As escadas de madeira rangiam, como me lembro, quando subi ao primeiro piso do restaurante Long Cheang, um dos poucos culau1 que sobreviveram à fúria da modernização desenfreada da cidade, em que o desenraizamento do que já era institucional passou a ser a regra. A ganância pelos ganhos astronómicos por um bocado de terreno, levaram velhas famílias e comerciantes a largar mão do que era o mais tradicional de Macau.