Macau, outrora designada Hao Jing, foi uma dependência do Condado de Xiangshan durante as dinastias Ming e Qing. Em meados do século XVI, os navegadores portugueses chegaram ao oriente e de início serviram-se de Macau como um lugar para secar as suas mercadorias. Depois da Guerra do Ópio, os portugueses tiraram partido do fracasso do governo da dinastia Qing para colonizar gradualmente a região. Após a fundação da República Popular da China, o Governo Central procurou salvaguardar a integridade territorial e a unidade nacional. Em 1 de Julho de 1997, Hong Kong regressou à China. Dois anos depois, uns dias antes da entrada no novo milénio, Macau voltou ao seio da pátria.
A data de 20 de Dezembro de 1999 foi um memorável dia na história chinesa. Como os governos chinês e português concluíram uma transferência harmoniosa de soberania de Macau, pondo assim fim à história colonial na China. O Governo Central implementou em Macau o princípio “Um País, Dois Sistemas” e o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, foi assim marcada uma nova era na história de Macau.
Para celebrar o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, a família da nação chinesa composta por 56 grupos étnicos, incluindo o Conselho de Estado e 32 províncias, regiões autónomas, municípios e uma região administrativa especial, manifestou os sinceros votos e ofereceu presentes auspiciosos a Macau. Os presentes, concebidos em estilos artísticos únicos e características regionais, representam os melhores votos dos grupos étnicos para o futuro próspero de Macau, sendo igualmente um símbolo da crescente prosperidade da pátria.
O Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, construído em frente do local da cerimónia de transferência de soberania, onde a bandeira portuguesa foi substituída pela bandeira nacional da República Popular da China e pela bandeira da Região Administrativa Especial de Macau, alberga agora a exposição dos presentes da transição que simboliza a comemoração no país inteiro. O Museu permite que todos os residentes de Macau, bem como os visitantes, tenham a oportunidade de conhecer melhor a história ímpar do território.
Que a reunificação fique gravada para sempre na nossa história como um marco histórico da grande revitalização da nação chinesa.