8.ª Bienal Bi-citadina de Urbanismo/Arquitectura de Shenzhen e Hong Kong 2019 (Shenzhen) Resultados da Selecção de Propostas para a Exposição do Pavilhão de Macau

Data de Publicação: 21/11/2019
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O Instituto Cultural do Governo da RAEM (IC), em colaboração com a Associação dos Arquitectos de Macau e o Instituto de Planeamento Urbano de Macau, estão a organizar a instalação do Pavilhão de Macau na “8.ª Bienal Bi-citadina de Urbanismo/ Arquitectura de Shenzhen e Hong Kong (Shenzhen) 2019” (adiante designada por “Bienal Bi-citadina”), sendo já sido concluída a entrega  e selecção de propostas. O Prémio de Ouro foi atribuído ao “Escritório dos Arquitectos Planwish Lda.”, que apresentou a proposta “Gates of the City” e será responsável por projectar a Exposição do Pavilhão de Macau na Bienal Bi-citadina de Shenzhen. Foi ainda atribuído o Prémio de Prata à companhia “AETEC-MO Arquitectura e Engenharia Limitada”, pela proposta “Macau Links Through the Future” e o Prémio de Bronze à companhia “URBAN PRACTICE - Architecture, Urban Planning and Design Ltd.”, pela proposta “Macau Catalyst - Towards a Synergetic Greater Bay”.

Esta edição da Bienal Bi-citadina é dedicada ao tema “Interacções Urbanas” e terá lugar na Estação Ferroviária de Futian (Futian Railway Station) e áreas circundantes de Shenzhen, sendo inspirada na crescente interconexão global e integração regional, e tendo como pano de fundo a análise sobre o fenómeno de interacção e aproximação de laços comuns entre as cidades, entre as cidades e as pessoas, bem como entre as pessoas entre si, nomeadamente no contexto da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, procurando-se também aprofundar as novas relações culturais que poderão eventualmente surgir entre o significado patrimonial do “Centro Histórico de Macau”, classificado como património mundial, e outras cidades da Região da Grande Baía. As propostas recebidas foram todas de grande qualidade, originais, informativas e criativas, estando em sintonia com o tema desta edição da "Bienal Bi-citadina" e revelando em pleno a qualidade conceptual de cada um  dos participantes de Macau.

O trabalho de análise e selecção de propostas coube a um júri composto por cinco especialistas e académicos de Shenzhen e Macau, incluindo o Chefe do Gabinete do Comité Organizador da Bienal Bi-citadina de Urbanismo/ Arquitectura de Shenzhen e Hong Kong (Shenzhen) e Centro Artístico Público de Shenzhen, Chen Zhen; o Vice-Presidente da Associação dos Arquitectos de Macau, Ho Pui Kei; a Vice-Presidente de Instituto de Planeamento Urbano de Macau, Yang Jing; o Membro da Associação dos Arquitectos de Macau, Arquitecto Bruno Soares e a Vice-Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man. A análise e selecção foram feitas de acordo com critérios pré-definidos, nomeadamente, a adequação ao tema da Bienal; a capacidade de inovação, incluindo espírito crítico e espírito inovador na forma de expor a arquitectura, o design e o desenvolvimento urbano de Macau, bem como ao nível da concepção espacial e do programa da exposição; viabilidade e operacionalidade do projecto; experiência, conhecimentos específicos, contactos a nível internacional, capacidade de gestão e responsabilidade do curador; Concepção e planeamento do espaço expositivo; e qualidade e representatividade dos artigos propostos para fazerem parte do espólio da exposição.

A 1.ª Bienal de Urbanismo e Arquitectura foi organizada em Shenzhen no ano de 2005, sendo Hong Kong convidado a participar e a colaborar na mesma desde 2007. Este evento tornou-se então numa “Bienal Bi-citadina” alternada entre estas duas cidades. Este evento é actualmente a única bienal a nível mundial dedicada exclusivamente à temática da cidade. Até à data, foram realizadas sete edições da "Bienal Bi-citadina", alternando-se a sua realização entre Shenzhen e Hong Kong. Macau foi convidada para participar em quatro edições consecutivas, nomeadamente 2013, 2015, 2017 e 2019, obtendo resultados muito positivos e uma experiência significativa, apelando igualmente a um maior interesse e participação por parte dos residentes locais neste tipo de eventos internacionais, particularmente no que diz respeito aos que são realizados no Interior da China e que pela sua qualidade merecem ser promovidos numa escala mais abrangente e com um envolvimento mais directo também da população local.