Lusíada

O PRIMEIRO DICIONÁRIO BILINGUE PORTUGUÊS A UTILIZAR UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA: A CHINESA

Dieter Messner*

Frontíspicio. Hieronymi/Cardosi Lamacensis / Dictionarivm / Ex Lvsitanico in Latinvm Ser- / monem., Vlissypone, Ex officina loanis Aluari typographi Regij, M. D. LXII. [1562].

No quadro das investigações que estou a realizar sobre a história da lexicografia portuguesa, publiquei já alguns volumes com o título "Dicionário dos dicionários portugueses". No primeiro volume de 1994, foram reunidas todas as entradas (lexemas) com as iniciais ABA-ABC, contidas em mais de 60 dicionários e outras obras de carácter lexicográfico, publicadas ao longo de 3 séculos (1554-1858). Deve ser actualmente a lista mais completa deste tipo. As entradas vão acompanhadas do texto completo com o qual os autores de então explicaram ou ilustraram as respectivas entradas. Já este primeiro volume permite comparar os diferentes dicionários e analisar como os autores retomaram muitas vezes o que estava escrito nos mais antigos, ou como - em casos mais raros - os lexicógrafos não imitaram mas fizeram de novo os seus dicionários.

Na fase preparatória deste projecto, decidi incluir só três tipos de dicionários: 1° monolingues, 2° bi- ou trilingues com o português como primeira língua e 3° dicionários poliglotas antigos. Os dicionários que não estão ordenados segundo o lexema português foram excluídos. Quando tentei reunir as informações bibliográficas constatei que muitas das indicações eram demasiado breves para se poder conhecer realmente os dicionários. Por isso quis eu mesmo ver estas obras. Como resultado deste trabalho publiquei de maneira bastante pormenorizada (com largas listas de palavras e muitas reproduções) a análise de oito dicionários, entre os quais figura também o famoso "Vocabulario da Lingoa de Japan com a declaração em Portugues..." de 1603 (a segunda obra lexicográfica onde aparece a língua japonesa, a primeira é de 1595).

Agora desejo continuar com a mesma temática: vai ser apresentada uma obra excepcional, um dicionário cuja descrição pode causar alguma sensação. Trata-se do segundo dicionário bilingue português jamais redigido, e que é também o primeiro no qual a segunda língua não é o latim, nem mesmo uma língua europeia, mas o chinês.

Sabe-se que o primeiro dicionário bilingue (português *- latim) é da autoria de Jerónimo Cardoso. A obra deste humanista foi caracterizada assim:"Os dicionários de Jerónimo Cardoso (c. 1500 - c. 1569), especialmente o Dictionarium ex Lusitanico in Latinum Sermonem (1562) marcam o início da dicionarização da língua portuguesa. Neste dicionário Cardoso promoveu a primeira alfabetação do "corpus" lexical vernáculo e deu assim origem, com maior ou menor interferência, a todos os subsequentes dicionários do português, repercutindo-se efectivamente na técnica dicionarística, no levantamento das unidades lexicais, na referenciação do seu valor semântico, e na fixação da sua imagem ortográfica".

O segundo dicionário bilingue do português será objecto do meu comentário neste artigo: é teoricamente conhecido desde há muito tempo. Na obra clássica "A expansão da língua portuguesa no Oriente..." o autor faz uma enumeração bibliográfica: "Dicionário português-chinês pelos Padres Ruggieri e Ricci (Existe pelo menos um manuscrito em Roma, redigido entre 1584-1588...)". É curioso que apesar da existência desta notícia, nenhum historiador da linguística portuguesa tenha procurado ver o original. Por isso, acho, escapou aos meus colegas que trataram da dicionaristica histórica da língua portuguesa também um livro, dedicado ao jesuíta Mateo Ricci, figura importantíssima para as relações sino-portuguesas. Curiosamente, foi um diplomata português que citou, já em 1988 esta obra de 1949 da autoria de Pasquale D'Elia com o título "Fonti Ricciani" (vol. II). Nele está descrito o dicionário de maneira pormenorizada: "A dir vero un "bello vocabulario" era già fatto dal Ruggieri e dal Ricci fin dai primi annidel loro soggiomo.., probabilmente negli anni 1584-1588. Già il 18 ottobre 1598 il Longobardo diceva che il Ricci eveva fatto "buona parte del calepino europeo-sinico..." Questo cimelio della sinologia, che rappresenta il primo dizionario europeo-cinese del mondo e a cui possiamo dare il titulo di Dizionario portoghese-cinese, esiste ancora manoscritto in ARSI, Jap. Sin. I, 198, dove è stato da me ritrovato e identificado nel 1934."

O dicionário português-chinês encontra-se num volume-miscelânea, bem descrito por D'Elia, em 1949, que o descobriu. Repito aqui o que me parece necessário para os leitores melhor conhecerem o texto:

"... consta di ff. 189 in carta cinese di cm. 23 x 16,5.

Prima del dizionario propiamente detto precedono vari documenti: 1) un dialogo...,2)Conversazioni catechetiche del Ricci...,3)... note de Cosmografia...,4) 124 periodi solari...,5) I caretteri del cielo...,6) Una lista di caratteri...,7) I nomi delle province...,8) I nomi dei 24 periodi solari...,9) Caratteri sconessi... Vien allora il dizionario portoghese-cinese (ff. 32 - 156)... due appendici (ff. 157- 169 e 172 - 186a)... Dopo del dizionario vengono altre pagine..."

Segundo este autor o dicionário português-chinês ocupa os fólios 32 - 156, mas isto não corresponde completamente à verdade: há várias páginas vazias: 49r, v; 54v; 67-71; 85v; 86r, v; 114v; 135r; 141v;152v;156v;159v;168r.

Frequentemente as margens do manuscrito estão cortadas, o que impede a leitura de algumas palavras (sobretudo na margem superior, por exemplo f. 107).

As entradas alfabéticas distribuem-se assim:

Letra A 32r-48v; B 50r-54r; C 55r-66v; D 72r-85r; E 87r-99r; F 99v-105r; G 106v-197v; I, J 108r-110v; L 110v-114r; M 115r-121v; N 122r-123r; O 123v-125v; P 126r-134v (e 157r); Q 135v-136r; R 137r-141r; S 142r-146v; T 147r-152r; U, V 153r-156r; X 156r; Z 156r.

O dicionário acaba no fólio 156r com palavras: "Laus Deo Virginique Matri. Divis Gervasio et Protasio. Amen. Jesus."

Com o fólio 158 (até 169, e de 172,174, e 177 até 182, e 185) começam as páginas onde se registam à maneira de suplemento mais algumas palavras (só os rectos contêm as listas alfabéticas):

A 158; B 160; C 161; D 162; E 163; F 164; G 165; I, J 166; L 167; M 168; N 172; P 174; Q 177; R 178; S 179; T 181; V 182; X 185.

As páginas do dicionário estão ordenadas em três colunas: à esquerda estão as entradas portuguesas, à direita (mas nem sempre) os caracteres chineses, e, no meio, em letras romanas, a pronúncia dos caracteres chineses. Nos fólios 32 até 34 há também uma quarta coluna: são palavras italianas, da mão de Ruggieri (veja-se a reprodução que oferece D'Elia no seu livro).

O primeiro exemplo desta página reproduzido do manuscrito é abreviada cousa. Este lema conduz-nos à interpretação do conteúdo do dicionário. Na larga lista cronológica de dicionários portugueses antigos, que estou a publicar na obra "Dicionário dos dicionários portugueses", aparecem três dicionários nos quais os adjectivos se citam acompanhados do substantivo cousa. O dicionário português-chinês também segue esta tradição: abastada, cousa, bastante cousa, aberta cousa, abominavel cousa, etc.

O último exemplo nesta série é Bento Pereira: o seu "Thesouro da Lingoa Portuguesa" (de 1647) com edições até meados do século XVIII, conserva esta tradição. O seu predecessor foi Agostinho Barbosa, em 1611, com o "Dictionarium Lusitanicolarinum...". Os dois autores não podem ter exercido nenhuma influência sobre o dicionário de Ricci e Ruggieri, em muitos decénios mais antigo. O único autor que, pela época em que redigiu o seu dicionário, pode ter sido modelo, é Jerónimo Cardoso: da sua autoria é o primeiro dicionário português conservado, uma obra bilingue publicada pela primeira vez em 1563, onde as palavras portuguesas são traduzidas para Latim.

A comparação da obra de Ricci e Ruggieri com a de Cardoso faz ver claramente que era este último o modelo dos missionários jesuítas, ou da pessoa que transcreveu a coluna portuguesa, porque D'Elia diz "... se ter tratado duma única pessoa a escrever as palavras portuguesas; creio ter reconhecido duas escritas diferentes: isto vê-se muito bem no d minúsculo: nas primeiras páginas o traço alto do d inclina-se para a direita, mais adiante no manuscrito inclina-se para a esquerda, o que se pode verificar nas palavras agradecer, e desagradecer. E aparte inferior da cedilha inclina-se para a esquerda nos primeiros fólios, e a partir das palavras com a inicial d para a direita.

Cardoso, algumas vezes, regista o adjectivo na forma masculina, sem ajuntar cousa. Isto é, por exemplo, o caso de abalado (cf. o dicionário de Pereira de 1647: Aballada cousa). Também no dicionário português-chinês está abalado, e não abalada cousa. Isto já é uma primeira confirmação de que Ruggieri e Ricci não criaram ex nihilo um dicionário completamente novo. Esta impressão é confirmada, se compararmos uma página dos dois dicionários, escolhida ao acaso:

Cardoso

Ajudar

Ajuda

Ajudador

Ajudadora

Ajudar a carga

Ajuntar

Ajuntarse

Ajuntada cousa

Ajuda s. cristel

Ricci/Ruggieri

Ajudar

-

Aiudador

-

Ayudar a carga

Ayuntar

Ayuntarse

Ayuntada cousa

Ajuda cristel

ARSI, Jap.-Sin., 198, fol. 38 ro. - RICCI, Matteo - RUGGIERI, Michele, "Vocabulario".

Ricci/Ruggieri (ou a pessoa que copiou Cardoso)não aceitaram todas as entradas de Cardoso: faltam no nosso excerto: ajuda, ajudadora, mas segue-se totalmente a ordem nem sempre alfabética de Cardoso.

Como já foi dito, os dicionários de Cardoso foram reeditados várias vezes e ao contrário de opiniões, que dizem que não houve alterações, posso confirmar que há diferenças, por exemplo entre a primeira edição de 1563 e a segunda de 1569. Não só aumentou o número de entradas mas também há variantes textuais dentro da microestrutura de muitos lexemas.

Cardoso 1563

abalroar, navem navi appellere

abasta, satest, hactenus

abelhinha. apicula, ae

abondosa cousa, abundans, antis

uber, eris, faecundus.

Cardoso 1569

abalroar, navem navi appellere

abalroarcom alguem, Congredior,

oris

abasta, sat est. hactenus

abastarda Demissis sta pedibus

abelhinha. apicula, ae. dimin.

abondosa cousa Abundans, antis

uber, eris, faecundos, a, um.

Se bem que Ricci/Ruggieri não retomem todas as entradas de Cardoso, temos a sorte de encontrar no dicionário português-chinês algumas palavras que estão em Cardoso, 1569, e não em Cardoso, 1563. Um exemplo:

Abasta...

Abastarda...

Abaste se r...

Isso significa claramente que os autores jesuítas se basearam em Cardoso, 1569 (a terceira edição de Cardoso é de 1588, publicada então demasiado tarde para que eles tivessem podido conhecê-la).

Inclusive o "appendis" são 1197 entradas abaixo da letra A em Ricci/Ruggieri; o número em Cardoso 1569 é muito mais alto: 2193.

Há um aspecto notável relativo aos cortes que fizeram os jesuítas no material de Cardoso: faltam por exemplo, muitas palavras de uma terminologia específica: a religiosa.

Cardoso

Aba de vestidura

Abada

Abade

Abadessa

Abadinho

Abadia

Abafar

Ricci/Ruggieri

Aba de vestidura

(está no "appendis")

Abafar

Quando, por acaso, aparecem algumas (anjo, clérigos, etc.) não há tradução chinesa.

Mas acontece também o contrário: às entradas em Cardoso: irmão, irmão inteiro, irmaã, irmaã inteira juntaram Ricci/Ruggieri irmaã pequena, irmaã grande, irmaã pequeno, irmão grande, irmaã de pai e mai (por causa da estrutura da língua chinesa?).

Passemos agora à estrutura da língua. A grafia das palavras portuguesas em Ricci/Ruggieri difere, por vezes, da de Cardoso. Foi ele que escreveu (o 'amanuense qualunque D' Elia) um português de nascimento? Foi-lhes talvez ditada a lista de palavras portuguesas? Não sabemos.

A letra a conserva-se sempre. A nasal ã varia sem regularidade nos dois dicionários:

Cardoso

Abegam

Abelhão

Acarão

Açafram

Ricci/Ruggieri

Abegan

Abelhan

Acarão

Açafrão

Não há emprego diferente entre o b em Cardoso e em Ricci/Ruggieri.

Quanto à letra c constatamos que como oclusiva (diante de a, o, u) continua escrita de mesma maneira, mas antes de e, i há diferenças, inclusive aparece escrita como ç:

Cardoso

Aborrecer

Aborrecida cousa

Acrecentar

Agradecer

Antecessor

Ancinhos

Ricci/Ruggieri

aboreser

aborecida cousa

acresentar

agradeçer

anteçeçor

anjinhos

Raras vezes o digrama ch é reproduzido por outras letras: cachado (Cardoso), cayado (Ricci/Ruggieri).

A ç também mostra algumas vezes uma grafia diferente, sem que se possa descobrir uma regularidade:

Cardoso

Abençoar

Abraço

Açafram

Beiço

Beiçudo

Berço

Ricci/Ruggieri

abensoar

abraço

açafrão

bexo

beixudo

berjo

Não há mudanças na letra d. Quanto à econstatamos a mesma forma de escrevê-la nas posições tónicas. Quando átonas há variações: antes escreve-se em Ricci/Ruggieri também antis, mas só em sintagmas como aguora antis. Esta oscilação entre os grafemas e e i em silaba átona, encontrámo-la também nos seguintes exemplos:

Cardoso

Agradecimento

Alecrim

eringela

Penhora

Pepino

Pepinal

Ricci/Ruggieri

agradiçimento

alicrim (também alecrim)

biremzela

pinhorar

pinhoro

pipino

pipinal

Não há emprego diferente do f entre os dois dicionários. Algumas vezes, em Ricci/Ruggieri, segue-se à letra g diante de a, o, u um u: alonguar, aguabar (mas gabar), aguoa, etc. Também existem outras mudanças, como em biremzela (Ricci/ Ruggieri)= berengela (Cardoso).

A letra h aparece não só em combinações com outras consoantes (agasalhar, alcunha) mas também no verbo ir: Hir.

ARSI, Jap.-Sin., 198, fol. 38 ro.

- RICCI, Matteo - RUGGIERI, Michele, "Vocabulario".

Em Cardoso, para o i aparecem dois grafemas, mormente i, mas também y (aguia, ainda, ayo, ayroso). Em Ricci/Ruggieri, estas formas escrevem-se com i diante de consoante (airoso), e com y diante de vocais (ayo).

Para o j (de uso geral em Cardoso) temos em Ricci/Ruggieri i, j, y (aiudador, ajudar, ayuntar). O I é estável; ao contrário, a letra m mostra mudanças em Ricci/Ruggieri: abegam em Cardoso e abegan no outro dicionário. Quanto ao n há bastantes variações, como mostram os exemplos:

Cardoso

Abondança

Ancinhos

Canfora

Cantar

Ricci/Ruggieri

abomdança

amjinhos

camfora

camtar

cantar

Raras vezes o o átono é reproduzido por u: assolutamente, aferrolhar (Cardoso): asulutamente, aferulhar (Ricci/Ruggieri). O p continua a ser escrito da mesma maneira. Para qu encontramos várias grafias; ao lado de esquecer, esquecida (Cardoso), esqueçer, esqueçida (Ricci/Ruggieri) também há, para mezquinho, mezquita (Cardoso) meschino, meschita de mouros (Ricci/Ruggieri). O r duplo de Cardoso (aferrar) reduz-se a um: aferar. Para o s duplo há grafias divergentes:

Cardoso

Atravessar

Assentar

Assinalar

Assi

Assi como

Assossegar

Ricci/Ruggieri

atraveçar

asentar

asinalar

assi

asi como

asocegar

As letras t e x não diferem nos dois dicionários. Às palavras com u pre-tónico em Cardoso correspondem raramente formas com o:

Cardoso

Acudir

Acurtar

Afumar

Ricci/Ruggieri

acodir

acortar

afomar

A letra u também vale como v. Em vez de chuva (Cardoso) encontramos chuiva. Também ocorre a troca de v com b: avaliar (Cardoso)=abaliar (mas avaliação). Também para z há variantes, beleza, almazem (Cardoso) são belesa, almaxem, almagem.

As variações gráficas que constatámos no manuscrito do dicionário português-chinês (e também as divergências com o seu modelo, o dicionário de Cardoso) não dão tanto nas vistas se compararmos estas palavras com o material reunido por Antônio Geraldo da Cunha, no "Índice do Vocabulário do Português Medieval" (Rio de Janeiro, 1986 ss.). Encontramos já no século XV (ou antes) quase todas estas palavras escritas como em Ricci/Ruggieri. Quem quer que redigiu a coluna com as palavras portuguesas em Ricci/Ruggieri, usou de uma grafia conservadora. E como não escreveu da mesma maneira que Cardoso, pensamos que esta lista de palavras lhe foi ditada. As variantes com as quais reproduz o s surdo se - s, ç- não podem ser reflexo da pronúncia. Até se enganou a escrever, em vez de Afervorarse s. darse pressa (Cardoso) Afervorrase darse preço.

Terminamos aqui esta breve apresentação do primeiro dicionário bilingue português com uma língua moderna, não sem exprimir o nosso respeito para com o trabalho que realizaram os jesuítas no Oriente.

NOTAS

〈HZ1〉 Dieter Messner, Dicionário dos dicionários portugueses, Salzburg: Institut für Romanistik 1994ss. vol. 1-7 (ABA- ALV), vol. 45 (U).

〈HZ2〉 Dieter Messner, Sobre dicionários portugueses antigos: uma inventariação, in: Lusorama 28/1995.

〈HZ3〉 Telmo Verdelho, Portugiesisch: Lexikographie, in: Lexikon der Romanistischen Linguistik, vol. VI, 2, Tübingen: Niemeyer 1994.

〈HZ4〉 David Lopes, A Expansão da Língua Portuguesa no Oriente durante os séculos XVI, XVII e XVIII, Barcelos: Portugalense Editora 1969 (2a. ed. por Luís de Mattos).

〈HZ5〉 João de Deus ramos, Os dicionários luso-sínicos, relance histórico-bibliográfico, in: Revista de Cultura de Macau 16/1988, 42-47.

* Professor de Filologia Românica na Universitat Salzburg (Universidade de Salsburgo), Áustria. Director do Departamento de Espanhol e Português do Institut for Romanistik (Instituto de Línguas Românicas).

desde a p. 249
até a p.