Lobo juntou-se à banda “Focus” no início dos anos 90 e começou a fazer parte da música de Macau. Mais tarde formou a banda “Dongfonghong” com Chi Ta (actual líder do LAVY), Hin, Joaquim e Fi (actual baterista do Forget the G). O estilo evoluiu do pós-grunge americano para o rock britânico. A banda terminou em 1998 e Lobo e um grupo de amigos com os mesmos gostos musicais formaram a lendária banda local – “Dr.”.
A aparição do “Dr.” teve um grande impacto na cena das bandas de Macau daquela altura porque foi a primeira banda local a combinar música electrónica, hip-hop e rock e foi também o primeiro grupo do mundo a combinar rap Cantonês com ritmo de drum & bass. A sua música não desempenhou apenas um papel revolucionário no círculo musical de Macau, mas também inspirou a geração mais jovem de músicos a começarem a fazer a sua própria música electrónica.
Desde meados da década de 1990 que Lobo começou a produzir música electrónica. Em 2000, tornou-se no "no.69" e lançou o álbum “P.1C <1st term>”. O álbum também foi seleccionado pela revista de música de Hong Kong – “MCB” como um dos melhores 20 álbuns do ano na China, Hong Kong e Taiwan.
Com a entrada no século XX, Lobo não só mergulhou no trabalho de músico, como também se estabeleceu como a única marca indie de Macau – “4daz-le”. A editora lançou mais de vinte discos. A maioria dos álbuns é lançada em importantes lojas de discos, como a “Tower Records” no Japão. Em 2012, juntou- se ao "Evade" e tornou- se no músico convidado da banda e actuou com a banda em Guangzhou, Hong Kong, Osaka, Kyoto e outros lugares.
Em 2017, Lobo e seis outros músicos locais formaram o primeiro grupo de música étnica de Macau “Asura”. Os instrumentos musicais tocados pelos membros da banda incluem a trompa indígena australiana Didgeridoo, o pandeiro africano Djembe, o sino de areia africano Asalato e a música de percussão Handpan que surgiu na Europa nos últimos anos.