Electra

Centro de Artes Dramáticas de Xangai

13, 14/5 │ Sábado, Domingo │ 20:00
Centro Cultural de Macau - Grande Auditório
Bilhetes: MOP 300, 220, 120 

Uma produção teatral contemporânea de mentes criativas chinesas e gregas

Electra é uma peça de teatro clássica sobre vingança e justiça escrita por Sófocles, um dos três principais dramaturgos trágicos da Grécia Antiga. Esta peça, uma nova interpretação do conceituado encenador grego Michail Marmarinos, em conjunto com equipas criativas gregas e chinesas, tem sido premiada desde a sua estreia em 2018. Esta produção é dirigida pela encenadora Huang Fangling e apresentada em colaboração com o Centro de Artes Dramáticas de Xangai.

O coro é um elemento crítico das tragédias gregas antigas, sem o qual as tragédias não seriam possíveis. Por conseguinte, o compositor Dimitris Kamarotos convidou especialistas para reproduzir os antigos aulos duplos gregos, um instrumento musical com mais de 2000 anos, para cruzá-lo com o sheng, um antigo instrumento chinês de sopro de palheta livre. O texto é traduzido por Luo Tong, uma tradutora e investigadora de literatura e teatro da Grécia Antiga da terceira geração de uma família dedicada a este domínio de estudo. Esta produção de primeira classe é absolutamente imperdível.


Tradutora: Luo Tong
Encenador: Michail Marmarinos
Compositor: Dimitris Kamarotos
Encenadora da Reposição: Huang Fangling
Actriz Principal: Fan Yilin


Duração: Aproximadamente 2 horas e 30 minutos, incluindo um intervalo
Interpretado em mandarim, com legendas em chinês e inglês
Interdito a menores de 13 anos

Texto Introdutório

Electra, co-produzida pelas equipas criativas do encenador grego Michail Marmarinos e do Centro de Artes Dramáticas de Xangai, adopta uma nova abordagem para recriar a tragédia clássica do dramaturgo grego Sófocles escrita há cerca de 2500 anos. Derivada da mitologia grega, Electra relata a história da heroína homónima que prepara o seu irmão mais novo Orestes para vingar a morte do seu pai, Agamémnon, assassinado pela sua esposa e pelo amante desta, Egisto. No entanto, Electra vê Orestes morto ao atingir a idade adulta, vendo-se obrigada a vingar-se ela própria, contra todas as expectativas. Esta história única de matricídio era tão popular que, para além de Sófocles, acabou por ser também retratada por outros dois grandes trágicos gregos antigos, Ésquilo e Eurípides.

 

Por Yang Xiaoluan
Promotor de teatro, crítico, actor experiente e fundador do self-media “Theatre Go Round”

Excerto de um artigo escrito originalmente em chinês

Festival Extra

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