Neste Lado de Macau – Em Busca da Verónica

Bernardo Amorim

Versão em cantonense
6/5 │ Sábado │ 15:00, 20:00
Versão em português
7/5 │ Domingo │ 15:00, 20:00
Centro de Arte Contemporânea de Macau - Oficinas Navais N.º 2
Bilhetes: MOP 180

Junte-se a Verónica e aos seus amigos neste lado de Macau

Em 2021, Verónica viveu uma incrível aventura explorando Macau como nunca, testemunhando as maravilhas da cidade através da sua arquitetura. No entanto, quando essa aventura chegou ao fim, Verónica teve que começar outra com a sua família, longe daqui. Agora, os seus amigos sentem muito a sua falta.

Surpresa! Verónica deixou algumas pistas mágicas que eles seguirão para a encontrar. Junte-se a eles em busca de Verónica e veja que coisas mágicas eles encontrarão desta vez!

Depois de No Outro Lado de Macau – Uma aventura mágica, apresentado no 31.º Festival de Artes de Macau, Bernardo Amorim, um artista plástico e artista multimédia sediado em Macau, mais uma vez levará crianças e adultos numa fantástica jornada.


Dramaturgia, Encenação e Design de Vídeo: Bernardo Amorim
Design de Iluminação: Gil Rovisco
Design de Som: Bruno Oliveira
Manipuladores de Marionetas: Elisa Vilaça, Jose Nyogeri e Nelma Silvestre
Coordenadora de Produção: Lu Yang


Duração: Aproximadamente 1 hora, sem intervalo
Interpretado em cantonense com legendas em português e inglês, ou em português com legendas em chinês e inglês
Para maiores de 6 anos

Texto Introdutório

Depois de No Outro Lado de Macau – Uma aventura mágica, apresentada em 2021, Bernardo Amorim traz-nos a sequela na edição deste ano do Festival de Artes de Macau: a peça para famílias Neste Lado de Macau – Em Busca da Verónica. Os prédios de cimento que normalmente se encontram “parados à beira da estrada” serão, uma vez mais, transformados em personagens com exuberantes personalidades, os quais estão decididos a embarcar numa nova viagem em busca da sua amiga Verónica.

Amorim acredita que Macau não é um mero ponto de passagem. Aqui, os edifícios de cimento interagem diariamente com os residentes, testemunhando as suas alegrias e tristezas e os vestígios das nossas vidas. “Porque não imbuí-los de vitalidade e memórias para nos ajudar a recordar aqueles que já cá não estão e a ter em mente que estes edifícios não são apenas casas vazias? É graças a estes edifícios que cada geração tem a possibilidade de recordar as suas famílias, pelo que não podemos deixar de lhes dar a palavra. Esta peça parece pretender explorar os laços entre a cidade e as pessoas e entre a cidade e o mundo, seja antes ou depois da pandemia. Tais laços surgem não apenas em forma de edifícios tangíveis, mas também de sabores intangíveis. Como revela Amorim, o “minchi”, um prato típico macaense, é também uma das personagens desta produção. A gastronomia macaense, enquanto elemento representativo da Lista Nacional do Património Cultural Intangível da China, desempenha um papel importante na memória do povo de Macau.

 

Por Egretta
Crítica de teatro e profissional de comunicação social com dois Mestrados em Jornalismo e Gestão Cultural pela Universidade Chinesa de Hong Kong. Actualmente, escreve sobre vários temas para diversas plataformas de comunicação social como trabalhadora independente, incluindo sobre desenvolvimento artístico e cultural de Macau, história e características típicas de Macau e estilos de vida ecológicos.

 

Excerto de um artigo escrito originalmente em chinês

Festival Extra

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