O 33.º Festival de Artes de Macau (FAM), organizado pelo Instituto Cultural, encerrou recentemente, tendo apresentado 18 espectáculos e uma exposição artística, juntamente com o programa Festival Extra, num total de mais de 100 actividades, permitindo que a arte se espalhasse por toda a cidade.
Esta edição do FAM teve novamente uma ampla divulgação junto da Zona da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau. Além dos anúncios publicados online em órgãos de comunicação social e por críticos de arte da região, o FAM também recorreu a entrevistas e reportagens especiais, com vista a potenciar a popularidade do Festival e a trazer mais espectadores até Macau, para participarem em actividades artísticas e culturais. Durante esta edição, vários representantes de meios de comunicação social e críticos de arte, provenientes da Zona da Grande Baía, deslocaram-se a Macau para fazer a cobertura do evento. Em particular, a Rádio da Zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau do Grupo de Média da China (CMG, sigla em inglês), tendo adoptado uma cobertura aprofundada, produziu um programa especial “Bravo! A Zona da Grande Baía - Percorrendo os Bairros de Macau através da Arte”, com a duração de duas horas. Os apresentadores do programa passearam pelos bairros e entrevistaram vários grupos que apresentavam espectáculos no FAM, de modo a promover a cidade de Macau através de uma integração da cultura e do turismo. O programa foi transmitido nas contas oficiais da Rádio da Zona da Grande Baía nas plataformas WeChat e Weibo, na aplicação móvel do CMG e nas plataformas de novos media do Jornal Ou Mun e da TDM - Teledifusão de Macau, S.A.. O FAM procura aproveitar as vantagens únicas de Macau, nomeadamente, os seus ricos recursos culturais, para criar mais plataformas de intercâmbio e contribuir para o desenvolvimento de uma baía cultural.
O FAM também procedeu à promoção e à venda de bilhetes em instituições de ensino superior e operadoras de estâncias turísticas integradas, com vista a alargar o leque de público do evento. Por outro lado, foram ainda apresentadas várias actividades no âmbito do Festival Extra, incluindo sessões “Conheça o Artista”, uma visita aos bastidores, conversas tertúlias, workshops, uma exposição e projecções de espectáculos internacionais, as quais foram acolhidas com agrado, enriquecendo a vida cultural da população e fortalecendo a atmosfera cultural na comunidade. O organizador do FAM também trabalhou com a diversificação das abordagens promocionais do evento, através de plataformas electrónicas e de novos media, tendo, por exemplo, promovido dois jogos temáticos nessas plataformas de novos meios de comunicação, atraindo mais de mil participantes.
A presente edição do FAM foi dedicada ao tema “A Longa Viagem Artística”, visando encorajar o público a viver com a arte e a considerá-la como uma fonte de entusiasmo e de energia. O FAM tem aderido ao princípio de apoiar as produções locais e também tem vindo a introduzir mais programas de alta qualidade, a fim de alargar a sua influência internacional. Este ano, metade dos programas foi apresentada pelos residentes locais, possibilitando às companhias artísticas locais enveredarem por um caminho de profissionalização e terem uma comunicação mais ampla com artistas e companhias artísticas do exterior. A exposição de artes visuais “Fang Lijun: A Luz Poeirenta” estará patente até ao dia 11 de Junho. Os residentes são bem-vindos a esta exposição de que poderão desfrutar no Museu de Arte de Macau.
O 33.º FAM teve o forte apoio da Direcção dos Serviços do Turismo, da TDM - Teledifusão de Macau, S.A., da Air Macau e da MGM China. Para ter uma divulgação e promoção amplas, o FAM contou ainda com a parceria de várias entidades bancárias, de gestão de cartões de crédito e de comunicação social. No futuro, o Instituto Cultural irá continuar a estabelecer pontes de ligação destinadas ao intercâmbio entre diferentes regiões e envidar esforços para a integração profunda de vários sectores, como o sector de cultura e do turismo, através dos eventos e festivais artísticos e culturais com características singulares, aproveitando desta forma a cultura para promover a diversificação adequada da economia de Macau.