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História:

Segundo os arqueólogos, Macau já era habitada no Período Neolítico, há 6.000 anos. Durante a dinastia Qin (248- 206 A.C.), Macau pertencia ao condado de Panyu, na prefeitura de Nanhai. Mais tarde, já na dinastia Jin (265- 420), passou a fazer parte do condado de Dongguan. Durante a dinastia Sui (581- 618), voltou a ficar sob a administração do condado Nanhai e voltou novamente à jurisdição do condado de Dongguan durante a dinastia Tang (618- 907). Em 1152, no período Song do Sul, durante o reinado do imperador Shao Xing, o governo de Guangdong uniu as ilhas dos condados de Nanhai, Panyu, Xinhui e Dongguan para formar o condado de Xiangshan e Macau passou a fazer parte deste.
Em 1535, as autoridades de Guangdong transferiram o departamento de tributação de comércio com o estrangeiro para Macau e autorizaram os navios mercantes estrangeiros a ancorar em Macau, o que deu origem ao desenvolvimento do comércio entre a China e os países ocidentais. Em 1554, o governo Ming autorizou os portugueses a negociar com a China em Langbai e Haojing, o que facilitou a influência de Portugal em Macau nos quatro séculos seguintes. Numa tentativa de ocupar Macau e a transformar numa colónia, Portugal encetou uma série de invasões depois da Guerra do Ópio. Em 1887, foi assinado o “Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português”, com 54 artigos, entre o representante da China, Sun Xuwen, e o representante de Portugal, Tomás de Sousa Rosa, confirmando a governação de Macau por Portugal.
Com a melhoria das relações entre a China e Portugal no último quartel do século XX, a questão do retorno de Macau à pátria foi agendada entre os dois países. Quando estes estabeleceram relações diplomáticas oficiais em 8 de Fevereiro de 1979, os dois governos acordaram que Macau era parte integrante da China, embora provisoriamente sob administração portuguesa. A questão foi resolvida através de negociações amigáveis e, em Abril de 1987, foi assinada em Beijing a Declaração Conjunta Sino-Portuguesa, que marcou a data de transferência da soberania para 20 de Dezembro de 1999.
As celebrações, a nível nacional, do 20 de Dezembro de 1999 marcaram o momento histórico em que Macau regressou oficialmente à pátria. Com a sua economia em rápido crescimento após a reunificação, Macau, tal como uma flor de lótus viçosa, desenvolve-se rumo à prosperidade e a um futuro brilhante.