Tung viviam em Macau. Jack contou-me que quando Sir Robert regressou a Hong Kong após o termo do conflito, foi ele que o convenceu a legar a casa onde vivera em Macau para instalar a Biblioteca Sir Robert Ho Tung.

Muito mais tarde, Jack apresentou-me uma senhora portuguesa que vivia em Hong Kong e que possuía uma colecção muito completa do "Hong Kong News", um jornal de Língua Inglesa publicado pelos Japoneses durante a ocupação de Hong Kong.

Comprámos a colecção para a Biblioteca da Universidade de Hong Kong que a guardou e a pôs à disposição de todo o mundo em microfilme.

Foi assim que J. Braga deu o seu precioso contributo a Macau e a Hong Kong. Estudiosos e escritores, como o versátil Austin Coates, utilizaram os seus livros e os seus conhecimentos. Muitos frequentaram a sua casa e consultaram a sua biblioteca no apartamento de Bonham Road onde a sua simpática mulher, Augusta, acolhia todos de bom grado.

Foi esta valiosa biblioteca, originariamente oferecida, por meu intermédio, à Universidade de Hong Kong, que se encontra hoje na Biblioteca Nacional da Austrália em Camberra. Jack fez o seu próprio catálogo com anotações o qual é, ainda hoje, um manancial para os estudiosos.

Nos últimos anos da sua vida, o apoio e a sabedoria de J. Braga foram-nos negados por causa da doença de Parkinson que o afligia.

Jack Braga, filho e cidadão de Hong Kong e Macau, gostaria de ser lembrado não tanto pela sua obra, que foi imensa, mas mais por ter levado outros, principalmente em Macau, a continuar o seu trabalho de pesquisa histórica.

Os esforços do governo de Macau, as despesas feitas com as Bibliotecas, o Arquivo de Macau e os vários museus, tê-lo-iam feito feliz e provocado aquele sorriso - tão simpático, de satisfação pelo dever bem cumprido».

BIBLIOGRAFIA

- Algumas notas sobre a bibliografia de Macau. Macau. BEDM 1939 pgs. 908/914.

- Alguns portugueses cativos na China. Macau. Mosaico. 1950 pgs. 173/177.

- Bandeira (A) Florida também chegou. Macau. RM. 1949 pgs. 36/44, 58/64, 78/83, 98/106, 121/130, 146/150, 164/170, 182/191, 209/215.

- Acontecimento (Um) japonês - Julho / Agosto de 1837. Macau. BEDM 1939 pag. 265/273.

- Beginnings (The) of printing at Macao. Lisboa. Sep. Stvdia. 1963,137 pgs. 23,5 cm.

- Biblioteca (A) do Capitão C. R. Boxer. Macau. Escola Tipográfica do Orfanato, 1938.14pgs.24cm.

- Bits of Old Macao. Macau, Ren. 1943.

a) Macao's temple of A-Ma. Vol. l pgs. 324/328,

b) Camoens gardens, pgs. 600/604.

c) Cathedral (The) of the Macao Diocese. Vol. II pgs. 303/309.

d) Bride's (A) tresses. Vol. II pgs. 669/670.

- Books from the early Portuguese press in the Far East. Macau. Renascimento Vol. II pgs. 402/408.

- Camoens. Compiled by J. M. Braga for the Portuguese Institute of Hong Kong on the occasion of the showing of the Portuguese Film "Camoens" at the King's Theatre. Hong Kong. St. Louis Industrial School. 1949.12 pgs. 26 cm.

- Camões. Macau, BIP. 1950 N° 3 pgs. 31-41.

- Celebrated Gun Foundry. Macau. Ren. 1943. Vol. 1610/615.

- Chapters on Trade in Macao. Macau. Ren. 1943. Vol. l pgs. 95/102, 202/213, 413/ 420, 515/522; Vol. II 299/302, 521/530, 677/ 682; Vol. III 1944 329/339; Vol, IV 1944 pgs. 99/ 105.

- China Landfall 1513. Jorge Alvares' voyage to China. A compilation of some relevant material. Macau. Imprensa Nacional. 1955.128 pgs. 25 cm.

- Early xylographic prinfing in Macao. Macau. Ren. 1943 pgs. 531/533.

- Ensino da língua portuguesa em Hong Kong. Macau. BILC. 1964 Vol. III pgs. 77/116.

- For the love of Maria de Moura. Macau. Ren. Vol. II1943. pgs. 409/415,

- Gem of the Orient Earth. Macau. Ren. Vol. I pgs. 422/424.

- Hongkong Business Symposium. A compilation of authoritative views in the administration, commerce and resources of Britain's far eastern outpost. Hong Kong. South China Morning Post. 1957. 589 pgs. 28 cm.

- Hongkong and Macao. A record of good fellowship. Hongkong Graphic Press Limited. 1960.189 pgs. 26,5 cm.

- Igreja (A) de S. Paulo. Macau. . BEDM. 1939 pgs. 741/748.

- Igreja (A) de S. Domingos e os Dominicanos em Macau. Macau. Orfanato da Imaculada Conceição. 1939. 64 pgs. 24 cm.

- Igrejas paroquiais de Macau. Macau. BEDM. 1939. pgs. 142/159.

- Início (O) da Imprensa em Macau. Macau. Escola Tipográfica do Orfanato. 1938.26pgs.21 cm.

- Inícios do Seminário de S. José. Macau. BEDM. pgs. 981/987.

- Inventário dos bens do Seminário de S. José em 1834. Macau, BEDM. 1939 pgs. 29/31.

- Jesuítas (Os) na Ásia. Macau. Ren. 1943 Vol. 1 pgs, 532/538.

- Jesuítas (Os) na Ásia (Publicou o autor, com anotações, em numerosos fascículos do BEDM, o índice da vastíssima colecção documental arrecadada na Biblioteca da Ajuda sob este título).

- Macao Fairs and Exhibitions and Handbooks to the Charity and Commercial Fair, 1928; edited by Henrique Nolasco da Silva. Macau. Macao Publicity and Information Bureau. 1928. 7/54 pgs. il..

- Macao in 1515; Remarks on Dr. Armando Cortesão's Edition of the «Suma Oriental» of Tomé Pires. Macau. Imprensa Nacional. 1949. BIP. Vol. I pgs. 189/196.

- Macao during the War. Hong Kong. MB. 1954, Vol. VI n° 10, pgs. 953/955,

- Macao in the Book World. Macau. Ren. 1943. Vol. 1196/201.

- Macao through the eyes of Harriet Low. Macau. RP. 1965 pgs. 205/207.

- Macau. Short (A) Hand-book. Macau. Imprensa Nacional. 1965. 72 pgs. 22 cm.

- Notes on the "Língua Franca" of the East. Macau. Ren. Vol. l pgs. 404/412.

- Other's may sing of the wine... The Leper's Woman's daughter. Macau. Ren. 1944pgs. 428/432.

- Pe. João Loureiro, missionário e botânico. Sep. BEDM. Vol. XXXV n° 408. Macau. Escola Tipográfica do Orfanato. 1938.

- Penedos de Camões (Os). Macau. Ren. 1943, Vol. 1 pgs. 551/553.

- Picturesque Macao, edited by Henrique Nolasco da Silva, graduate on Chemestry of lhe School of Medicine and Surgery, Nova Goa. Macau. Po Man Lau. 1 926. 36 pgs. il. 24,5 cm...

- Pioniers (Les) de l'Occident et Ia découverte de Macao. Traduit de I'anglais par Maurice Échinard. Saigon. FA. 59 pgs. 23,5 cm..

- Portuguese (A) account of East Asia in 1514. s, l, n. d..

- Portuguese (The) Mission. Jesuit Services to Chinese. The Observatory at Peking. Macau. Ren. 1943. Vol. II pgs. 72/75; 83/88.

- Precisamos de historiadores. Macau. Ren. 1943. Vol. II.

- Primeiro (O) acordo luso-chinês realizado por Leonel de Souza em 1554. Macau. 1939.18pgs.25cm.

- Printing Press of the East India Company. Macau. Ren. 1944, Vol. III pgs. 520/529;614/622,

- Projecção (A) do Português no Extremo-Oriente através de Macau. Lisboa. Sep. BSGL. 70a série, n° 4, 1952, 23 pgs. 24 cm.

- Radio (A) Club Sketch-Book. Macau. Ren.1943,

a) Discovery (The) of Zipangu. Vol. I pgs. 103/107.

b) Mendes Pinto at Macao. Vol. I pgs. 218/219.

c) Picturesque Macao. Vol. I pgs. 220/ 226.

d) João de Deus Ramos, Singer of Portugal's Countey-side. Vol. I pgs. 605/610.

f) Pioneer printers in the 19thCentury Vol. II pgs. 89/94.

g) Early European Printing in China. Vol. II pgs. 189/192.

- Sé Catedral de Macau. Macau. BEDM. 1939 pgs. 62/79.

- Servidores de Portugal no Oriente. Macau. Ren. 1943 Vol. II pgs. 170/172, 245/248, 483/488, 620/627; Vol. III 1944. pgs. 197/201, 295/298,403/413,578/586; Vol. IV pgs. 61/65.

Ilustração de Carlos Marreiros © copyright 1988

- Some Portuguese captives in China. Macau. Mosaico. 1950, Vol. l. pgs. 112/116.

- Tamão dos Pioneiros Portugueses. Macau. Escola Tipográfica Salesiana, 1939. 28 pgs. 18,5 cm.

- Tesouros (Os) do Colégio de São Paulo. Macau. Sep. Arquivos de Macau. Série 2a, n° 6. Macau. Imprensa Nacional. 1942, 14 pgs. 27 cm.

- Tombstones in the English Cemeteries at Macao. Macau. Publicity Office. Macau Economic Services. 1940. 60 pgs. 19,5 cm.

- Treasure trove in Macau. Macau. Ren. 1943 Vol. II pgs. 184/188, 245/248.

- Treaty (The) of Wang hia. Macau. Ren. 1944 Vol. IV. pgs.88.

- Vigil (The) of Madame Jugulet. Macau. Ren. 1944 Vol. IV. pgs. 524/527,

- Voz (A) do passado. Redescoberta de «A Colecção de Vários Factos acontecidos nesta mui Nobre Cidade de Macao». Macau. BEDM. Tipografia da Missão do Padroado. 1964. 78 pgs. 20 cm.

- Westem pioneers and their discovery of Macao. Imprensa Nacional. Macau. 248 pgs. 25 cm.

- With the Flowery Banner. Some comments of the Americans in Macao and South China. Macau. N, T, Fernandes e Filhos. 1940. 56 pgs.21,5 cm.

- World's (The) debt to the Portuguese shipbuilders. Macau. Ren. 1944 Vol. III. pgs. 217/228.

José Maria Braga e C. R. Boxer

- Algumas notas sobre a bibliografia de Macau. Macau. Escola Tipográfica do Orfanato. 1939. 30 pgs.

- Breve relação da Jornada que fez a Corte de Pekim o Senhor Manoel de Saldanha, Embaixador Extraordinario del Rei de Portugal ao Emperador da China e Tartaria (1667-1670). Escrita pelo padre Francisco Pimentel e documentos contemporâneos. Compilados e anotados por J.M. Braga e C.R. Boxer. Macau. Imprensa Nacional. 1942. 74 pgs. apêndice xlii. 27,5 cm..

desde a p. 95
até a p.