Este artigo foca a importância da hermenêutica e da simbólica quer em Paul Ricoeur, quer em Camilo Pessanha e como este último, poeta-filósofo, pensou e sentiu a sua poesia a partir do símbolo, encarnando este, uma forma de vida. Aponta-se para a dupla função simbólica e como esta é constitutiva da personalidade do sujeito. Revela Camilo Pessanha como um construtor de pontes, um educador épico-ético que cruza o Ocidente com o Oriente na sua poesia cromática.