“Pavilhão de Macau” regressa à Feira do Livro de Hong Kong pelo sétimo ano consecutivo

A Fundação Macau e o Instituto Cultural (IC) voltam a cooperar pelo sétimo ano consecutivo para levar o “Pavilhão de Macau” à “Feira do Livro de Hong Kong 2017”, organizando no qual ainda uma exposição conjunta com o Instituto Politécnico de Macau e a livraria Plaza Cultural Macau, Lda.. A fim de promover a diversificada cultural editorial de Macau, as entidades organizadoras irão exibir excelentes livros de entidades locais do sector editorial incluindo da Associação dos Escritores de Macau, Associação de Estória em Macau, Associação Cultura Nova Geração, Associação dos Estudantes do Instituto Aberto da Universidade da Ásia Oriental de Macau, Hall de Cultura, Associação Seong Ká Môk Ngai de Macau, Armazém do Boi, Macao Theatre Culture Institute, companhia Step Out de Macau, Associação de Arte e Cultura-Comuna de Pedra, Associação de Representação Teatral “Hiu Koc” e Blue Blue Sky Arts Association, entre outros.

A Feira do Livro de Hong Kong é uma das maiores da Ásia e entra este ano na sua 28.ª edição; no ano passado, a Feira atraiu um total de cerca 1,02 milhões de visitantes, quebrando os recordes dos anos anteriores. Este ano a Feira tem lugar entre 19 e 25 de Julho no Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong. O “Pavilhão de Macau”, localizado na secção IE-A20, dispõe mais de 800 publicações de Macau, e espera usar a plataforma da Feira do Livro de Hong Kong para apresentar aos leitores da região vizinha e de todo o mundo a cultura única de Macau bem como promover todo o tipo de publicações.

Na cerimónia de inauguração da Feira, que teve lugar a 19 de Julho, pelas 15:00 horas, no Grande Hall do 3.º andar do Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, o IC realizou uma palestra de apresentação do novo livro O Grande Médico – Sun Yat-sen e Família em Macau, contando como orador convidado o Prof. Mo Shixiang, professor do Departamento de História da Universidade Shue Yan de Hong Kong. No ano passado, a fim de assinalar os 150 anos do nascimento de Sun Yat-sen, o IC lançou o livro O Grande Médico – Sun Yat-sen e Família em Macau, da autoria do Prof. Mo Shixiang, em reconhecimento do percurso do revolucionário “de médico a salvador do país”. Macau foi a porta de passagem de um jovem Sun Yat-sen da sua terra natal para o mundo e o ponto de partida da transição de Sun Yat-sen de médico a salvador do país.

Além disso, a Fundação Macau organiza, no dia 24 de Julho, pelas 12:30 horas, no Grande Hall do 3.º andar do Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, uma sessão de apresentação do novo livro A Associação de Piedade e de Beneficência Kong Tac-Lam da série“Colecção de Conhecimentos de Macau”. A Associação de Piedade e de Beneficência Kong Tac-Lam, sita na Rua de S. José, em Macau, estabeleceu a primeira escola budista feminina de Hong Kong, Macau e Taiwan durante o período da República da China, tornando-se na altura numa importante plataforma para a actividade de intelectuais, tendo por isso espalhado até Macau a fazenda do budismo os “Manuscritos em Folha de Palmeira”, os quais foram inscritos em 2016, em conjunto com outros documentos budistas, na Programa Memória do Mundo da UNESCO. A trajectória de desenvolvimento da Associação de Piedade e de Beneficência Kong Tac-Lam reflecte precisamente as características de Macau, cultivando um espírito humanista num contexto geográfico e histórico únicos.

A Fundação Macau e o IC dedicam-se activamente à promoção das publicações de Macau. Para além de participarem na Feira do Livro de Hong Kong, as duas entidades têm igualmente vindo a participar há vários anos na Feira do Livro de Taipé. De modo a permitir aos leitores do Interior da China ficarem a compreender aprofundadamente a cultura de Macau através de publicações, bem como dar a conhecer o desenvolvimento da indústria editorial de Macau, a Fundação Macau e o IC deram mãos para participar, entre 31 de Maio e 3 de Junho, na 27.ª Feira Nacional do Livro, realizada na cidade de Langfang, província de Hebei, conhecida como uma “via entre Pequim e Tianjing e um caminho em redor do mar Bohai”, tendo aí instalado um “Pavilhão de Macau”. Este atraiu o interesse de leitores locais e de entidades expositoras de outras cidades e testemunhou um fluxo constante de visitantes, os quais puderam adquirir conhecimentos sobre a fusão cultural entre a China e o Ocidente de Macau através dos volumes expostos.