Os Milagres dos Armazéns Namiya

Cultura Supersky

6, 7/5 │ Sábado, Domingo │ 20:00
Centro Cultural de Macau - Grande Auditório
Bilhetes: MOP 300, 220, 120

Uma adaptação fantástica e terapêutica do romance homónimo de Keigo Higashino

Três ladrões escondem-se numa loja deserta numa cidade remota. Um dia à meia-noite, uma carta é deitada na caixa de correio da loja na porta veneziana - é uma carta de há 30 anos. Ali, os ladrões descobrem numa revista antiga que esta loja já foi famosa por ajudar pessoas necessitadas. Há anos, as pessoas que deixavam cartas na loja contando as suas preocupações e perplexidades encontravam resposta na grade de leite da loja no dia seguinte, e foi assim que o lojista anterior, o Avô Namiya, ajudou muitos jovens que se sentiam perdidos e lutavam perante as dificuldades.

As cartas anteriores a pedir ajuda agora começam a aparecer uma após outra, e os três ladrões, de boa vontade, começam a responder a essas cartas. Como se desenrolará a história? Como é que a vida dos três ladrões e das pessoas que procuram ajuda irá mudar?

Adaptada do romance homónimo de Keigo Higashino, esta peça tem viajado por vários locais nos últimos anos e recebido grande aclamação, e continuará a transmitir o poder da ternura no palco do Festival de Artes de Macau este ano.


Apresentado e Encenado por: Liu Fangqi
Produtores Executivos: Wang Yu Nan e Zou Jianwen
Autor Original: Keigo Higashino
Produzido por: Supersky Troupe
Planeamento: Shanghai MM Cultural


Duração: Aproximadamente 2 horas e 15 minutos, sem intervalo
Interpretado em mandarim, com legendas em chinês e inglês

Texto Introdutório

Tendo como pano de fundo o desenvolvimento social no Japão, a peça Os Milagres dos Armazéns Namiya fala-nos da solidariedade e do encorajamento genuínos que persistem entre as pessoas, apesar das transformações que se sucedem a nível do tempo e do espaço. A história começa com três jovens ladrões ociosos que entram acidentalmente num estabelecimento deserto, e descobrem que o seu tempo e espaço coincidem com os de várias cartas que aí se encontram. A versão teatral adopta uma estratégia de expressão artística diferente da do romance, optando por conferir uma dimensão “tridimensional” às palavras das cartas, através da visualização de muitas das situações que nelas são referidas e da apresentação das mesmas ao público através da linguagem teatral, incluindo jogos de sombras e elementos do teatro de marionetas, sendo cada transição acompanhada de música. O autor e o destinatário de cada carta aparecem, por vezes, um de cada lado do palco e, por vezes, um em cima e o outro em baixo do espaço, com vista a criar intencionalmente um conflito dramático entre a escrita da carta e a resposta à mesma, sendo ainda alterada a cor e a intensidade da luz. É precisamente a abordagem singular das artes cénicas que permite não só reproduzir a ternura que transcende o tempo e o espaço, manifestada na obra original, como também expressar a humanidade de forma mais directa.

 

Por Frankie Wong
Um aficionado do teatro e entusiasta da escrita.

 

Excerto de um artigo escrito originalmente em chinês

 

Festival Extra

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