Álbum

THOMAS WATSON(1815-1860)

Thomas Watson chega a Macau, vindo da Escócia, em 1845 [...].

Para além da pintura, ficou conhecido como o médico que cuidou de George Chinnery, de quem foi aluno e amigo. Chegado a Macau com 30 anos de idade, o seu objectivo era exercer medicina e por aqui viver. Quando partiu para Hong Kong, em 1856, deixava para trás alguns dos anos mais felizes da sua vida no Extremo Oriente.

As suas aguarelas e desenhos a tinta e a lápis de lugares e edifícios de Macau há muito desaparecidos e, sobretudo, de vistas do terraço da sua casa na Praia Grande, atestam uma vida de serena felicidade, durante a década de 1850, pelo menos a partir do momento em que o artista ultrapassou as preocupações financeiras, os problemas causados pela sua frágil saúde e as saudades da sua terra natal.

Estilisticamente, os seus desenhos revelam uma forte influência de Chinnery. Presume-se que a amizade entre ambos deve ter durado cerca de sete anos, desde a sua chegada a Macau até à morte de Chinnery, em 1852. No entanto, Watson não era um mero imitador e desenvolveu o seu próprio estilo, embora sem nunca atingir a perfeição do seu mestre.

"Pavilhão do Templo da Barra". Lápis, aguarela, pena e tinta castanha sobre papel azul, 24,3 x 34,1 cm.

"Igreja da Penha". Lápis sobre papel, c. 1840, 13,4 x 19,4 cm.

"Praia Grande". Lápis, pena e tinta castanha sobre papel, 18 x 30 cm.

"Caminho de Entrada no Templo da Barra". Lápis sobre papel, 18,6 x 26,6 cm.

"Forte Franciscano e Fortaleza da Guia". Lápis, pena e tinta sobre papel, 19,8 x 27,7 cm.

"Convento e Fortaleza de S. Francisco". Lápis e cores sobre papel, 14,5 x 25 cm.

"Porto Interior", Lápis, pena e tinta castanha sobre papel, 17,3 x 25,2 cm

desde a p. 193
até a p.